Foto posada de seis embaixadores do Programa de Estágio 2023. Da esquerda para a direita a foto é composta por uma jovem mulher parda com cabelo médio encaracolado, vestindo uma blusa creme com um casaco azul. Ao seu lado está uma mulher jovem branco com um cabelo longo e liso. Ela veste uma blusa branca com uma jaqueta roxa. Acima está uma mulher negra com cabelo longo encaracolado vestindo uma blusa rosa. Do lado está um homem pardo com cabelo castanho raspado e com barba rala, usando óculos e uma blusa azul jeans. Abaixo está uma mulher negra retinta, usando óculos e brincos de argola, com cabelos longos trançados. Ela usa uma blusa vinho e uma calça creme. Na ponta direita está um homem branco e loiro, com barba e vestindo uma blusa rosa clara. Todos estão sorrindo e atrás está uma parede de tijolos laranjas com quadros e decorações.
#Chega Junto para a nossa transformação
Programa Estágio Unilever 2023
Programa Estágio Unilever 2023

Somos a Unilever, uma gigante global,
conheça algumas das nossas marcas icônicas.

Vídeo oficial do Programa de Estágio 2023:

Conheça histórias inspiradoras de talentos que constroem um mundo melhor todos os dias:

Assista a Live completa sobre o Programa de Estágio 2023 e tire todas as suas dúvidas

Um quadro dividido em quatro partes. Na primeira parte está uma mulher negra retinta de óculos, brinco e cabelo longo trançado. Ela usa uma blusa vinho. Atrás está um fundo azul com grafismo rosa claro. Ao lado direito está uma mulher parda, com cabelos escuros cacheados, usando uma blusa azul. Ela está num fundo rosa com grafismo verde. Abaixo está um fundo azul com a hashtag #ChegaJunto. Ao lado esquerdo para fechar o quadro está um homem pardo com cabelo castanho curto, com uma camisa azul jeans, usando um óculos de proteção e segura uma prancheta.
Um quadro dividido em quatro partes. Na primeira parte está uma mulher negra retinta de óculos, brinco e cabelo longo trançado. Ela usa uma blusa vinho. Atrás está um fundo azul com grafismo rosa claro. Ao lado direito está uma mulher parda, com cabelos escuros cacheados, usando uma blusa azul. Ela está num fundo rosa com grafismo verde. Abaixo está um fundo azul com a hashtag #ChegaJunto. Ao lado esquerdo para fechar o quadro está um homem pardo com cabelo castanho curto, com uma camisa azul jeans, usando um óculos de proteção e segura uma prancheta.
Um quadro dividido em quatro partes. Na primeira parte está uma mulher negra retinta de óculos, brinco e cabelo longo trançado. Ela usa uma blusa vinho. Atrás está um fundo azul com grafismo rosa claro. Ao lado direito está uma mulher parda, com cabelos escuros cacheados, usando uma blusa azul. Ela está num fundo rosa com grafismo verde. Abaixo está um fundo azul com a hashtag #ChegaJunto. Ao lado esquerdo para fechar o quadro está um homem pardo com cabelo castanho curto, com uma camisa azul jeans, usando um óculos de proteção e segura uma prancheta.
Fundo Unilever
0 %
de efetivação
no Programa
Sobre

Junte-se a nós em nossa jornada de transformação 💙

O mundo parou e nos trouxe para dentro. Não só para dentro de casa, mas para dentro de nós mesmos. Buscamos ressignificar a conexão, entendendo nossas diferenças e a nossa potência. Hoje, aprendemos que a diversidade não é somente sobre ser diferente, mas como a soma das nossas diferenças transforma o mundo.


Assim como pontes, o futuro se constrói com dois pontos de partida e se encontram na intersecção. Buscamos pessoas e jornadas individuais com um propósito em comum. Precisamos conectar as bolhas e transformá-las em um grande movimento de impacto positivo. Mais que Unilovers, precisamos ser coletivo. Muito mais que propositivo, o mundo é colaborativo. 

Se você também acredita nisso e é uma pessoa que busca crescer e somar ao lado de gente que inspira e tem a intenção de gerar impacto positivo para os negócios e o mundo, o processo seletivo do Programa de Estágio Unilever 2023 está à sua espera.

#ChegaJunto para fazer e acontecer com a gente. Inscreva-se ainda hoje.

Na Unilever, nós acreditamos e investimos na agenda de Jovens Talentos

Aqui, o estágio é considerado um período de desenvolvimento coletivo, impactando a jornada das nossas pessoas estagiárias e dos nossos negócios. O resultado: uma taxa de efetivação de 55%. O número corresponde ao dobro da média praticada pelo mercado*. O nosso comprometimento com o seu desenvolvimento e a sua trilha de carreira são comprovados pelos nossos números, mas também pelas nossas pessoas.

*Dados do Estudo Estágio da Carreira Muller.

💡Carreira
& Empregabilidade

Inscreva-se e tenha acesso à plataforma de aceleração de carreiras, desenvolvida em parceria com a C-MOV, com treinamentos e dicas poderosas. Na plataforma, você terá a oportunidade de descobrir o seu perfil de carreira, identificar suas fortalezas e desenvolver competências relevantes para você brilhar em nosso processo seletivo e no mundo do trabalho.

Garanta o acesso à plataforma após a confirmação da inscrição ✅

🚀 E, por que ser uma pessoa estagiária na Unilever?

O Programa de Estágio da Unilever Brasil tem até dois (2) anos de duração. Você vivenciará uma trilha de desenvolvimento robusta com mais de 90 horas de conteúdo relevante e diferenciado para alavancar sua carreira

Temos uma política e estratégia de bem-estar. Além disso, nossa agenda de Equidade, Diversidade e Inclusão (ED&I) conta com centenas de #Fazedores , como chamamos as pessoas que compõem os grupos de afinidades – Afrolever, ProUd, UniPCDs, WomenUp e Unimen – e as pessoas que lideram iniciativas relacionadas ao tema em todas as áreas e localidades da organização. Pessoas que utilizam seu tempo nas causas que acreditam.

Por meio de uma trilha relevante de desenvolvimento com projetos robustos e a possibilidade de conexão com times em todo o mundo. Tudo isso, acompanhado de pessoas gestoras para apoiar a jornada e o desafio de elaborar um projeto de estágio que impactará a companhia como um todo. Um programa ancorado na potência da interseccionalidade e das múltiplas trajetórias e identidades sociais. 

Você vai trabalhar com inovações, grandes e pequenas, que vão contribuir para o nosso negócio prosperar e crescer. Você vai aprender com colegas, nossa liderança que será muito além de pessoas gestoras, mas mentores que vão te ajudar a alavancar sua carreira.

O mundo do trabalho mudou. 

O nosso presente e futuro são híbridUs 💙

Nosso modelo de trabalho híbrido, o híbridUs, reúne o melhor do remoto e do presencial. Oferecemos às nossas pessoas, habilitadas ao modelo híbrido, uma experiência que preza pelo bem-estar, colaboração, flexibilidade e entregas relevantes para o negócio.

Acreditamos que híbridUs não é somente um novo sistema de trabalho, é um convite para continuar exercendo o propósito de fazer mais pelo bem do nossas pessoas, planeta e a sociedade.

Assista ao vídeo de híbridUs  e conheça os princípios do novo modelo de trabalho da Unilever Brasil.

Nossa taxa de efetivação de pessoas estagiárias é de 55% – taxa superior ao praticado no mercado. Média mercado: 20%, segundo dados do Estudo Estágio da Carreira Muller.

Que tal, agarrar a chance de ter essa experiência e ainda agregar valor ao seu currículo profissional aprendendo muito em uma empresa global? Junte-se a nós para fazer parte do movimento de transformação para gerar impacto positivo nos negócios da companhia e para o mundo.

Com a nossa plataforma Flex Experiences você terá a oportunidade de experimentar vivências profissionais em projetos de todo o mundo. A plataforma combina oportunidades de trabalho flexíveis, internas, com uma tecnologia poderosa de Inteligência Artificial (IA) para guiar as escolhas profissionais que serão ideais para você.

Mulher negra, com blusa rosa, fundo azul com elemento rosa.

🔎 O que é necessário para #Chegarjunto

🔎 O que é necessário para #Chegarjunto

Localização

Estar em uma das cidades com vagas disponíveis

Formação

Bacharelado, Tecnólogo e Licenciatura.

Ano de formatura

Dez de 2023 a Dez 2024

Carga horária

Disponibilidade para estagiar 30 horas semanais**

Cursos

Todos os cursos — ⚠️ não temos restrição de cursos #ChegaJunto 💙

Idioma

Não é obrigatório o inglês e não está presente em nenhuma das etapas do processo seletivo.

*Para os cursos tecnólogos, as pessoas candidatas podem participar do programa a partir do 2º semestre.


**Seis horas por dia, cinco vezes na semana e dentro do horário comercial (entre 8h às 19h). Não há compensação de horas.

📌 Etapas do
processo seletivo

📌 Etapas do processo seletivo

Inscrição

5 a 30 de setembro

Avaliações Online

1ª quinzena de setembro a 1º quinzena de outubro

Jogo Online

2ª e 3ª semana de outubro

Entrevistas Finais

2ª quinzena de outubro a 1ª quinzena de novembro

Notícia da Aprovação & Feedback

1ª quinzena de novembro

Processo Admissão

2ª quinzena de novembro a dezembro

Início na
Unilever

fevereiro de 2023

A jornada da pessoa candidata no processo seletivo do Programa de Estágio 2023 é marcada por experiências de desenvolvimento. Garantimos a inclusão das pessoas com deficiência em todas as fases da seleção: da inscrição ao dia a dia de trabalho, passando pelas fases de contratação e onboarding. Somos pioneiros na oferta de um Programa inclusivo a todes, todas e todos.

Durante o processo seletivo, você experimentará uma metodologia conhecida como “currículo oculto”, uma nova forma de identificar habilidades e competências das pessoas candidatas. Para além do histórico profissional e dos atributos técnicos, buscamos conhecer as histórias e as diferentes experiências que o talento já vivenciou.

O inglês não é obrigatório e não estará presente em nenhuma das etapas do processo seletivo. Além disso, ao longo da jornada, você conhecerá mais sobre os negócios, marcas, além de uma imersão na cultura Unilever. A nossa abordagem é mais um símbolo da construção de uma organização mais inclusiva.

📌 Local
das vagas

📌 Local
das vagas

💰 Recompensas

💰 Recompensas

Bolsa auxílio
competitiva

Convênio
médico

Convênio odontológico

Vale refeição ou restaurante no local

Vale
transporte

Fretado para fábricas, Ultra e R&D Valinhos

Seguro
de vida

Lojinha com desconto em produtos da Unilever

Disponível para algumas localidades

Gympass

O plano verão vai finalmente sair do papel 💪😎

Programa Crescer

Suporte jurídico, financeiro, social e psicológico

Acesso a plataforma de aprendizagem contínua

Degreed, Udemy e Linkedin

Vale natal

Desenvolvimento

Mais de 90 horas de conteúdo relevante e diferenciado para alavancar sua carreira

Plataforma de ensino de língua estrangeira

Busuu, plataforma de aprendizagem com mais de 12 idiomas disponíveis

📌 Áreas disponíveis para atuação

📌 Áreas disponíveis
para atuação

Podcast

Está a fim de descobrir todos os detalhes sobre o nosso Programa de Estágio e conhecer histórias inspiradoras de talentos que estão construindo um mundo melhor com a gente? Chegou o seu momento! Cada episódio apresentará um tema relevante para a jornada das nossas pessoas estagiárias na Unilever. #ChegaJunto e acompanhe essa temporada incrível. 

ABERTURA

00:08 

[Caique Bessa] Oi, eu sou Caique Bessa, consultor da experiência da pessoa candidata aqui na Matchbox e essa é a primeira edição especial do MatchCast para a Unilever. 

O que torna o programa de estágio da Unilever especial? Porque ele pode ser o programa certo para você? Para responder a essas e a outras perguntas, convidamos três Unilovers mais do que especiais. Larissa Vieira, Paloma Santos e Lamis Naboulssi. 

Continue com a gente! O papo vai ser incrível. 

00:44

[Ana Paula Franzoti]  Olá Juventudes do Brasil, eu sou Ana Paula Franzoti, diretora de Desenvolvimento Organizacional e Cultura da Unilever Brasil e será um prazer estar com vocês nessa temporada para falar sobre a nossa jornada na agenda de jovens talentos da empresa que está em 100% dos lares brasileiros por meio das nossas marcas, como Omo, Rexona, Kibon e tantas outras mais. 

Nosso programa de estágio “Chega Junto para a nossa transformação” é mais que uma porta de entrada para uma das maiores multinacionais do mundo, também é um convite: chega junto para fazer e acontecer, chega junto, para crescer com a gente, e mais do que isso, é uma grande oportunidade para que pessoas de diferentes vivências sejam brilhantes juntos, juntas e juntes, iniciando a sua trilha de carreira e se tornando profissionais capazes de impactar positivamente o seu próprio desenvolvimento, o negócio e o mundo.

01:50

[Caique Bessa] Para contar tudo o que você precisa saber sobre o programa, convidamos Larissa Vieira, que é líder de programa de estágio. Paloma Santos, que é analista de equidade, diversidade e inclusão e Lamis Naboulssi que é estagiária de trade marketing.

Se apresentem, gente!

02:11

[Lamis Naboulssi] Boa tarde, pessoal, meu nome é Lamis Naboulssi, eu tenho 20 anos, sou uma mulher cis, branca, de cabelos compridos, sou da zona sul de São Paulo. Atualmente, eu sou estagiária de trade marketing em home care e estudante de Administração.

02:29

[Paloma Santos] Olá pessoal, aqui é a Paloma. É um prazer estar dividindo um pouco da minha experiência e percepções com vocês. Sobre minha audiodescrição, eu sou uma mulher negra, de cabelos curtos e ondulados e uso óculos. Contando um pouco mais sobre mim, sou uma mulher LGBTQIA+, estudo psicologia, me interesso por temas sociais e gosto bastante de pessoas, por isso que escolhi me envolver com esses temas no mundo do trabalho. 

02:52

[Larissa Vieira] Oi, pessoal, aqui é a Larissa Vieira, eu sou líder do programa de estágio da Unilever Brasil. Eu sou uma mulher negra de 25 anos, eu estou com os cabelos trançados e eu sou uma mulher cis. Eu entrei na Unilever em 2019 como estagiária de RH e agora eu tenho a honra de liderar o nosso programa de estágio e também faço parte do time de aprendizagem da companhia.

03:18

[Caique Bessa] Perfeito, meninas! Muito obrigado por estarem aqui hoje, por aceitarem o convite para compartilhar um pouco com a gente do conhecimento de vocês, do dia a dia e mais ainda sobre porquê estagiar e porquê estagiar na Unilever. 

Pensando nisso, vamos começar aqui o nosso bate papo então. Muito se fala sobre a importância do programa para a carreira das pessoas estagiárias, mas qual é a importância desse programa para a Unilever enquanto negócio? 

03:50

[Paloma Santos] Eu costumo partir do fato de que a Unilever é uma empresa global e, quando se trata de Brasil, é uma empresa que está em grande parte dos lares brasileiros. Quando a gente faz um programa de estágio, que tem a diversidade como um dos pilares fundamentais, que chama todas as pessoas para chegarem junto e que, por consequência, dialoga com a sociedade, nós construímos uma Unilever que é mais conectada com os consumidores, que são as pessoas que sustentam o negócio de fato. 

Então, o programa de estágio é fundamental no que diz respeito à construção de uma Unilever enquanto companhia que tem sinergia com os consumidores e que, por conta disso, entrega produtos e serviços que fazem sentido para a sociedade e, para além disso, também é o tema de sustentação de um negócio através de pessoas e o programa de estágio forma os nossos próximos líderes, então nós estamos construindo o futuro aqui. 

04:37

[Larissa Vieira] Acho que só pra complementar a resposta da Paloma quando ela diz que a gente está nos lares brasileiros, isso é verdade, hoje a Unilever está em 100% dos lares brasileiros e a gente sabe que a juventude vai ser o futuro do planeta, das nações e essa juventude, ela tem muita potência e trazer  ela pra dentro de casa significa, para além de dar oportunidade a essa juventude é também trazer potência, cultura e inovação. Então o programa de estágio é muito importante para a Unilever, é um programa super tradicional, porque tem mais de 25 anos de programa e a gente continua investindo nele, porque, de fato, esses jovens chegam aqui para nossa casa, vocês trazem muita potência, muita cultura e inovação para o nosso negócio.

05:30

[Caique Bessa] Prefeito. Muito obrigado. Lamis, agora que já entendemos a importância do programa de estágio para o negócio da Unilever, queremos saber de você como é estagiar na companhia e o que te motivou a tornar-se estagiária. 

05:46

[Lamis Naboulssi] Bom, vamos lá. Como é estagiar na Unilever? Para mim é extremamente gratificante e incrível a experiência de trabalhar em uma empresa com tantos propósitos, que visa muito o bem-estar das pessoas. Uma empresa de proporção tão grande como essa que eu sei que acolhe a todos, que preza muito pela inclusão, então brilha muitos meus olhos saber que eu faço parte disso e eu espero continuar fazendo por um bom tempo. 

Falando um pouco o que me motivou a ser estagiária e é até muito interessante essa pergunta, porque antes de ser estagiária eu trabalhei como efetiva, seria basicamente porque o estágio em si é uma porta de entrada para o futuro, então, eu acredito que para mim, para todos, na verdade, é um fator de desenvolvimento. 

Eu vou aprender, eu vou errar, vou contribuir com a minha capacidade, vou mostrar o que eu tenho a oferecer para o meu time, para a empresa em geral. Eu tenho certeza que estagiando em uma empresa como a Unilever, o meu plano de carreira vai ser incrível e eu também procuro dar um passo de cada vez. Então eu prefiro entrar no mercado de trabalho, onde eu sei que eu posso falhar, porque eu estou aqui para aprender e melhorar a cada dia. Então é isso que mais me motivou a ser estagiária, principalmente aqui. 

06:59

[Caique Bessa] Legal, Lamis. É muito importante pra gente ter um pouco da sua visão, da sua realidade e do que você trouxe pra gente, do quão importante isso é para você e do quão importante é o trabalho que você tem desenvolvido aí dentro.Parabéns! 

Bom, meninas! E quais foram os resultados mais relevantes dos programas de estágio anteriores a esse que a gente está fazendo agora? Como foi possível observar os benefícios desses programas pras pessoas estagiárias? 

07:33

[Larissa Vieira] Bom, acho que um dos maiores resultados que a gente tem, que veio dos anos anteriores, foi a diversidade que a gente conseguiu trazer para a companhia.  Hoje, o programa de estágio é a maior porta de entrada para a diversidade na Unilever Brasil. E quando a gente fala em diversidade, está dizendo a diversidade de raça, diversidade de orientação sexual, pessoas com deficiência e diversidade socioeconômica.

Os nossos gestores, trazer esse público, esses jovens diversos para dentro de casa, fez com que a gente tivesse que mudar o negócio, tivesse que mudar a maneira como os gestores fazem gestão desses jovens. Então, os gestores tiveram o desafio de aprender sobre diversidade e sobre demografia no Brasil e a gente vem colhendo bons frutos. 

Acho que um dos frutos que a gente pode citar como exemplo aqui foi que a gente baniu do pré-requisito dos nossos programas de estágio, a obrigatoriedade do inglês, ainda que a Unilever seja uma empresa multinacional e hoje, no Brasil, a gente tem somente 5% dessa população que teve acesso a uma língua estrangeira, um segundo idioma. 

A gente entendeu que para um programa de porta de entrada, querendo alcançar a diversidade, sobretudo também a diversidade socioeconômica, a gente sabe que muitos desses jovens não tiveram a oportunidade de ter o acesso a uma língua estrangeira. 

Então, a gente bane esse pré-requisito, a gente acolhe essas pessoas, traz para dentro de casa, e dentro da Unilever, a gente tem hoje uma plataforma de ensino de línguas estrangeiras. Então a gente abraçou esse desafio, porque sim a gente tem contato com outras Unilever Global e Unilever da América Latina, mas ainda assim a gente escolheu acolher a diversidade e dar essa oportunidade de desenvolvimento de uma outra língua aqui dentro de casa para esses jovens. 

09:37

[Lamis Naboulssi] Complementando o que a Lari falou, falando como estagiária, eu acredito também que um dos resultados mais relevantes, na minha opinião, é o desenvolvimento e a efetivação após o estágio como resultado. 

Eu acredito que a meta de todos, principalmente o meu e a Unilever tem um percentual alto de efetivação após o programa, que eu acho que é um grande benefício atrelado ao programa. 

10:04

[Paloma Santos] Eu queria me conectar com a fala das meninas para fazer um complemento. Acho que os resultados de taxas de diversidade são sempre bastante animadores, como a Lari disse, e são legais de se ver, também taxa de efetivação das pessoas estagiárias. Porque é isso, né? O programa de estágio é um dos programas de porta de entrada que formam os nossos líderes, mas também vale abordar um pouco sobre a experiência relevante que as pessoas têm aqui através dos projetos de estágio, que oferece um desenvolvimento robusto durante um ou dois anos, possibilidade de fazer projetos flex em outras áreas de ter interface com pessoas de outros países, eventualmente. 

Então, acredito que um dos principais benefícios dos programas de porta de entrada, principalmente durante o estágio, é a experiência relevante que as pessoas têm aqui de desenvolvimento, não só de habilidades técnicas, mas de repertório mesmo, porque experiência, ninguém te tira, é algo que fica com a pessoa pra sempre e toca ela de algum modo. Ninguém nunca esquece do período de estágio. Dá pra ver que grande parte das pessoas que passaram pelo programa de estágio guardam ele no coração, porque foi uma experiência importante de desenvolvimento em muitos sentidos e te auxilia nos caminhos que serão traçados a partir do programa, sejam eles quais forem. 

11:14

[Caique Bessa] Maravilha! Incrível! Muito legal até vocês trazerem esses dados do quanto a diversidade acaba sendo ampliada pelo programa de estágio e o quanto isso foi pensado por vocês também ao longo desses anos também ali, com a retirada ou a escolha da retirada do inglês dentro do pré-requisito, mas trazendo ele como um desenvolvimento dentro de casa. E agora a gente quer saber qual é a importância da diversidade, da inclusão para a Unilever e de que maneira esse programa contribui para a formação de times cada vez mais diversos aí dentro.

11:56

[Larissa Vieira] Hoje o nosso programa como a Paloma bem disse, ele também forma lideranças para a Unilever. A gente tem cargos aqui dentro de gerentes, diretores e VPs que passaram pelo nosso programa de estágio. E se a gente traz a diversidade aqui realmente para dentro de casa, a gente consegue fazer uma projeção de carreira, né.

A gente tem uma meta, claro, de querer cada vez mais efetivar esses talentos aqui dentro, continuar com o que eles continuem, na verdade, trabalhando, explorando e inovando a Unilever. E eles serão o futuro dessa companhia. Serão futuros analistas, futuros coordenadores, futuros gerentes e, por que não futuros diretores e VPs também? 

A gente sabe que o programa tem potencial para formar essas pessoas, para dar base, para dar conhecimento e também para dar oportunidade para que ela se desenvolvam aqui dentro de casa. Então, a diversidade é importante, ter diversidade vinda do programa e a inclusão é porque a gente acaba seguindo o exemplo, né.

E aqui é um programa de portas de entrada. Então, porque a gente não dá de fato a oportunidade para essa diversidade para dentro de casa, já que a Unilever está em 100% dos lares brasileiros, porque a gente não consegue refletir isso aqui, dentro de casa.

Então acho que esse é o nosso desafio, na verdade é um desafio que a gente já aceitou. Desde os últimos anos, a gente vem sendo desafiado e provocado por esse desafio e a gente tem cumprido. Tem muita coisa para fazer ainda, mas através do programa a gente tem criado novos times, times mais diversos que a gente tem desafiar na Unilever. A gente tem letrado a Unilever para que, enfim, a gente reflita a verdade da nação brasileira também aqui dentro da nossa empresa. 

13:47

[Caique Bessa] Paloma gostaria de complementar?

13:52

[Paloma Santos] Sim, arrasou, Lari! Só pegando daqui, eu diria que é um tema muito importante para a Unilever, tão importante que é um dos pilares que sustentam a companhia. O ponto de partida com relação à diversidade foi há mais de dez anos, quando a Unilever já olhava para a inclusão como um propósito, mesmo em um caminho necessário para manter o negócio saudável e relevante para os consumidores, bem como a Lari disse. 

Então, em produtos, anúncios, políticas e em quadros de profissionais, enfim. É uma jornada que está sendo levada a sério até hoje, esse programa é uma das principais portas de entrada para essas pessoas de todos os perfis, o que leva a formação de time mais diversos e às nossas turmas de estágio, diversas interseccionais de hoje são um dos primeiros passos para a formação dos nossos analistas, dos nossos coordenadores e os nossos futuros líderes, a Lari já disse muito bem sobre isso. Então, esse programa é realmente um movimento que impacta positivamente na construção dos times daqui e de um futuro cada vez mais diverso. 

14:47

[Caique Bessa] Que legal, gente. Muito bom saber que isso é um compromisso mesmo, que vai muito além de ser uma meta, de ser um desejo, de ser um sonho para a empresa, mas que realmente a diversidade, a inclusão e a equidade são compromissos super importantes e que acaba sendo refletido com dados e que a gente pode ver até mesmo hoje aqui com vocês representando isso, estando à frente desses programas e dessas ações também. Bom, agora a gente quer saber quais foram as maiores contribuições das pessoas estagiárias para a Unilever até então.

Então, falando um pouco mais de projetos, de ações mesmo que essas pessoas participaram e que até elas possam ter tomado a frente.E quais são as expectativas de vocês para as pessoas que serão selecionadas através desse programa? 

15:46

[Paloma Santos] As pessoas estagiárias, elas impactam positivamente a companhia como um todo, porque o estagiário toca projetos relevantes de fato para a companhia por aqui. Então, acho que a Lari pode falar melhor do que eu sobre esse assunto, mas temos pessoas estagiárias que criaram produtos, que tocaram campanhas, que tocaram pessoas. 

Eu, durante o meu período de estágio, eu tive a oportunidade de tocar um programa de desenvolvimento para mais de 200 pessoas de todos os níveis hierárquicos, desde estagiários, participaram do programa que eu toquei, até vice-presidentes. 

Então, aqui as pessoas estagiárias são levadas a sério e elas podem impactar a companhia toda. Então, a minha expectativa sobre as pessoas selecionadas são as melhores possíveis. Eu espero inovação, espero impacto, espero potência, crescimento, desenvolvimento. Espero tudo de melhor e mais relevante, como os outros programas mostraram que pode ser.

16:38

[Larissa Vieira] Aqui na Unilever, eu costumo dizer que o estagiário não vai ficar responsável por tirar xerox, mas a gente tem uma jornada de desenvolvimento muito interessante e também muito intensa. Então, a gente tem estagiários de fato contribuindo para a evolução e para a inovação do negócio. A Paloma citou o exemplo dela, que liderou esse programa com pessoas de diversos cargos e diversos níveis na companhia. 

Eu tenho o exemplo de mais três estagiários, exemplo da nossa estagiária de RH Alanne, que hoje ela é trainee na companhia e ela cuidou e liderou o programa de jovem aprendiz da Unilever. A gente tem também o Victor Delnero, que foi estagiário da marca Rexona, ele liderou todo o projeto social, que era um projeto global e veio para o Brasil chamado “Rexona, quebrando barreiras” e tem parceria com 15 instituições, ele liderou o projeto do começo ao fim, quando era estagiário ainda.

E a gente tem também o exemplo do Lucas Dias, que foi um estagiário da marca Omo e ele lançou um Omo específico, Omo lavanda para o Nordeste, para a região do Nordeste, fez uma pesquisa de mercado e entendeu que seria interessante. Então a gente tem aí estagiários mesmo, contribuindo para a evolução, para a inovação do nosso negócio. 

18:09

[Caique Bessa] Perfeito! Que incrível saber que o estagiário não está só pra tomar cafezinho.

Existe um objetivo e na realidade muito incrível. Que projetos maravilhosos! 

Então agora a gente tem exemplos reais da companhia de pessoas que, enquanto estagiárias, estiveram à frente de ações e até mesmo criações de produtos, como é o caso desse Omo. Bacana, muito interessante, muito obrigado meninas.

Agora a gente vai para nossa última pergunta. Quais são os diferenciais do programa de estágio Unilever? 

18:47

[Lamis Naboulssi] Bom, eu acredito que todos nós deveríamos nos desenvolver sempre, estudar todos os dias, trilhar metas, falando de desenvolvimento. Mas eu acho que o principal ponto diferencial, como as meninas já comentaram, seria a questão do programa ter tirado como pré-requisito o inglês, mas não descartado a possibilidade de aprendê-lo, porque a Unilever apoia e abraça todas as causas, seja por dificuldade de não ter tempo ou até mesmo financeiro. E acaba dando a possibilidade de nós aprendermos com os treinamentos ou cursos de inglês que a gente tem aqui dentro.

Então, eu acho que é um super diferencial do programa. 

19:28

[Caique Bessa] Maravilha, Lamis. Muito obrigado.

Paloma, Lari, querem complementar essa pergunta? 

19:35

[Larissa Vieira]  Primeiro que gente! É super legal poder estagiar numa multinacional, mas aqui na Unilever a gente tem uma bolsa de estágio competitiva, a gente tem ótimos benefícios para nossos jovens,  a gente tem plataformas de aprendizagem de inglês, como a Lamis comentou. Mas, a gente também tem uma jornada de desenvolvimento muito robusta, de verdade, e a gente tem parceiros também que complementam a nossa jornada e têm muita oportunidade de você criar e desafiar um negócio aqui dentro da Unilever.

Quando eu fui estagiária, eu pude empreender dentro da Unilever, a gente tem um programa de intraempreendedorismo e todos os estagiários podem participar. Então vocês realmente estarão fazendo parte do dia a dia dessa companhia, estarão contribuindo para que essa companhia seja um lugar melhor também. Então venham para cá, realmente se inscrevam, porque aqui eu prometo que não vai ser uma jornada chata. 

Eu não gosto de dizer isso, mas venham com expectativas para a Unilever, porque aqui a gente está sempre trabalhando para ter um programa melhor para vocês. Como jovens, pessoas candidatas, mas também para a própria Unilever. A gente tem muito uma via de mão dupla para trocar, a gente como negócio e vocês como jovens, que seriam um futuro dessa nação, o futuro desse negócio. Então, diferenciais eu quero estar aqui de fato. É isso. A gente está com muita vontade de fazer acontecer com vocês. Acho que esse é o meu recado.

21:19

[Caique Bessa] Maravilha, Lari, muito obrigado por complementar a resposta da Lamis e por trazer isso para o nosso conhecimento. Eu queria agradecer a todas vocês pelas respostas, por terem trazido para o nosso conhecimento tantas coisas relevantes e importantes.

Estamos chegando ao fim do nosso episódio. Fizemos esse podcast com o objetivo de vocês entenderem que tudo o que vem por aí, foi construído a muitas mãos e com muita propositividade. O programa de estágio é muito importante para a Unilever e é a principal porta de entrada de jovens talentos na companhia.

Fizemos especialmente para que você, que está indeciso em se inscrever, entender que sim, essa vaga pode ser sua. A Unilever está em busca de jovens transformadores e que querem impulsionar o seu desenvolvimento. Acredite em sua história e saiba que estamos aqui para te ajudar a brilhar nesse processo seletivo, combinado?

Meninas querem deixar uma mensagem final? 

22:22

[Paloma Santos] Acho que é isso. Queria mais do que tudo, convidar todas as pessoas a chegarem junto, espero que a escuta tenha sido relevante, que vocês tenham gostado das nossas histórias, das nossas experiências e como a gente enxerga a Unilever, a experiência de trabalhar aqui e espero encontrá-los pelos corredores virtuais ou não, porque somos híbridos também. Um abraço e um beijo. 

22:45

[Lamis Naboulssi] Eu queria agradecer por ter participado desse podcast hoje. Obrigado a todos pelo convite. Queria falar para as pessoas se inscreverem no programa, porque é um programa maravilhoso que eu estou participando, porque eu sou uma pessoa estagiária, é perfeito para o meu desenvolvimento, para a minha carreira, para o meu plano de carreira. E é isso gente, chega junto. 

23:07

[Larissa Vieira]  Bom pessoal, também quero reforçar para que vocês se inscrevam no nosso programa. Quero deixar uma reflexão, uma dica final: vocês são únicos, todo mundo pode fazer o que eu faço, o que a Paloma faz, o que a Lamis faz ou o que você faz, mas ninguém faz como você faz, ninguém faz como eu faço, ninguém faz como a Paloma faz, ninguém faz como a Lamis faz e isso pra gente é único, isso pra gente é importante. Então venha, se inscreva, traga seu potencial. Você tem potencial e a gente quer muito desenvolver o nosso negócio, a Unilever, o mercado de bens de consumo com vocês, então chega junto. Compartilha aí com seus amigos, com a sua rede, com a sua faculdade, com a sua turma e a gente espera vocês. Espero que tenha sido um bom papo que vocês tenham gostado e ficado curiosos para conhecer a Unilever. Tá bom, eu fico por aqui. Muito obrigada pelo convite de poder estar falando com vocês. 

24:16

[Caique Bessa] Muito obrigado, meninas, mais uma vez.

Então é isso, pessoal! Obrigado por nos ouvirem até aqui e fiquem ligados. Esse foi o primeiro episódio de uma temporada inteira dedicada totalmente para vocês. Em breve teremos mais um episódio. Um abraço e até o próximo.

ABERTURA

00:10

[Caíque Bessa] Olá. Eu sou o Caíque Bessa, consultor da experiência da pessoa candidata aqui na Matchbox e essa é a segunda edição especial do Matchcast para a Unilever. 

Em processos seletivos emocionantes e desafiadores como esse, raramente sobra tempo para se perguntar o que acontece depois da aprovação. Você já pensou nisso? Como será ser um Unilover e estagiar na Unilever? É sobre isso que conversaremos neste episódio. 

Para isso, contaremos com a presença de Ana Paula Franzoti, para falar um pouquinho sobre a trajetória de pessoas estagiárias na Unilever, e três pessoas convidadas mais do que especiais: Júlia Rodrigues, a analista de marketing em Home-Care; Carolina Gardim, que é estagiária de supply chain, e Rodrigo Hashi, que é analista de inovação. 

Continue com a gente, o papo vai ser incrível! 

01:11

[Ana Paula Franzoti] Na Unilever, você é mais que um cargo. Como diretora de desenvolvimento organizacional e cultura vejo que, para além de todos os benefícios e de todas as oportunidades, isso também significa que se tornar um Unilover vem como muitas responsabilidades. Não é à toa que os unilovers acreditam que, para ter sucesso, é necessário trabalhar com integridade para buscar sempre um impacto positivo em nossas redes, por meio de nossas marcas, nossas operações, através de contribuições voluntárias e de várias outras formas na qual nos envolvemos com a sociedade. Iniciar a carreira em uma empresa que preza pela sustentabilidade em diferentes níveis representa também a responsabilidade de te transformar em um profissional brilhante.

02:02

[Caíque Bessa] Obrigado, Ana! Então, para contar para a gente como essa transformação acontece, convidamos pessoas que já passaram pelo que você está passando agora. 

02:14

[Rodrigo Hashi] Oi, eu sou o Rodrigo, jornalista na garagem de inovação na área de inovação aqui da Unilever. Sou um homem branco, de cabelos castanhos. Hoje eu estou vestindo um casaco jeans com mangas brancas. E estou aqui para contar um pouco de como é a trajetória na Unilever. Um pouco do meu período de estagiário que foi uma época incrível, onde eu me desenvolvi bastante. Mas antes de falar da experiência, eu queria contar um pouco de quem é o Ro fora da Unilever. 

Eu sou uma pessoa formada em psicologia e desde que eu descobri um pouco de psicologia organizacional, o impacto da cultura no dia a dia das pessoas colaboradoras, eu entendi um pouco do que seria a minha vocação e o meu potencial como pessoa para poder impactar e transformar a vida das pessoas - tanto fora das organizações, mas também dentro delas.

E uma das bandeiras que eu carrego muito comigo, principalmente por ser uma pessoa com deficiência - eu sou deficiente auditivo -, eu trago muito a bandeira de acessibilidade. Durante o estágio na Unilever eu consegui defender muito bem essa bandeira, acredito. Principalmente durante toda minha trajetória fora da empresa, eu consegui aproveitar tudo que eu construí: dentro do meu colégio; dentro da minha vida como atleta; dentro do meu relacionamento com amigos, colegas e professores. Enfim, com todas as pessoas, eu consegui trazer um pouco dos meus conhecimentos, do meu desenvolvimento para a empresa e falar sobre acessibilidade, a importância dela e como a acessibilidade ela é capaz de impactar todas as pessoas e não somente uma pessoa com deficiência, que é justamente essa perspectiva que eu viso trazer. 

E bom, gente, esse sou eu, tô animado aqui para contar um pouco mais sobre a minha trajetória com vocês. Eu vou chamar a Júlia para se apresentar. Ei, Jú!

04:15

[Júlia Rodrigues] Oi! Eu sou a Júlia. Eu vou me auto descrever. Eu sou uma mulher negra, de pele clara, tenho os cabelos cacheados na altura do ombro, uma franja, eu uso um óculos transparente e hoje eu estou vestindo uma camiseta preta. Eu sou analista de marketing digital, então hoje eu faço parte do Digital Hub aqui da categoria de home-care. Trabalho com grandes marcas que estão nos lares de muitos brasileiros, marcas que eu conheço desde que eu me entendo por gente.

Foi muito legal todo o meu processo de estágio. Eu entrei como estagiária no Programa para Todes de 2021 - no começo do ano - e entrei na categoria de foods, na Unilever Food Solutions, para atuar na área de entendimento do consumidor e mercado.

Foi um período super legal, um período onde eu me desenvolvi muito e aprendi bastante. Me senti bastante impulsionada por minhas líderes e pelos meus pares. E tive a oportunidade de vir para uma outra categoria no final do estágio, que é onde eu estou hoje.

Foi um processo bem legal. Eu participei de um projeto flex que a gente tem aqui na Unilever. Criei essas conexões e hoje minha chefe é a pessoa com quem eu trabalhei nesse projeto flex. Então foi um momento bem legal.

Além disso, eu estou me formando em publicidade e propaganda. Sou uma pessoa bastante ligada à causa de pessoas negras e poder fazer isso aqui dentro da Unilever, poder trabalhar para essas transformações, não só aqui dentro, mas também para a sociedade, é superlegal. 

Estou muito feliz de conversar com a galera que está aqui e contar um pouquinho mais sobre a minha história para vocês. Então, agora eu chamo a Carol! 

[06:25]

[Carolina Gardim] Oi, pessoal, eu sou a Carolina, mais conhecida como Carol. Vou me auto descrever também: eu sou uma mulher branca, de cabelos cacheados e pretos na altura do ombro. Tenho olhos castanhos escuros e hoje eu estou usando o uniforme aqui da fábrica, que é uma camisa polo branca. Eu tenho 25 anos, sou de Campinas, São Paulo, e sou estagiária de supply chain na fábrica de Indaiatuba.

Aqui a gente trabalha com a área de Home-care também. Eu estou me formando em química, termino no final do ano e eu entrei como estagiária no começo desse ano, em fevereiro de 2022, pelo Programa para Todes. O processo seletivo foi incrível, de muito autoconhecimento e um período de muitas descobertas.

Eu estou muito feliz em estar aqui hoje para compartilhar com vocês um pouquinho da minha experiência como estagiária, que até agora está sendo incrível. Estou me desenvolvendo muito e aprendendo bastante aqui dentro. 

07:27

[Caíque Bessa] Legal, gente, é muito bom ter vocês aqui com a gente hoje pra trazer um pouco do conhecimento de vocês e da trajetória também, né. Muito obrigado. 

Então, vamos lá para o nosso bate papo, começando pela primeira pergunta, que é: qual a parte de serem Unilovers que vocês mais gostam? E por que vocês recomendariam a Unilever para pessoas que querem estagiar? 

07:53

[Júlia Rodrigues] A principal parte que eu gosto da Unilever é que é uma empresa de pessoas para pessoas. Então, aqui a gente não considera só o profissional. Eu sinto também que o meu lado pessoal é levado em consideração.

E eu recomendo fortemente a Unilever, porque é um espaço de muito aprendizado e muito desenvolvimento. Eu conheci bastante sobre a Júlia, profissional que eu sou e que eu quero ser, também a Júlia como pessoa e as vontades dela, que eu levo bastante em consideração e posso levar em consideração no meu ambiente de trabalho.

No processo de estágio existiram muitas agendas que foram fundamentais para impulsionar nossas carreiras como estagiários. O plano de desenvolvimento dentro do programa foi muito legal. Eu achei ele um plano bastante consistente, que me ajudou bastante a olhar para o meu momento de estagiária e olhar também o que eu visava e o que eu queria para o meu futuro. Para Júlia que queria, obviamente, continuar na Unilever, mas também para a Júlia, a profissional, como um todo.

Aqui, eu acho que a gente tem bastante essa cultura de você ser impulsionado como profissional, para que você consiga alcançar os seus objetivos. É uma questão da Unilever que eu gosto bastante. 

09:28

[Rodrigo Hashi] E eu queria trazer um ponto, adicionando ao que a Júlia comentou, que esse “rolê” de estagiar na Unilever, ele foi incrível para mim, justamente pelo que a Jú também comentou sobre o desenvolvimento dela, que também aconteceu comigo. Durante minha jornada na Unilever, eu descobri muito sobre quem é o Rodrigo, o que o Rodrigo quer, tanto na vida profissional, quanto na vida pessoal.

O ambiente que eu estagiei na garagem de inovação, ele proporciona muito que eu traga esse protagonismo, essa atuação vinculada ao meu propósito, essa atuação, principalmente, muito empoderadora.

Eu caí de cabeça aqui na área de inovação, enquanto eu estudava psicologia, e eu não conhecia nada sobre o universo da inovação. E eu fiquei muito receoso. “O que eu estou fazendo neste rolê de inovação, sendo que eu sou um estagiário de psicologia? Por que eu não estou naquelas áreas mais tradicionais que um psicólogo costuma estar, como RH?” E com o tempo eu fui descobrindo que a cultura da garagem e a cultura, também, da Unilever, ela permite que, independente de quem você esteja, de que área você estudar e do que você gosta, você consegue trazer um pouquinho de você para a empresa. 

E acho que esse foi o grande diferencial que eu vivenciei no meu estágio na Unilever, e é justamente por isso que eu recomendo que toda e qualquer pessoa tenha a oportunidade de vivenciar esse momento. 

11:19

[Carolina Gardim] Eu consigo notar também uma diferença enorme de quem eu era antes de me tornar Unilover e é algo tão grande, que as pessoas que são próximas a mim, também conseguem notar essa mudança. Então… eu me desenvolvi muito aqui dentro; eu me tornei uma pessoa muito mais confiante; eu aprendi a lidar muito melhor com novos desafios, que aparecem sempre; e com certeza, hoje eu sou uma pessoa muito mais segura para manter minha personalidade, minha opinião… E todos os dias aqui tem algo novo a se aprender, então, com certeza, ainda tenho muito a me desenvolver aqui dentro! 

11:56

[Caíque Bessa] Que legal, pessoal! Bom saber tudo o que gera pertencimento dentro de vocês e o que vocês gostam da Unilever… O porquê que vocês recomendariam a Unilever para outras pessoas estagiarem, obrigado por compartilhar com a gente. 

Quais as diferenças vocês notam entre quem vocês eram antes de se tornarem Unilovers e o momento atual? E de que maneira vocês cresceram enquanto pessoas e também como profissionais? 

12:26

[Rodrigo Hashi] Com certeza posso dizer que o Rô, antes de entrar na Unilever, era outra pessoa. Eu me desenvolvi de uma forma completamente inesperada durante o meu estágio. Como eu disse, eu estava fazendo psicologia, um pouco afastado do mundo da inovação e de repente, eu caí numa área completamente nova, numa empresa com uma cultura maravilhosa, que permitia que trouxesse muito de mim mesmo, mesmo que eu estivesse em um processo de descobrimento. 

Eu digo que o meu período como estagiário, na garagem de inovação, foi um período de muita descoberta pessoal. Eu entendi, enquanto pessoa, o que eu gosto, o que eu quero e o que eu desejo para a minha vida. Eu entendi isso tudo durante o meu estágio, muito por conta do ambiente que a garagem ofereceu para mim, que as minhas lideranças ofereceram pra mim.

Eu também tive uma oportunidade muito bacana durante o meu estágio, que foi o projeto de mentoria. Nesse projeto de mentoria eu tive a oportunidade de ser mentorado pelo Vinícius Duarte, que foi uma pessoa muito importante para mim durante o estágio, porque ele trouxe um pouco das reflexões e das perguntas que eu precisava fazer para mim mesmo. E não como o Rodrigo, estagiário da Unilever, mas como Rodrigo, o estudante de psicologia de 22 anos - que eu tinha na época -, apaixonado por games, apaixonado por pautas sociais. Foram essas perguntas que ele foi fazendo para mim e que eu ia refletindo junto com as minhas lideranças, que me permitiram ter toda essa trajetória de mudança e descobertas.

Sério, foi um “rolê” maravilhoso. Eu sinto que estar na Unilever, estagiar na Unilever, me fez ser outra pessoa. Me fez entender melhor o que eu gosto, o que eu não gosto, o que eu desejo para minha vida. E hoje eu tenho muito claro isso. Eu falo muito sobre a prática de acessibilidade e uma coisa que eu entendi - e uma coisa que tenho buscado constantemente - é que eu busco ser uma referência para as pessoas com deficiência, mas, principalmente, estimular que todas as pessoas construam ações mais acessíveis.

Eu sempre faço uma tradução livre de uma música que eu gosto muito, de um cantor que eu também admiro bastante - que é o Ed Sheeran -, e ele fala numa parte da música dele que, em algum momento, a gente acende a chama e a gente precisa que outras pessoas sejam o combustível que mantém essa chama acesa.

É justamente isso que eu viso fazer com a acessibilidade e a Unilever me dá esse espaço. Então… eu descobri o meu propósito durante o meu estágio e hoje eu consigo acordar todo dia sabendo que estou fazendo algo em direção ao meu propósito.

E é assim que foi minha jornada na Unilever e eu tenho certeza de que eu cresci bastante desde quando eu era apenas um estudante de psicologia. Hoje, como Unilover, com certeza mudei bastante.

16:01

[Júlia Rodrigues] Eu compartilho da mesma visão do Rô e da Carol. Eu vim para a Unilever também em uma área que eu nunca tinha trabalhado e aprendi bastante. Foi algo bem desafiador para mim, em uma área bem desafiadora para mim, mas uma área que me ajudou bastante - e também uma empresa que me ajuda bastante - a me tornar cada vez mais segura sobre as minhas expertises e entender cada vez mais o que eu gosto de fazer,  e fazer o que eu gosto, fazer também as coisas acontecerem.

Eu me sinto muito preparada para desafios e com espaço de errar e acertar. E a Unilever me ajuda muito, diariamente, a entender o que eu quero e o que eu aceito para a minha vida, além de profissionalmente, para a minha vida pessoal também.

17:00

[Caíque Bessa] Carol, quer complementar? 

17:02

[Carolina Gardim] Eu acho que ela falou tudo. É um período extremamente importante e muito enriquecedor para todo mundo. 

17:09

[Caíque Bessa] Incrível, gente! Que bom que essa experiência trouxe para vocês mais segurança, que hoje vocês estão mais empoderados e que estão em constante desenvolvimento. Isso que é o importante. A terceira pergunta é sobre como vocês estão melhorando a si mesmos, ao mesmo tempo que melhoram também o negócio da Unilever e o mundo. Sintam-se à vontade para trazer exemplos aqui para a gente.

17:34

[Júlia Rodrigues] Claro, Caíque. Eu comentei na minha apresentação que eu estava bastante ligada à causa e ao movimento de pessoas negras. E aqui na Unilever eu consigo colocar isso em prática no Afro Lever, que é o coletivo de pessoas negras da empresa.

A gente tem espaço para fazer mudanças; a gente pode colocar nossa visão enquanto pessoas negras, o que faz sentido e que não faz; não é exatamente o que é certo e errado, mas o que faz sentido para pessoas negras e também o que não faz: o que é justo e o que não é. 

Aqui eu encontrei muitas pessoas iguais a mim, num ambiente corporativo completamente diferente - e com pessoas também muito diferentes - do ambiente em que eu cresci e que eu me desenvolvi. Quando eu chego e eu encontro esse espaço de acolhimento e esse espaço que faz mudanças - não só para a companhia, mas ele trabalha para fazer mudanças também para sociedade - foi muito importante para mim. 

Então ele foi e ele é um momento de respiro, um momento que, além de ajudar esse desenvolvimento da companhia, eu posso sentar, trocar com os meus, falar sobre músicas que a gente gosta; momentos que foram importantes; falar de vivências que foram muito parecidas. Então é um espaço dentro da Unilever que também me faz muito feliz.

19:12

[Rodrigo Hashi] Aí vou aproveitar para pegar o gancho da Jú, porque durante o meu estágio eu toquei alguns conteúdos que a gente faz na garagem, que são as nossas lives, e eu lembro que a Jú, inclusive, esteve comigo em alguns desses conteúdos. Ela tocando as iniciativas da Afro Lever e eu ajudando, contribuindo com as ações da garagem.

Eu entendo que todos os dias, quando a gente traz algum conteúdo sobre diversidade e inclusão, sobre tecnologia, sobre inovação, a gente está, de alguma forma, contribuindo para alcançar o nosso propósito, que é transformar o mundo em um lugar melhor e fazer com que, cada vez mais, o que nós fazemos seja para todos, todas e todes. 

Eu tenho uma conquista - que eu posso chamar assim - durante o meu estágio, que foi meu programa, onde eu toquei um projeto de acessibilidade, o qual eu chamei de Semana da Acessibilidade. Aonde eu trouxe algumas provocações, sobre como a acessibilidade é importante dentro de um mundo de negócios. Essa semana foi feita em parceria, tanto com o grupo de mulheres, quanto com o grupo de pessoas com deficiência e a gente teve pessoas maravilhosas falando durante essa semana. 

Foi uma época que eu realmente entendi que eu tenho, sim, e eu posso ter esse protagonismo, essa influência e começar a construção de uma Unilever mais acessível, na busca cada vez mais frequente de acessibilidade e de quebrar a perspectiva de que quando estamos falando de acessibilidade, a gente não está se fixando somente em 24% do que é a população brasileira, mas está falando de 100%, porque a acessibilidade ela acaba atingindo todos nós em algum momento da nossa vida.

Foi tocando essa semana, acordando todos os dias sabendo que eu ia ter um conteúdo maravilhoso para apresentar, que eu percebi que eu estou de alguma forma construindo um mundo melhor. 

Mas o mais gostoso desse “rolê” todo é que a gente não está sozinho.

Então, ano passado e esse ano, ainda conto com a Jú para tocar algumas iniciativas; eu conto com outras pessoas de outro grupo de afinidades para poder desenvolver cada vez mais conteúdos que atinjam alguma temática em específico. E que a gente consiga cada vez mais democratizar alguns conteúdos, que acabam sendo um pouco “nichados”. A democratização é super importante quando a gente fala de inovação, fala de tecnologia, fala de diversidade, porque é isso que está na base de todo esse conceito. 

Como a Ju comentou logo no começo também, inovação é feita de pessoas para pessoas e é isso que a gente está fazendo por aqui. 

22:37

[Caíque Bessa] Maravilha, gente! Muito obrigado por trazerem os exemplos de como os projetos que vocês tocam e como o dia a dia da rotina de trabalho de vocês têm impactado a vocês mesmos e também ao negócio e ao mundo. Bom, vamos pra nossa última pergunta. Então, queremos saber, quais foram os momentos mais desafiadores das carreiras de vocês dentro da Unilever até agora? Conta pra gente.

23:05

[Rodrigo Hashi] Eu acho que estou exatamente na mesma linha que a Carol falou. Quando eu entrei aqui na garagem, eu me descobri num “rolê” completamente novo. Não esperava nada do que foi. A minha adaptação, a descoberta do que é a garagem de inovação, do que é trabalhar com a inovação, foi um projeto muito desafiador e contar com as pessoas para me apoiarem nessa jornada foi essencial para que eu me encontrasse rapidamente e pudesse fazer tudo o que eu pude fazer no meu período de estagiário. 

Tem um grande desafio que eu vivenciei, que foi fazer um projeto do zero. Então, a gente quando pensou na semana de acessibilidade, ela não era um plano claro para Unilever, para a garagem. Então, a gente decidiu dar o primeiro passo como garagem de inovação e eu, como o meu propósito também. Tendo sido tudo do zero, sem investimento, muito na emoção e muito no desejo das pessoas de transformar, eu entendi que quando a gente enfrenta um desafio com as pessoas, ele se torna muito mais divertido de ser enfrentado.

Então fazer meu networking, fazer minhas conexões, entender que existem outras pessoas que também têm propósitos semelhantes e que a gente pode caminhar junto, foi uma das grandes diversões que eu tive durante meu período de estagiário e que me ajudou muito a enfrentar esses desafios que foram surgindo ao longo desse período. 

24:55

[Carolina Gardim] Bom… Trabalhar na fábrica foi muito desafiador para mim no começo, porque foi um ambiente totalmente novo e uma dinâmica de trabalho muito nova para mim também. E a gente acaba chegando aqui, querendo ou não, com medo de errar e de não conseguir suprir as expectativas. Então, o meu primeiro projeto foi bem desafiador, porque eu precisei desenvolver algumas habilidades que eu não tinha muito bem ainda.

Mas, como a gente comentou, aqui nós temos todo um suporte para crescer e se desenvolver. Então, com certeza esse foi e está sendo um período de muito aprendizado e uma trajetória também muito enriquecedora. 

25:37

[Júlia Rodrigues] O meu momento mais desafiador foi o meu segundo projeto de estágio. Eu era uma estagiária em América Latina, e foi um projeto onde eu tive que lidar com além do Brasil, então era um projeto que eu fazia para Argentina e para México também. E foi bem desafiador de ter que aprender e também lidar com o modo como outros países operavam, trabalhavam. 

Era um projeto que eu tinha muita autonomia, que eu me desenvolvi bastante, mas era um projeto que eu não estava sozinha. Então foi um projeto onde eu tive muito apoio dos meus pares, da minha líder, e um projeto que me ajudou a me desenvolver bastante. Eu acho que ele foi a cerejinha do bolo para que eu fosse efetivada. 

26:28

[Caíque Bessa] Perfeito, gente! Muito obrigado por trazerem aqui a vivência de vocês, do que vocês aprenderam durante esse tempo que vocês estão colaborando aí na Unilever, o que vocês têm de diferencial para destacar para as pessoas candidatas aí desse programa. Muito obrigado mesmo. 

Estamos chegando ao fim do nosso episódio. Fizemos esse podcast com o objetivo de vocês entenderem que o programa de estágio da Unilever foi seriamente desenhado e é colocado em prática, para que as pessoas estagiárias se desenvolvam e contribuam de forma ativa no negócio dessa indústria gigante e tão necessária no nosso dia a dia. 

Esperamos que vocês tenham gostado e que o assunto abordado tenha sido propositivo. Pessoal, querem deixar uma mensagem final? 

 

27:18

[Rodrigo Hashi] Eu queria agradecer a oportunidade de estar aqui com vocês, compartilhando essa história, e desejar boa sorte para todos que forem participar do nosso projeto.

27:31

[Júlia Rodrigues] Eu quero agradecer aos meus parceiros desse podcast! Rô, pelas iniciativas da garagem que foram tão maravilhosas e contribuem cada vez mais para o desenvolvimento da gente como companhia. Carol, nossa embaixadora maravilhosa, foi um prazer te conhecer. E quero agradecer ao espaço, onde pude falar um pouco mais sobre mim, sobre o que eu aprendi e talvez ajudar as pessoas que estão no nosso programa a ficarem mais relaxadas. 

Dizer que aqui é um espaço onde você pode ser você, então seja você durante o processo seletivo, fale sobre você. A gente quer conhecer pessoas, a Unilever é uma empresa de pessoas. E boa sorte, vai dar tudo certo e a gente se vê, espero ver muitos novos rostinhos em breve.

28:30

[Carolina Gardim] Eu queria primeiro agradecer a vocês que estão nos ouvindo e falar para vocês chegarem no nosso processo seletivo sem medo, porque nós precisamos de pessoas verdadeiras e que queiram tornar o mundo um lugar melhor. Eu estou torcendo muito por cada um de vocês e também estou muito ansiosa para ver vocês por aqui no ano que vem. 

28:51

[Rodrigo Hashi] Vou abrir o microfone aqui para causar, mas esse “rolê” é maravilhoso, né, gente? E a gente sabe, a Jú, a Carol, a gente sabe muito que o que a gente precisa aqui na Unilever é de fazedores e transformadores. E vocês são essas pessoas. Então chega junto com a gente e “bora”, que esse “rolê” é maravilhoso e eu estou animado para conhecer cada um de vocês.

29:14

[Caíque Bessa] Então é isso, pessoal! Muito obrigado por nos ouvirem até aqui. Esse foi o segundo episódio de uma temporada inteira dedicada totalmente para vocês. Em breve teremos mais um podcast. Um abraço e até o próximo.

ABERTURA

00:03

[Caique Bessa] Oi. Eu sou Caique Bessa, consultor da experiência da pessoa candidata na Matchbox, e essa é a terceira edição especial do MatchCast para a Unilever. 

Na Unilever, você terá a chance de aprender com líderes bastante inspiradores, mas isso não significa que você, enquanto pessoa estagiária, também não possa liderar. Para nos contar como, convidamos Ana Paula Franzoti, Diretora de Desenvolvimento Organizacional e Cultura, e quatro pessoas que já foram estagiárias e lideraram projetos incríveis dentro da Unilever:

Nicole Gomes, Rafael Guessi, Augusto Rodrigues e Gabriel Alencar. 

Continue com a gente, o papo vai ser incrível!

00:51

[Ana Paula Franzoti] Olá! Eu sou Ana Paula Franzoti, Diretora de Desenvolvimento Organizacional e Cultura, e é uma alegria estar aqui com você novamente. 

Quero começar com uma pergunta: imagine poder iniciar sua carreira tendo acesso a algumas das melhores marcas do mundo e na linha de frente do crescimento de um negócio global? Poder experimentar tudo isso significa que os UniLovers têm tudo o que precisam para explorarem uma jornada de carreira emocionante, para enriquecerem seu repertório e irem além do que pensaram ser possível. 

E é isso que te espera no #ChegaJunto, o nosso programa de estágio. Você poderá liderar projetos de impacto que tornarão o negócio e o mundo melhores e, é claro, contribuirão para te tornar um profissional preparado para os diversos desafios do mercado de trabalho, impulsionando o desenvolvimento de habilidades fundamentais para sua trilha de carreira.

01:54

[Caique Bessa] Para nos contar tudo o que você precisa saber sobre esse assunto, chamo nossas pessoas convidadas. Se apresentem, gente!  

02:02

[Augusto Rodrigues] Olá, pessoal! Eu sou Augusto Rodrigues, tenho 26 anos e sou um homem trans branco, cabelos e barbas curtas e escuras. 

Fui estagiário no ano de 2021, em marketing, em Ben & Jerry’s. Atualmente, sou analista de customer marketing e atuo na área de ativação, cuidando da execução das nossas marcas.

02:23

[Gabriel Alencar] Oi, pessoal. Sou Gabriel Alencar, sou uma pessoa negra, cabelos e barbas curtas e pretas. Entrei em 2021 aqui na Unilever. Fiz um ano de estágio em marketing em três marcas: Clear, Axe e Rexona, e em 2022, fui efetivado como analista de marketing da Clear. Eu sempre falo que essa vaga foi uma vaga que parecia muito a minha vida pessoal: eu estava entrando aqui como se fosse dentro da minha vida, porque desde pequeno, sempre estive envolvido com esportes, sempre amei - até hoje -, sempre fui o carinha que fazia todos os esportes na escola e até na faculdade e sempre essas marcas tiveram muito presentes na minha vida. Então, estou muito ansioso para falar, para vocês aqui, um pouco da minha história e compartilhar também isso com meus amigos.

03:07

[Nicole Gomes] Oi, pessoal! Eu sou a Nicole, tenho 22 anos, sou uma mulher branca, de cabelos loiros escuros e curiosidade sobre mim: eu sou apaixonada pelos meus pets; fui patinadora durante anos, fui para vários campeonatos, foi uma época muito boa da minha vida. E eu entrei na Unilever como estagiária em 2020, no time de performance de home care, ou cuidado de casa, e eu troquei de área em 2021, quando eu fui para o time de marketing de Hellmann's. Atualmente eu sou analista de marketing de Arisco, que é uma marca de produtos alimentícios, e eu estou super animada de estar com vocês aqui hoje! 

03:41

[Rafael Guessi] Oi, pessoal, meu nome é Rafael Guessi. Eu tenho 26 anos e sou homem, moreno, careca, e eu fui estagiário da Unilever em 2020, dentro de supply chain, em planejamento. Na época, eu fazia parte da estrutura de personal care, marcas como Dove, Clear, tudo relacionado a cuidados pessoais. Depois disso, eu passei um ano como analista de planejamento de materiais em ice, trabalhando principalmente com Kibon, e hoje sou analista de planejamento de demanda para Nutrition Retail.

Então, assim como a Nicole, trabalho com marcas relacionadas a alimentos como Hellmann's, Knorr, Arisco, Maizena e também estou super contente de estar aqui com vocês hoje. E como curiosidade, queria dizer pra vocês que em fevereiro do ano que vem vou ser papai!

04:32

[Caique Bessa] Maravilha, pessoal. Muito bom conhecer todos vocês e já estou ansioso para conhecer também os projetos que vocês atuaram, tudo aquilo que vocês já construíram dentro da Unilever. Então vamos lá para o nosso bate papo. 

Primeiro de tudo, eu queria saber quais são os desafios e as vantagens de poder experimentar, trabalhar em um negócio global, em crescimento e com marcas que são tão importantes nas vidas de tantas pessoas?

 

05:00

[Nicole Gomes] Bom, eu acho que os principais desafios que se dão principalmente pelo fato de que, nós somos justamente uma empresa de bens de consumo, a gente impacta milhões de pessoas ao ano. Então eu não sei se vocês concordam comigo, mas assim, pra mim, o fato de que qualquer coisa que nós fazemos aqui, mesmo que pequenas, acaba impactando um grande número de pessoas. Então, obviamente, a gente sempre tem que estar pensando, tomando cuidado na hora de lançar todos os nossos projetos, justamente por causa desse grande impacto que a gente causa tanto no negócio quanto para a sociedade.

Assim, para mim, as vantagens em trabalhar na Unilever são muitas. A Unilever é uma empresa que permite a tentativa e erro, tem uma cultura de aprender com isso. Então, pra mim, o meu sentimento é que dá um espaço seguro pra gente questionar. Então, essa liberdade é algo que nem toda empresa permite e eu acredito que faz com que a nossa curva de aprendizagem acabe acelerando ainda mais. Então, acho que são pontos super positivos, que acabam compensando esses desafios do dia a dia. Não sei se o pessoal também concorda comigo.

06:17

[Rafael Guessi] Surpreendente. Acho que, para mim, a questão que mais impacta no sentido de desafio é realmente estar cercado de pessoas que são muito alto nível. Assim, quando eu prestei o meu processo seletivo de estágio, eu respondi que queria estar aqui, porque um dia eu queria ser muito bom naquilo que eu fizesse e tinha certeza que aqui dentro, eu poderia estar perto de pessoas que me levariam a esse ponto. Então, é sempre muito difícil trabalhar em alto nível praticamente o tempo todo. Eu acho que isso é um desafio que me anima e que me faz muito bem e sinto isso na pele aqui dentro. 

Eu acho que vantagem, como eu sou uma pessoa que gosta muito de viajar, tenho como uma das experiências mais incríveis da minha vida meu intercâmbio. Eu vejo que diariamente é intercâmbio fazer parte da Unilever, ou seja, para você entrar em uma Call e conseguir conversar com uma pessoa que está do outro lado do Brasil, com sotaque completamente diferente e, ao mesmo tempo, ter suporte de times globais que às vezes estão na Índia, às vezes estão na Europa, às vezes estão em outros lugares da América Latina. É muito legal. É muito massa poder ter esse contato com pessoas de culturas diferentes. E eu acho que por ser bens de consumo, uma coisa mais legal é você ver o seu trabalho traduzido em gôndolas quando você vai no supermercado, quando você liga a televisão e vê um comercial, você sabe que, de certa forma, você está fazendo a parte daquilo e isso, sem dúvida, dá um orgulho, uma sensação de pertencimento muito grande de estar aqui dentro!

07:52

[Augusto Rodrigues] Rafa, super concordo com você. Acho que para mim também é um dos grandes desafios que foi entrar aqui. Foi no período da pandemia, onde muitas das empresas estavam fechando as portas, e aí, a gente consegue entrar, e a gente pensa no nível que a gente entra, dentro de uma de uma multinacional, em uma empresa como a Unilever, e o orgulho que a gente sente. E aí, a gente já carrega um monte de vantagem de estar dentro, de pertencer a isso! Por se tratar de um trabalho híbrido, né? Então, a gente tem a flexibilidade de continuar os estudos também, de uma forma muito mais tranquila, assim como outras empresas e também fazer toda essa transformação. 

Acho que a Ni, trouxe um ponto bem importante, que é o impacto que a gente tem por trabalhar com marcas tão importantes, marcas que eu falo que está na casa de quase de 100% de todos os brasileiros. Então, eu acho que todas as ações que a gente toma aqui dentro, elas têm uma transformação e um impacto na casa de todos. Então, eu acho que é muito orgulho estar aqui e fazer parte dessa história. E eu sou muito, muito feliz por estar aqui, compartilhar essa história com vocês assim.

09:08

[Gabriel Alencar] Nossa, gente, também concordo demais com vocês. E até para adicionar também um pouco do que o Rafa estava comentando, assim, de principais desafios, eu acho que quando eu entrei aqui, uma das primeiras coisas que eu estava “plugado” - assim entre aspas, vamos dizer - é como que a gente consegue conectar, tudo o que a gente faz, principalmente, como marca... Eu tinha acabado de entrar em marca, então, além de entender o que era a minha marca, era entender o que era a minha marca aqui ou na nossa região, aqui na Latinoamérica e também globalmente falando, porque a gente também pega sempre bastante insight do que as nossas marcas estão fazendo globalmente, quais são os direcionamentos. Então, como que a gente podia fazer isso conectado e traduzindo aqui para o Brasil. 

Então acho que foi uma das coisas que impacta: “Nossa, gente, eu estou realmente numa empresa gigantesca”. E, além disso, como que a gente podia e como a gente pode usar todas as ferramentas que a Unilever oferece pra gente para ter grandes projetos. Então, pegar esses insights globalmente e entender todas as ferramentas que eles têm, que a Unilever tem, eu acho que é um desafio muito legal. 

E as vantagens, concordo com tudo o que vocês falaram, que a gente vê... Eu, principalmente, acho que esse é o principal ponto: ver o impacto do nosso projeto assim, às vezes com pessoas que estão no nosso dia a dia. Você ia falar de algum projeto com alguém e a pessoa tinha acabado de ser impactada, sabe? Então acho que isso é muito legal e é muito… assim, muito feliz poder estar na empresa e ter esse senso de pertencimento, como vocês falaram.

10:37

[Caique Bessa] Eu sinto daqui a animação de vocês e o quanto trabalhar nessa empresa para vocês é importante. E que bom que vocês têm senso de pertencimento e que vocês são felizes! Bom, agora quero entender, então, quais que eram as expectativas de vocês antes de iniciarem o estágio? E, como que vocês foram surpreendidos, também, por esse programa? 

11:02

[Augusto Rodrigues] Vou dar início a essa pergunta! Eu acho que eu tinha uma expectativa, primeiramente, de entrar num mercado de trabalho - acho que, até por ser uma uma pessoa trans - sempre foi muito difícil, muito desafiador para mim. E passar dentro de um processo de uma empresa como a Unilever, para ser estagiário, eu tinha todos os meus sonhos depositados ali, e eu fui muito surpreendido porque foi duas, três vezes melhor do que eu pensei. Eu tive um apoio! Eu nunca estive num ambiente tão seguro para ser eu mesmo, desenvolver minhas ideias, tocar os meus projetos e ter uma mentoria ali do meu lado, me ajudando a chegar no meu plano de carreira.

Eu acho que… eu falo que a Unilever transformou não somente a minha carreira e meu futuro, mas a minha vida e o meu eu. Então, eu acho que eu tinha uma expectativa e ela foi muito, muito superada. Sim, eu sou muito, muito nesse meio de buscar o melhor e a gente alcançar algo além. A gente precisa saber que… precisamos ocupar diversos lugares, estar em diversas áreas e que nós somos capazes. E a Unilever, ela enxergou, literalmente, a capacidade muito além de qualquer tipo de preconceito!

12:30

[Rafael Guessi] Guto, acho muito legal se trazer esse aspecto, porque é muito alinhado com tudo que eu queria trazer nesse ponto. A Unilever teve um papel crucial na transformação de quem eu sou, não como o Rafael Guessi, profissional, analista de planejamento de demanda; mas Rafael Guessi pessoa, ser humano, que está começando uma família, que está agora realmente entendendo o que é uma vida adulta, o que é ter responsabilidades completamente diferentes de outras que eu senti em momentos da minha vida. E eu esperava muitas coisas. Depois que a gente vai a primeira vez para o escritório - e até convido os nossos ouvintes a darem uma olhada no Street View do Google, que tem como vocês verem um pouquinho do quão incrível é o nosso escritório -, você acaba criando muitas expectativas a respeito de como vai ser o dia a dia de trabalho, de como você vai se relacionar com as pessoas, mas nunca da transformação individual que o espaço e que as mais diversas conversas nesse ambiente podem transformar a sua vida.

E aí, dando um spoilerzinho de coisas que eu participei aqui dentro, sem dúvida é preciso falar do Uniman - que é o grupo de diversidades de homem - que me fez ter pela primeira vez um olhar muito profundo em relação a qual é meu papel no mundo, qual é o meu papel enquanto ser humano. E toda vez que eu falo sobre isso, eu fico muito emocionado, porque - expondo aqui uma questão da minha vida pessoal - meu pai, ele cometeu suicídio eu tinha um ano e dois meses. E até meus 24 anos de idade eu acho que eu nunca parei, respirei e olhei para essa questão como eu deveria olhar. E foi dentro do programa de estágio, tendo acesso a um grupo de diversidade, falando sobre diversas questões - sobre o papel do homem na sociedade - que eu entendi o que isso significava para mim. Então, acho que eu nunca, nunca, nunca poderia esperar que dentro de um programa de estágio, numa multinacional, haveria espaço para ter esse tipo de problematização, esse tipo de conversa, e que isso faria com que eu olhasse tão profundamente para dentro da minha vida e da vida da minha família. 

Então, sem dúvida, a gratidão e toda a paixão que eu tenho na Unilever está muito conectada com isso, assim, na minha vida.

14:59

[Nicole Gomes] É incrível, Rafa, é incrível mesmo. Eu também tenho esse mesmo sentimento de que a gente, muitas vezes, entra na Unilever para nos desenvolvermos - seja profissionalmente, de forma técnica -, mas a gente acaba sendo transformado de forma pessoal, né? Eu tive muito esse sentimento, muito porque assim: logo quando eu entrei na Unilever, a Unilever já apresentou comportamentos que eles valorizavam não só técnicos, mas pessoais também. Então, eu acredito que a transformação vem muito de dentro e acaba indo para fora, para parte técnica. A gente tem muito apoio… eu sinto que a gente tem muito apoio aqui dentro da Unilever. Me ajudou a descobrir, de fato, o meu propósito também. 

Passei por uma fase muito difícil na minha vida, com transtorno alimentar, e eu às vezes me perguntava: "Mas o que eu estou fazendo aqui? Qual é o meu propósito...?". Todo ano a Unilever promove um workshop para a gente entender qual é o nosso propósito, como a gente se inspira com as situações que a gente passou - como a gente inspira as pessoas também. E foi ali que eu consegui, de fato, descobrir o meu propósito e acabar trabalhando até de forma direcionada para ele nos nossos projetos, entendendo por que a gente está fazendo aquilo. 

Então, sem dúvidas, a Unilever superou muito as minhas expectativas. A gente sabe que o que a gente só quer ali no começo é, de fato:“Ahh, eu quero entrar numa multinacional, quero estagiar”. Mas a gente não pensa o quanto que a gente leva, também, de bagagem pessoal. Como a gente se relaciona com as pessoas lá dentro, que tem, também, o propósito super forte e com marcas, também, dentro da Unilever, que tem propósitos super fortes. Então, foi incrível o meu período de estágio está sendo incrível até hoje, como analista.

16:52

[Gabriel Alencar] Gente, parece até que a gente combina resposta, mas não é nada combinado, porque é, literalmente, como eu sempre falo, é muito mais do que um trabalho. Depois que eu entrei e hoje, com essa experiência que eu já tenho aqui dentro, ouvindo vocês falarem também, eu tenho mais certeza disso: que pra mim não é só um trabalho. Assim, eu consegui descobrir muito mais essa conexão do que a gente consegue trazer de nós, como pessoa, como vida pessoal, para dentro do nosso trabalho, para dentro do nosso projeto - como que a gente consegue conectar isso com a forma que a gente faz esses projetos aqui dentro, também. Então… não sei, acho que conseguiu resumir tudo aqui, do como que que a gente consegue ser surpreendido aqui dentro, e se transforma aqui dentro, principalmente, então acho que é surreal. 

Quando eu entrei, quando eu falei para as pessoas que eu consegui estágio na Unilever, muita gente falava "Nossa!  Era um sonho trabalhar na empresa. Parabéns! Você vai gostar muito...!" Só que eu não sabia o quanto isso ia ser realmente grandioso e transformar a vida, a nossa vida aqui como a gente fala. Então, acho que é isso.

17:55

[Caique Bessa] Legal, gente. Bom, então a gente entendeu que a expectativa de vocês já era alta, quando entraram na Unilever como pessoas estagiárias, mas que mesmo assim a expectativa foi batida, vocês foram além e estão super felizes, que bom. Então, agora vamos para a parte mais importante de tudo isso: Que projetos vocês atuaram, e qual foi a importância dessa atuação para o desenvolvimento de vocês? 

18:24

[Rafael Guessi] Apesar de ter atuado em projetos bem diferentes, assim, que estão muito ligados à minha própria profissão - não mencionei antes, mas eu sou engenheiro de produção e pude desenvolver muitos projetos na área, realmente ligados a supply chain, consegui trabalhar próximo à fábrica, consegui desenvolver projetos de relevância nacional para a companhia no que diz respeito a planejamento. 

Entretanto, tiveram dois projetos que fizeram uma grande transformação na minha vida. Um eu dei spoiler na minha última fala, que foi Unimen, o grupo de diversidade de homens, que eu pude tomar muito próximo da liderança, desenvolvendo ações para o grupo expandir e a gente realmente construiu o que é o Unimen dentro da companhia. 

E um segundo ponto, que foi muito legal de ter participado e que conectou super com um momento que era o início de 2020, e de novo conecta muito com questões pessoais da minha vida, foi o Finance Lever, que é um programa que eu e um outro estagiário que não está mais na companhia, chamado Carlos Domingues, criamos, para justamente disseminar a educação financeira. Então, era um tema que a gente sempre entendeu como um grande catalisador de transformação no mundo. A gente entende que educar as pessoas financeiramente, independente de renda, independente dos objetivos pessoais que cada um tem com seu dinheiro, a tomar as melhores decisões tem um grande impacto na transformação do nosso ambiente, na transformação das nossas vidas, das nossas famílias. E esse projeto, o bacana dele, é que eu não estava numa área nem um pouco relacionada a finanças - como a própria área de finanças -, mas eu sempre tive um super suporte e um mundo aberto para explorar em relação a isso junto com a minha gestora na época. Então, apesar de não ser algo que diretamente estava ali construindo para a área, estava construindo para a empresa, algo que era uma sementinha pra gente trazer o tema à tona, para a gente realmente construir uma cultura de ter, dentro da própria Unilever, uma organização que pensava em relação a educação financeira.

E é legal que até hoje o Finance Lever existe, hoje ele é institucionalizado como um benefício Unilever e ele continua se envolvendo muito com o estágio. E hoje, justamente, o foco de 2022, para o Finance Lever, foi levar um programa com começo, meio e fim para os estagiários, para as pessoas estagiárias, pra gente conseguir mostrar quais eram as oportunidades e quais são os riscos de ter o primeiro salário, porque para muitas das pessoas estagiárias é o primeiro contato com um dinheiro entrando recorrentemente através do trabalho. 

Então, foi um projeto que me mostra… que fala muito da Unilever, para mim; que fala muito sobre a liberdade que a gente tem de colocar para dentro do negócio aquilo que a gente acredita, aquilo que faz com que aquilo que faz sentido. E, sem dúvida, contar com a colaboração de pessoas que a gente, muitas vezes, nunca pensou que teria algum contato, e, através desses projetos, a gente começa a conhecer pessoas de áreas muito diferentes, pessoas que têm interesses, visões, histórias completamente diferentes das nossas, mas que se conectam com o propósito de transmitir, de ensinar ou de executar um projeto pontual. 

Então, acho que esses dois pontos são pontos que, para mim, foram projetos muito incríveis dentro desse breve período que eu estou na Unilever e que sem dúvida me enche de orgulho. E sou muito grato por todas as pessoas que ajudaram a construir e a manter isso funcionando, então, apesar de hoje estar aqui de certa forma representando a Finance para falar sobre isso, Ricardo Zanca, Felipe Lobo, Vinicius Ramires, André Verberiti… um time misto, tanto de áreas, quanto de posições hierárquicas, que ajudam nessa manutenção e, sem dúvida, se importam muito em defender a Unilever com bons conteúdos no que diz respeito à educação financeira.

22:58

[Nicole Gomes] Bom, assim como o Rafa, eu também tive a oportunidade de trabalhar em muitos projetos durante esse meu período de estágio. Mas hoje eu vou focar em um específico que é super especial para mim, que realmente… assim como o Rafa comentou que a Finance Lever transformou ele, esse projeto também me transformou. Ele se chama Unidos pela Comida, um projeto formado por voluntários da Unilever. Então, são pessoas que se voluntariaram para criar esse projeto e tocar ele, aqui, ao longo desse um ano e pouquinho de projeto. Ele é focado no combate ao desperdício e à fome, sob o guarda chuva da marca Hellmann’s. 

Esse é aquele tipo de projeto que, quando você tem ideia, você pensa se realmente vai dar certo ou não vai, e, no final, ele acaba até superando suas expectativas. O Unidos, ele me colocou frente a frente com um problema emergencial. Ele desafiou, acho que todo mundo ali, a encontrar uma solução tão emergencial, além de tudo, precisava ser uma solução inovadora. Então, foi muito importante para mim, porque quando a gente está aqui na Unilever, a gente tem alguns projetos que a gente tem que seguir etapas e a gente já conhece quais são essas etapas. Mas quando a gente foi para esse projeto, nós não tínhamos nem, assim, o como que a gente poderia começar. Então, foi incrível como a gente conseguiu realmente construir tudo do zero e fora da caixinha. 

Então, além disso tudo, pensar em como a gente vai de fato concretizar o propósito de uma marca super grande, como Hellmann’s, em ações que de fato gerassem impacto tanto positivo para a sociedade quanto para o ambiente. Foi muito importante, realmente desenvolveu não só eu, mas todo time de voluntários de forma absurda. E obviamente foi muito desafiador, mas assim, de fato muito compensador. Hoje a gente já distribuiu mais de 750.000 refeições. Numa situação como a nossa, do nosso país, hoje em dia isso é muito importante, saber que a gente faz a diferença com as nossas marcas também. E como todo mundo teve força de vontade de criar, realmente, um projeto e seguir com ele até hoje. Então, é incrível, assim, transformou demais esse projeto.

25:20

[Augusto Rodrigues] Ni, Rafa, ouvindo vocês aqui, eu me sinto impactado. Fui impactado pelo Unidos pela Comida. Fui impactado também pelo projetinho aí do Rafa de controle financeiro. Eu acho que é algo super importante na vida, não só de estagiários, mas como o Rafa mesmo comentou, em todos os worklevels, todas as cadeiras possíveis.

Eu estive a frente também de alguns projetos ano passado, mas eu vou colocar aqui dois que eu acho que permeiam o meu propósito de vida também e foram muito importantes. Um deles foi em marketing em Ben & Jerry’s, quando já tinha rolado em 2020 O Gostoso é Compartilhar, unido com Sefras, onde a gente fazia a troca do sorvete pelo alimento não perecível, e o time do Sefras preparava as refeições para disponibilizar para as pessoas em situação de vulnerabilidade no centro de São Paulo. Porque a gente sabe que, por conta da pandemia, a situação financeira de muitas pessoas aí pioraram e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas aumentou muito. 

E eu tive à frente do Gostoso de Compartilhar parte dois, onde eu toquei essa frente aí, junto com o time de Cremogema também, que a gente ofereceu o café da manhã e o almoço para essas pessoas. E você sentir que fazer um pouquinho na vida dessas pessoas, mudar um pouquinho o dia a dia delas, saber que, pelo menos naqueles dias, que a gente estava fazendo a nossa parte, que a gente está conseguindo trazer o conforto, nem que seja pela fome, que a gente sabe quão terrível que é a fome hoje em dia. Então, assim, acho que esse foi um projeto que mexeu muito comigo e realmente me colocou num lugar muito mais próximo à realidade brasileira e em um tom muito mais de cuidado de quem precisa de cuidado. 

E o outro projeto que está até hoje foi o projeto de um dos coletivos, assim como o Unimen, que o Rafa trouxe, é o projeto e o coletivo chamado Proud. E ele olha para o coletivo e para o nosso conjunto - eu não gosto de falar “para o grupo”, porque não é um grupo -, mas ele tem o direcionamento para um público LGBTQIA+. E estar à frente desse coletivo, estar à frente desse projeto, ele “linka”  muito com o meu propósito de vida, o meu propósito de existência, não somente como um cara trans, mas como aliado à causa. 

Eu acho que todas as empresas deveriam ter esses coletivos, assim como: Unimen, o Proud, o Afrolever... Diversos coletivos que a gente tem hoje - UniPCD, Onewoman Up. Então, acho que você precisa olhar para esses coletivos, você precisa olhar para a grande minoria - que para mim já não é mais minoria, a gente já conseguiu todos os espaços, a gente precisa ocupar os espaços. E ter um projeto como o Proud, estar à frente de um projeto chamado Transformação, onde linka principalmente as pessoas T's da companhia e olhar para aquele viés de saúde, retificação, todos esses assuntos primordiais que a gente precisa, antes da gente contratar, antes da gente reter qualquer tipo de funcionário, ter. Eu acho que é super válido, a companhia, ela faz não só um ótimo gesto, mas ela faz um desenvolvimento e ela acaba impactando outras empresas. Eu costumo falar que quando uma multinacional ela toma a frente, ela arrasta multidões com ela. Então, estar à frente desse projeto também é muito importante para mim. 

29:11

[Gabriel Alencar] Bom, acho que para quem está ouvindo vai conseguir entender um pouco do quanto a Unilever proporciona experiências assim, de trabalho, totalmente diferentes. E isso é muito bom, que se vê o quanto que é diverso as áreas de atuação, assim, o quanto que cada projeto em categorias diferentes conseguiram ter uma proporção tão grande. E até já vou falando um pouco do porquê que tem essa diversidade assim, de projetos, digamos assim, porque eu vou falar um pouco do meu projeto aqui. Então ainda nesse ponto de diversidade de categorias, de atuações, como eles falaram, também atuei em vários projetos. 

Aqui eu estava em três marcas, então, eu estava em Clear, a Axe e Rexona, então trabalhei bastante intensamente em vários projetos. Mas o principal aqui, que é o que eu queria trazer para compartilhar com vocês, foi o projeto, que foi, uma das grandes ações da marca Clear, nos últimos anos, que foi a promoção Clear Encontro dos Sonhos, que a gente... Foi a primeira vez que uma marca fez uma ação que ia levar uma pessoa, para conhecer o Cristiano Ronaldo e, além disso, a Marta também, a rainha do futebol. Então foi um projeto muito legal, muito ligado com a minha vida pessoal também, como falei, desde pequeno sempre cresci dentro do futebol. Então, pra mim estar dentro desse projeto foi surreal e eu liderei mais a parte do plano de influenciadores da promoção. Então, eu estava em todas as frentes e a frente que eu mais liderei mesmo, assim, desde o começo até o final, foi o plano de influenciadores: como que a gente ia contar para toda essa galera do futebol de uma forma mais digital, de uma forma mais próxima ao território. Então, eu acho que foi muito legal e o desafio foi muito bom, até pra mim profissionalmente, porque assim eu sabia do território, sabia qual era o nosso objetivo, sabia que a gente tinha que fazer, mas o como, que todos meus gestores, todo mundo me apoiou muito, me ajudou aqui dentro. 

Eu acho que foi bem legal, no final a gente teve um alcance absurdo e acho que o que fica para mim de principal, de desenvolvimento, assim - até falando um pouco mais da parte profissional, até do quanto que isso pode impactar - pra mim, é ter protagonismo nos seus projetos. Você puxar suas reuniões, você falar com as pessoas que você tem que falar. Aqui nossos gestores dão muita autonomia e confiança pra gente. Então eu acho que isso que ficou mais marcado. Às vezes eu ficava com um pouco de receio de fazer tal coisa, de liderar uma reunião, sabe? Às vezes você entra na reunião e você que vai liderar os temas, você que vai puxar os temas, então isso que eu fiquei muito feliz. E no final “Nossa, gente, não é um bicho de sete cabeças, sabe, tocar um projeto aqui?”. O pessoal trouxe projetos incríveis, “animais”, que eu tenho certeza que eles tiveram total protagonismo e autonomia. Então, assim, no final das contas, olha para a transformação. Eu achava que era um bicho de sete cabeças e eu consegui! 

Então isso dá muita confiança e você consegue, realmente, entender os processos, o que você precisa fazer para um projeto. Nos próximos, você já está com muito mais confiança, então assim, trazendo essa parte do profissional e de quanto isso me desenvolveu profissionalmente, além do impacto disso na sociedade, acho que foi muito legal também. Compartilhei um pouco com vocês também do meu projeto.

32:13

[Caique Bessa] Eu estou simplesmente perplexo, gente! Quanta coisa importante e relevante que vocês fizeram. Eu acho que ficou muito claro aí, para as nossas pessoas candidatas, que entrar como uma pessoa estagiária na Unilever vai te impulsionar a criar coisas fantásticas e é um espaço onde você pode demonstrar todo o seu potencial. Que ótimo descobrir tudo isso e vamos lá então pra nossa próxima pergunta: pensando na importância desses projetos que vocês atuaram, de que maneira eles contribuíram para melhorar o negócio e o mundo também?

32:53

[Nicole Gomes] Bom, com o Unidos pela Comida, eu acho que a gente conseguiu trazer para o negócio uma nova forma mesmo, assim, de lidar com o desperdício. A Unilever, ela já tem, inclusive, ações que dão destino para o que seria desperdiçado. Mas com o projeto, a gente conseguiu dar uma nova alternativa, que se auto sustenta - é um modelo que se sustenta sozinho - e isso tudo a zero custo. Então, assim, a gente não tem custo na operação, é uma parceria que a gente faz com outras empresas e ONGs. Então, a gente, inclusive, chamou as empresas para fazerem parte dessa transformação com a gente. Então é um projeto de alto impacto aqui para todo esse tema do desperdício da Unilever. 

E a gente fala que o papel do projeto não é só transformar o desperdício em comida na mesa e sim, também, o de acolher pessoas, né? Muitas vezes a gente pensa o quanto uma comida também tem o papel de acolher, além de alimentar de fato. A gente às vezes “Ai, não, porque eu só vou comer aqui”, mas a gente sabe que tem um papel também de acolher. Então, é muito importante a gente continuar com esse projeto. 

E não só esse impacto é social, mas também ambiental. A gente conseguiu evitar, com mais de um ano de projeto, que 23 toneladas de CO² fossem emitidas na atmosfera. Então… assim, já falei, a gente impacta milhões de pessoas anualmente com as nossas marcas, então, é super gratificante ver que a Unilever tem entre suas prioridades justamente essa agenda focada nessa parte de responsabilidade para desenvolver, de forma positiva, tanto a parte social quanto ambiental. E aí acaba fazendo com que a gente crie esses projetos, que são inspiradores e dão esse gás mesmo, aqui, para a gente continuar!

34:44

[Gabriel Alencar] Exato, acho que a Ni falou tudo, e um ponto que complementa também, que a gente viu que trouxe um insight legal para o nosso negócio, falando do meu projeto - do plano de influenciadores - foi o quanto que a gente usou os influenciadores para a nossa ação foi importante para o nosso negócio. Então, o quanto que a gente pode comunicar a marca para as pessoas que estão conectadas com o nosso território, pode ter influência da pessoa a ter mais aproximação com o produto, saber que ela pode engajar e compartilhar com outras pessoas - o quanto que isso pode ser replicado para mais pessoas ali, além do usuário que a gente está impactando ali. Então, assim, pro nosso negócio, a gente começou a entender o papel desses influenciadores, realmente, para o nosso mundo e para o nosso território e de que que a gente joga. 

E claro, eu acho que foi bem legal o quanto… a gente sempre comenta aqui dentro, o quanto que foi legal para Clear começar a entrar nesse mundo mais digital, se comunicar de uma forma um pouco mais próxima com nosso consumidor, né? Então, a gente geralmente não fazia esse tipo de ação e a gente começou a entender o quanto que falar com eles de uma forma um pouco mais diferente tem um impacto. 

E eu acho que assim, para a sociedade, acho que uma coisa me marcou muito, que foi o quanto que eu consegui ver - era um projeto muito próximo do consumidor final - então, o quanto que isso é impactante para as pessoas, né, quando a gente falava e divulgava que a pessoa podia conhecer o Cristiano Ronaldo e a Marta. Assim, para quem gosta de futebol, para quem gosta de esporte. Eu gosto de esporte, mas quando eu vi as pessoas, assim, o quanto que elas ficavam empolgadas em ter a chance de conhecer o Cristiano Ronaldo e a Marta, eu ficava muito feliz que eu via realmente o quanto isso pode ser… às vezes para um ou para outro não é tão relevante, só que você vê para a pessoa ali, para o território que você está indo, o quanto que aquilo pode impactar positivamente. 

E enfim, eu acho que isso me marcou muito. Então, como todo mundo ressaltou aqui, dentro de todo o nosso papo, o quanto que nossos projetos podem causar positivamente uma reação positiva para as pessoas. É muito legal e muito gratificante de ver.

37:01

[Caique Bessa] Perfeito, pessoal. Bom, muito legal descobrir que vocês trabalharam em iniciativas tão importantes, que além de desenvolver vocês de forma muito positiva e ajudar no negócio da Unilever, vocês também impactaram a sociedade, o mundo como um todo. Meus parabéns para todos vocês! Eu acho que todos os projetos foram muito importantes e relevantes, e é isso.

Estamos chegando ao fim do nosso episódio. Fizemos esse podcast com o objetivo de vocês entenderem que tudo o que vem por aí foi construído a muitas mãos e com muita propositividade. O programa de estágio é muito importante para a Unilever e com isso, sendo aprovado, você terá diversos desafios e também benefícios. Muito bom saber de tudo isso antes, né? Esperamos que tenha dado mais vontade de pertencer e ser um Unilover! Arrasem no processo seletivo!Estamos aqui torcendo por todos vocês. 

Ah, e eu tenho uma notícia: postergamos o prazo de inscrições, que encerrava hoje! O novo prazo encerra no dia 30 de setembro. Então, você que estava indeciso, corre e já se inscreve, combinado? Pessoal, vocês querem deixar uma mensagem final? 

38:14

[Nicole Gomes] Bom, pessoal, primeiramente, espero que vocês tenham gostado do nosso bate-papo o tanto quanto a gente gostou. Que tenha sido esclarecedor e obrigada por ouvirem até aqui! A dica que eu tenho que dar… sei que parece clichê, mas é verdadeira, é sejam vocês. Se preparem para o processo mas, acima de tudo, sejam vocês. Cada um é único, cada um tem algo especial, que com certeza vai contribuir de uma forma super positiva para o negócio e para a sociedade. Então, muito boa sorte para vocês e saibam que nós estamos torcendo por todos.

38:53

[Rafael Guessi] Bom, eu queria compartilhar com você, ouvinte, uma frase que me ajudou a criar a primeira tatuagem que eu tenho e que eu levo sempre, assim, para tudo que eu faço, que eu acho extremamente importante. Não só para o processo, mas para a vida de vocês, lembrem dessa frase: "Pergunte a si mesmo o que é realmente importante. Então, tenha coragem e sabedoria para construir a sua vida dentro da sua resposta."

Então, se você entender que nesse momento a Unilever é realmente importante, tenha muita coragem e muita sabedoria para enfrentar esse processo seletivo e arrebentar e vir fazer parte desse time maravilhoso. 

39:31

[Augusto Rodrigues] Eu queria agradecer a todo mundo que nos escutou, que participou, de certa forma, dessa conversa e desejar boa sorte. Assim como o Caique mesmo falou, corre para as inscrições, que está bombando. Eu tenho certeza que em breve nos vemos aqui desse outro lado, né? Juntos, Unilovers, todos! E é isso! Um abraço. 

39:55

[Gabriel Alencar] Também queria agradecer aos meus amigos aqui, o papo foi muito legal, curti muito. E para todo mundo que está ouvindo, também, espero que tenha sido proveitoso. E é isso, confiança. Como a Ni, falou cada um, tem a forma que pode agregar para nós e cada um é muito único assim. Acho que uma coisa que a Unilever sempre também mostra pra gente, que a gente sempre tem que ser a gente mesmo. Acho que a gente tentar ser alguém que a gente não é, pra se inserir dentro de um lugar, se inserir como profissional, em um ambiente, eu acho que pelo menos aqui não é muito o perfil da empresa. Então a gente espera muito que vocês venham, mas venham do jeito de vocês que a gente está esperando todo mundo pra continuar contando muitas histórias. E estou aqui sempre também, quando vocês entrarem, para ajudar no que vocês precisarem! “Belê”?

40:54

[Caique Bessa] Muito obrigado, pessoal, pela presença de vocês e com tudo o que vocês trouxeram para colaborar aí, com o conhecimento das pessoas candidatas, sobre o mundo da Unilever e sobre como é ser uma pessoa estagiária e quais os desafios e benefícios elas vão enfrentar.

Então é isso, pessoal! Muito obrigado também a todos vocês que nos ouviram até aqui. E fiquem ligados: esse foi o terceiro episódio de uma temporada inteira dedicada totalmente para vocês. Em breve teremos mais um podcast. Um abraço e até o próximo!

ABERTURA

00:09

[Caique Bessa] Oi, eu sou Caíque Bessa, consultor da experiência da pessoa candidata aqui na Matchbox e essa é a quarta edição especial do Matchcast para a Unilever. 

Tornar-se uma pessoa estagiária da Unilever é só o começo. Qual é o impacto que esse programa pode ter na sua carreira? Quais são os próximos passos? 

Para responder a essa e outras perguntas, estamos com um incrível trio que, além de terem sido pessoas estagiárias, hoje trabalham com o desenvolvimento dos Unilovers através da área de recursos humanos. Recebemos de novo a Lari, Larissa Vieira, e agora Evandro Lorena e Lucas Soares. Para abrir esse momento, Ana Paula Franzoti, diretora de Desenvolvimento Organizacional e Cultura, compartilha o propósito desse episódio. Continue com a gente, o papo vai ser incrível. 

01:05

[Ana Paula Franzoti] Você já sabe que o nosso programa de estágio chega junto para nossa transformação? É o primeiro passo do que pode ser uma carreira brilhante na Unilever. O nosso programa foi pensado para que jovens talentos transformem suas realidades e possam impactar positivamente o nosso negócio e o planeta. 

Mas imagine que você já chegou junto para fazer e acontecer, para crescer com a gente. Imagine que você já pode participar e liderar inovações grandes e pequenas. Por onde começar? Quais são os desafios que te espera? Quais oportunidades e benefícios você encontrará na Unilever, que não encontraria em outras empresas? Tenho orgulho de apresentar um grupo especial que representa o nosso time de recursos humanos, que cuida do desenvolvimento e acompanha a trilha de carreira das nossas pessoas.

02:03

[Larissa Vieira] Oi, pessoal! Aqui é a Larissa Vieira novamente, eu sou líder do programa de estágio da Unilever. Sou uma mulher negra, estou com o cabelo trançado, preto e vestindo roupas pretas também, de frio, porque está bem frio aqui em São Paulo. Eu entrei na Unilever como estagiária de RH. Fui efetivada na área de desenvolvimento organizacional e tenho a honra de liderar o nosso programa. E hoje estou por trás também da campanha do #ChegaJunto. 

02:34

[Lucas Soares] Oi, gente! Eu sou o Lucas Soares. Eu sou uma pessoa ex-estagiária aqui da Unilever e atual analista de recursos humanos aqui para a fábrica de Valinhos. Há dois anos atrás, eu entrei como estagiário aqui, atendendo às categorias de pesquisa e desenvolvimento, e hoje eu sou focado nas manufaturas que cuidam de todos os nossos produtos de cuidados pessoais e nossa maior felicidade, que é o sorvete. Eu sou um homem pardo, que usa barba. Hoje estou com o cabelo todo desgrenhado porque choveu bastante aqu e, eu tomei chuva antes de entrar. E estou super feliz em fazer parte desse momento aqui com vocês!

03:15

[Evandro Lorena] Oi pessoal! Eu sou o Evandro Lorena, analista de recursos humanos numa fábrica aqui no interior do Nordeste. Nascido e crescido em São Paulo, mais especificamente na periferia de São Paulo, ZL (Zona Leste). Sou uma pessoa que me autodeclara parda, LGBTQIA+ e também entrei através do programa de estágio da Unilever Brasil. 

03:37

[Caique Bessa] Legal, gente! Bom, a Lari nós já tivemos aqui, então é um prazer receber você novamente, Lari! Lucas e Evandro, é um prazer também conhecer vocês, poder compartilhar um pouco hoje nessa tarde, bater esse papo e que vocês possam trazer coisas que sejam bem colaborativas para as nossas pessoas candidatas. Bom, vamos começar então para nosso bate-papo, fazendo a primeira pergunta: queremos saber o que é gestão de talento e por que ela é importante e como é feita com as pessoas estagiárias da Unilever.

04:10

[Larissa Vieira] Bom, Caíque, acho que pra gente começar, basicamente, gestão de talentos é o conjunto das atividades que a gente faz, com objetivo de contratar, de treinar e de reter os melhores talentos na companhia. E essas ações contribuem para o crescimento do negócio e para o crescimento da área. Hoje dentro do programa de estágio, um dos diferenciais é como que a gente faz a gestão de estagiários, primeiro a gente tem uma área e uma cadeira específica só pra olhar os programas de jovens talentos e que, no caso, é a minha cadeira. Isso é um diferencial, porque muitas empresas hoje não têm uma pessoa colaboradora olhando só para isso e também a gente tem um plano de desenvolvimento que eu acho que a gente pode falar um pouco mais, aprofundar mais pra frente, bem robusto, que olha mesmo para o ciclo de performance, todo o ciclo de gestão desses jovens talentos, dessas pessoas estagiárias. 

Então, desde o momento de feedback, desde o momento de definição de escopo, quando está no processo de recrutamento, que é agora, como a gente está com a campanha aberta, a gente tem um acompanhamento com gestores sobre briefings específicos. Qual é o tipo de perfil que a gente quer trazer? A gente vai ao detalhe, então é muito customizado e tem muito cuidado também para que quando a gente traga a pessoa certa para dentro da cadeira, para dentro da função, a gente consiga dar para ela também todas ações e consiga ajudar ela na jornada para que ela tenha, enfim, sucesso no programa. Então, o papel da gestão é esse, de cuidar e também de ajudar no desenvolvimento dessas pessoas. No caso das nossas pessoas estagiárias. 

05:57

[Evandro Lorena] Complementando um pouquinho da resposta da Lari. Acredito que gestão de talento é muito importante para Unilever, porque parando para pensar, grande parte, muitas pessoas que estão em cargos de alta liderança dentro da Unilever, vieram de programas de estágio, do programa de aprendiz, dos programas de trainee, enfim. Então, quando a gente pensa que gestão de talento é importante para uma empresa como a Unilever, a gente pensa que, basicamente, estamos formando os líderes do futuro, a gente tem exemplos práticos aqui de pessoas que não só estão em cargos de gerência ou diretoria, mas em cargos de vice-presidencia, que é o caso do Eduardo Campanella, que é o vice-presidente de marketing para a categoria de cuidados para Casa. E ele veio do nosso programa de estágio. Então, pensando numa resposta mais rápida e mais objetiva: gestão de talentos para Unilever é fomentar os futuros líderes do amanhã, 

06:59

[Lucas Soares] Como uma pessoa que fez a gestão de talentos e teve nos últimos dois anos sido impactado pela gestão do programa de estágio, eu digo que tudo é feito com um acompanhamento muito personalizado dos nossos estagiários. Então, a gente sempre buscou pela melhor experiência de todos, enquanto a gente fazia o negócio prosperar, alocando os melhores talentos nos lugares certos. Eu digo isso como uma pessoa que hoje cuida de talentos. E lá atrás, quando eu ainda acompanhava os estagiários, eu vi um caso de uma pessoa que não estava no lugar certo e com isso ela não conseguia mostrar a verdadeira força dela. E hoje, como uma pessoa que efetiva os estagiários, eu recebi um tíquete para a efetivação dela, porque a gente conseguiu alocar ela no melhor lugar. 

Então, a gente juntou aí uma experiência super positiva dela. Pois, alocando ela no melhor lugar, ela conseguiu mostrar o seu verdadeiro eu, verdadeiro talento. E hoje ela está sendo efetivada como uma pessoa colaboradora aqui na Unilever. Então é superlegal ver que esse acompanhamento personalizado é um super diferencial dentro da companhia. E como a gente faz gestão de talentos.

08:09

[Caique Bessa] Bom, que legal. Deu pra gente entender desde a resposta da Lari, passando pela complementação do Evan, do Lucas, que o que importa é o cuidado que vocês têm com as pessoas. Então, a gestão de talento é baseada muito no cuidado que vocês têm individual, olhando pra cada um, para o que cada pessoa precisa. Isso é muito legal. Parabéns! 

Bom, com isso a gente vai para nossa segunda pergunta. Então: quais são os diferenciais do programa de estágio da Unilever enquanto trilha de desenvolvimento para as pessoas, estagiárias? 

08:44

[Larissa Vieira] Hoje a gente tem uma trilha de desenvolvimento robusta, focado em soft skills, que são as habilidades socio-emocionais e também as habilidades que são atraentes para o negócio da Unilever. A jornada de desenvolvimento do programa de estágio caminha na mesma direção que o negócio da companhia. Então, por exemplo, se o negócio necessita de mais habilidades digitais, isso é um farol para que a gente tenha mais trilhas e ações de desenvolvimento sobre o tema no programa. Por isso, aqui para a gente, a gente cuida muito para que os nossos ouvidos estejam atentos para o que o negócio, para o que as áreas e o que os gestores precisam.

E hoje também a gente vem testando, a gente começou esse ano, a trazer um parceiro externo para a nossa trilha de desenvolvimento, para o nosso plano em desenvolvimento, para que a gente dê também mais robustez para o nosso programa, para a nossa jornada, para que a gente possa entender, para além da Unilever, o que o mercado de bens de consumo necessita de habilidades e como o que a gente prepara e como a gente desenvolve esses jovens talentos que, como o Evandro, bem disse na primeira resposta, serão o futuro dessa companhia e o futuro desse negócio. Então é isso. Reforçando, a gente sempre precisa estar com os ouvidos atentos aí para as necessidades do que o negócio em si e do que a Unilever em si precisa. E a gente traduz isso nas ações de desenvolvimento do plano de envolvimento das pessoas.

10:16

[Evandro Lorena] Eu acredito que um dos maiores diferenciais que a gente oferece é justamente essa preparação dos gestores que vão receber esses estagiários. Então, desde que a gente tenha essa comunicação que alguém vai chegar para prestar cadeira, a gente tem um gestor que é preparado, que fica pronto para receber, para engajar, para preparar o seu estagiário, para que no final dessa jornada ele esteja pronto para assumir uma posição, seja ela qual for, aqui dentro da companhia. E eu também gosto muito de falar sobre a possibilidade que a gente tem de agregar atividades específicas dentro do programa de estágio. Então, se uma área demanda de alguma alguma, habilidade ou tem alguma coisa que está acontecendo naquela área que a gente precisa trabalhar, a gente tem a possibilidade de fazer isso de uma forma individual, além de tudo que já é agregado dentro do programa de estágio, que já é super, super robusto. Então, eu acho que esses são os maiores diferenciais que a gente consegue agregar dentro do programa de estágios da Unilever.

11:21

[Lucas Soares] Pensando nos diferenciais do programa de estágio da Unilever, acredito que os principais pontos são, os espaços de autenticidade que são criados dentro das localidades de trabalho e das oportunidades de desenvolvimento em pequenas atividades do dia a dia à entrega de grandes projetos. Então eu acho que a oportunidade de você trazer o seu eu autêntico para os espaços de trabalho, te  propicia um local ou te potencializa a ser a sua melhor versão todos os dias. E sobre a questão de aprender nas pequenas entregas do dia a dia e nas entregas de grandes projetos, literalmente mostra pra gente o quanto que a Unilever está ali atenta para aproveitar os espaços  de desenvolvimentos de uma forma individual em cada pessoa colaboradora. Eu acompanhei esses dois principais pontos diferenciais do programa de Estágio da Unilever.

12:21

[Caique Bessa] Maravilha, gente! Muito obrigado pela resposta. Tenho certeza que ficou muito evidente para as pessoas que estão ouvindo a gente os diferenciais desse programa, que são muitos! E de que maneira essas pessoas são acompanhadas por suas lideranças? Que ações são realizadas no dia a dia do programa de estágio?

12:40

[Larissa Vieira] Bom, Caique. As pessoas estagiárias passam no mínimo 70% do tempo delas envolvidas no projeto de estágio e nas atividades da área. Isto é, na maior parte do tempo de trabalho delas, elas estão em contato diretamente com seus gestores e significa que, o gestor no final do dia, eu costumo dizer que é o melhor amigo da pessoa estagiária. Hoje também a gente tem um plano de desenvolvimento com os próprios gestores, gestores de primeira viagem. Assim, a gente consegue ajudá-los nesse processo de gestão e também em cada começo de ciclo de performance a gente recomenda que os gestores tenham as conversas de feedback para crescimento e crescimento do talento.

Também em todo final de trimestre a gente tem uma pesquisa para dar voz às pessoas sobre o programa, dos dois lados, tanto da pessoa estagiária como do gestor. Então, assim, hoje a gente consegue, através dessas ações e também fazendo a gestão dessas lideranças, conseguir entender para onde o talento está indo, se funciona o programa para ele ou não, e quais são as ações que a gente pode melhorar. Mas a gente acompanha a liderança para que a liderança tenha uma melhor gestão dos seus jovens talentos. 

13:59

[Evandro Lorena] A Lari foi muito completa na resposta dela. Então, talvez que eu fale fique repetitivo. Mas nos nossos programas de feedback 360, nas nossas ações de fórum onde os gestores precisam trazer os projetos e os trabalhos que as pessoas estagiários estão trabalhando. Enfim… Existem várias formas de fazer esse acompanhamento de como a liderança percebe o desenvolvimento das suas pessoas estagiárias. Eu não vou continuar aqui para não ser mais repetitivo, mas eu acho que ela foi super completa em todos esses pontos.

14:41

[Lucas Soares] É, eu também acho que eu não tenho nada mais a acrescentar, do que uma experiência pessoal minha. Então, eu sempre fui envolvido nos temas mais críticos da área. Então, a minha gestora sempre me deu toda liberdade e autonomia para, cada vez mais, adentrar nas áreas e me desafiar. Então, hoje eu, olhando para tudo que eu vivi com ela, eu consigo pôr em prática tudo o que eu aprendi. Então eu sou imensamente grato por cada conselho, feedback e apoio da minha antiga gestora, que me acompanhou nos meus dois anos de estágio e eu aprendi tudo o que eu quero ser e tudo que eu não quero ser. Então, eu acho que eu sou muito grato por isso. E isso só é possível com um acompanhamento muito próximo.

15:21

[Caique Bessa] Legal, maravilha! Bom… Evan, Lucas, vocês foram pessoas estagiárias e agora cuidam do desenvolvimento de pessoas colaboradoras da Unilever. Quais desafios serão enfrentados durante o programa de estágio? E qual é a importância deles para a carreira dessas pessoas estagiárias? 

15:40

[Lucas Soares] Eu acho que um dos grandes diferenciais do programa de estágio da Unilever é justamente essa autonomia e liberdade que todo mundo nos dá aqui dentro. Então, eu acho que com a complexidade que a Unilever tem, desde muito cedo a gente tem vários desafios e a gente é cobrado como uma pessoa que é capaz de entregar. Então, eu acho que é isso, que todo mundo tem muita consciência de que você consegue!  A partir do momento que você entrou na Unilever e você conseguiu chegar até aqui, você consegue entregar todos os desafios que eles vão te propor. Então vai ter muito disso. Então vão ter pessoas te desafiando em todos os momentos. Eles vão te jogar em projetos e para reuniões que você vai achar que não tem como conseguir. Vai pensar, “como é que eu faço isso?”. E você vai ver que você consegue! Então, basta você ter essa abertura para o novo e estar disposto a se aventurar em algumas áreas que você pode não pensar inicialmente e ter essa abertura realmente de mente para se deixar ir. Eu acho que vai ser uma das melhores coisas que você pode fazer enquanto pessoa estagiária na Unilever, ter a mente aberta para deixar as coisas acontecerem, não ficar engessado em nada e não chegar aqui buscando um único caminho ou buscando um único futuro, porque aqui as possibilidades são imensas e eu acho que todo mundo tem que estar muito aberto para viver essa experiência e nessa experiência, se descobrir! Descobrir novos caminhos, novas vontades, um novo futuro, quem sabe? E isso é superlegal. 

17:13

[Evandro Lorena] Caique, essa pergunta é muito bacana, porque eu estava fazendo uma análise, esses dias, do meu desenvolvimento aqui dentro da Unilever e sem sombra de dúvidas, os desafios que enfrentei nos seis primeiros meses que eu entrei na Unilever, formaram a pessoa colaboradora que eu sou hoje.Eu acho que a primeira coisa que a gente precisa entender é que a Unilever é uma empresa muito grande! Então tem muitos processos, muito antes até de a gente dizer que é uma pessoa. A Unilever já era uma empresa consolidada no mercado brasileiro. Então, muitas coisas já aconteceram, muitas coisas estão acontecendo e aí chegar no meio dessa grande movimentação talvez assuste. 

Mas um movimento super importante pra gente enfrentar esse medo de grandes desafios e de novas informações a todo momento é a coragem! Então, esse seria o primeiro ponto pra enfrentar esse desafio. O segundo ponto é que são um monte de desafios, como eu falei, muitas novas informações a todo momento. Então, eu recomendo ter bastante organização. Se você, assim como eu, é uma pessoa que tem dificuldade com organização, recomendo um planner, uma agenda, no caso, uma agenda do e-mail. Enfim, o terceiro e último ponto para esse desafio sobre a quantidade de informações que está acontecendo, é o protagonismo. Você precisa sempre levantar a mão e falar sobre coisas que você não está entendendo, falar sobre coisas que não fazem sentido ou possibilidade de fazermos coisas novas de uma forma mais simplificada. Então, um desses grandes desafios aí, muitas atividades, informações, e a empresa ser muito grande. Eu deixaria essa dica, seja uma pessoa organizada, corajosa e de protagonismo.

19:10

[Caique Bessa] É isso aí, pessoal! Bom, tem o acompanhamento da liderança, mas também tem a sua própria autonomia, sua força de vontade e ser dono da sua própria carreira. Isso tudo é benefício, é muito bom. E então vamos para nossa última pergunta: agora a gente quer saber quais são as perspectivas de carreira para uma pessoa estagiária da Unilever, o que é o Future Fit Plan e de que maneira ele pode contribuir para que essa pessoa chegue onde ela quer.

19:39

[Larissa Vieira] Bom, Caique, o maior desejo que a gente tem com o programa. No final do dia e da jornada, é reter os nossos talentos, os melhores talentos para que eles continuem a suas carreiras aqui dentro da Unilever. E a gente tem algumas oportunidades aqui. Quando chega o final desse ciclo, que é efetivar o estagiário como uma pessoa assistente, como uma pessoa analista ou até como uma pessoa coordenadora, que acontece, em alguns casos, aqui dentro da companhia. Então, sim, a gente tem projeção para esses talentos. Inclusive hoje o programa de estágio é um pipeline, então o que isso significa? Significa que para as nossas áreas efetivas, a gente sempre dá uma olhada nos estagiários que são elegíveis para essas vagas. Então a gente está a todo momento valorizando e querendo sim, que esses talentos eles continuem suas carreiras dentro da Unilever. Para segunda pergunta sobre o Future Fit Plan. Ele nada mais é, do que um produto que a Unilever desenvolveu, basicamente, como se fosse um guia para a carreira que a gente deu o nome de Future Fit Plan. Que, na verdade, a Unilever tem um desejo de cada vez mais estar pronta para esse futuro que já chegou. Então, a gente precisa capacitar e também dar repertório para as nossas pessoas colaboradoras para que, enfim, elas estejam prontas para esse futuro. E o Future Fit Plan, então, é uma oportunidade de pausa e de reflexão, onde a gente retoma o nosso propósito. E a gente alinha isso com as nossas ambições de carreira, através de um plano de desenvolvimento que leva em consideração: bem estar, comportamentos de liderança e também habilidades, sempre olhando para o futuro. Então, é o momento que a Unilever para e que a gente vai junto com as pessoas colaboradoras, também nossas pessoas estagiárias. E a gente olha para a carreira numa maneira de 360, pensando sempre em que a carreira tem que ser pensando para além da Unilever, talvez numa troca de funções, ou, ainda assim, dentro da Unilever, crescendo cada vez mais na sua função atual. Então, é um produto bem legal que a gente tem, para olhar de fato para a nossa carreira. 

22:09

[Evandro Lorena] Eu queria trazer uma questão pessoal para trazer um pouquinho de identificação com as pessoas candidatas. Hoje, eu acredito que de 75 a 80% do que eu sou e do que eu sei sobre o mundo corporativo, sobre o mundo dos negócios, sobre emprego, empregabilidade e o futuro do trabalho, foi porque eu tive muito apoio e muitos recursos disponibilizados pela Unilever para me tornar essa pessoa. Então, quando eu penso em perspectivas de carreira, você que está aí ouvindo o nosso podcast, acredito que eu queria deixar essa vontade um pouquinho mais acesa de fazer parte da nossa grande companhia, que é uma mega escola para você ser um ótimo profissiona!  Sem sombra de dúvidas, você não será mais a mesma pessoa colaboradora ou a mesma pessoal profissional a partir do momento que você entra dentro da Unilever. E o Future Fit, como a Lari falou, é uma forma que a Unilever pensou em te ajudar a chegar onde você acredita que faz sentido para você. Nosso principal pilar dentro desse plano de desenvolvimento individual é o propósito. Então o que faz sentido pra você? Para onde você quer ir? O que você gosta de fazer e o que faz você levantar da cama com vontade de fazer acontecer as coisas e de criar novas possibilidades para a realidade? Então, eu não posso dar muito spoilers sobre o Future Fit Plan. Mas se as pessoas candidatas ficaram com um pouquinho mais de desejo também de estar aqui dentro e se prepararem bem para entrevistas, etc. Eu acho que essa é uma dica: pense aí no seu propósito e como que o seu propósito pode alavancar a sua carreira dentro da Unilever. 

23::40

[Lucas Soares] Eu já vi pessoas, estagiárias se tornarem assistentes, analistas, trainees, coordenadores e eu também já vi muitas pessoas indo pro mercado e eu acho que isso também é um ponto. A Unilever é uma formadora. Meu conselho é que cada um que consiga passar por essa experiência, viva ela em todas as glórias e fracassos. E eu acho que no final de tudo isso, de toda essa jornada, você vai estar pronto para qualquer outro desafio que você queira, seja aqui dentro da companhia, sendo em uma jornada lá fora, e eu, eu acho que aqui, como eu disse, é uma formadora. O Future Fit é uma ferramenta que vai te auxiliar nesse processo, assim como todas as outras que vão ser passadas para vocês durante essa jornada. Então viva cada uma delas, que perspectiva de carreira vai ter para todo mundo! 

25:00

[Larissa Vieira] Bom, pessoal, muito obrigado por vocês terem acompanhado e boa sorte para aqueles que se inscreveram no processo. Espero que vocês aproveitem, aproveitem ao máximo o processo, essa jornada está muito divertida de recrutamento e é  uma jornada também de autoconhecimento. A gente tem o CMOV, tem as pílulas aí pra ajudar vocês até o final do processo. Então, muito boa sorte para quem está no processo. Para aqueles que não estão ainda, que não estão no momento de estagiar. Convido vocês a seguirem a gente nas redes sociais, o Carreiras Unilever, que é o nosso Instagram, é a principal fonte para esses programas de porta de entrada. A gente sempre tem conteúdo lá, falando sobre a Unilever e também conteúdos de desenvolvimento e acho que a minha dica pra quem está no processo ou pra quem também está nesse momento aí de descoberta, início de carreira, é: confiem no potencial de vocês! Confiem na história de vocês, no propósito, naquilo que vocês podem inovar. O mercado está muito aquecido e precisa de jovens, pessoas, estagiárias, enfim, pessoas colaboradoras, que estão cheias de vontade de fazer acontecer. Então, acho que esse é o maior conselho. Tragam as histórias e propostas de vocês, porque aqui eu tenho certeza que vai ser uma via de mão dupla, onde todos vão se beneficiar e a gente pode crescer. E a gente pode, enfim, inovar com o que vocês têm de melhor. 

26:29

[Evandro Lorena] Bom, Caique, muito obrigado pelo espaço de segurança, por propiciar um espaço tão bacana para que nós tivéssemos sido sinceros aqui, nas nossas respostas. Lu e Lari, foi um prazer. Amo dividir espaço com vocês e sempre aprendo com a troca que eu tenho com vocês. Além de sermos profissionais dentro da mesma empresa, somos grandes amigos, dividimos o programa de estágio juntos e é uma honra aqui com vocês.

E para vocês, pessoas que estão escutando, nossas respostas e o nosso podcast hoje, queria deixar um pouquinho dessa vontade de fazer parte dessa companhia que ensina muito, que respeita essa diversidade, pois o programa de estágio, além de todas as outras vagas, também de todas as outras áreas da Unilever, servem para todos, para todas e para todes. Então, venha fazer parte você também da nossa companhia. A gente está desejando aprender com a sua diversidade! 

27:29

[Lucas Soares] Pessoal, eu queria desejar um super boa sorte para todos que estão inscritos e que tem esse interesse na nossa companhia, que tem interesse em viver um pouco dessa cultura e dessa experiência que é ser um Unilover. Eu espero vê-los no futuro próximo, quem sabe nos corredores de Valinhos ou das outras localidades quando a gente se encontrar, então, boa sorte e #ChegaJunto! 

27:59

[Caique Bessa] Então é isso, pessoal, eu que agradeço mais uma vez a presença de vocês. Tudo o que vocês falaram hoje foi muito propositivo para a candidatura de todo mundo. E é isso aí! Como disse o Lucas, #Chega Junto! 

Muito obrigado por nos ouvirem até aqui e fiquem ligados. Esse foi o quarto episódio de uma temporada inteira dedicada totalmente para vocês. Em breve teremos mais um podcast. Um abraço e até o próximo.

ABERTURA

00:10

[Caique Bessa] Oi. Eu sou Caique Bessa, consultor da experiência da pessoa candidata aqui na Matchbox e essa é a quinta edição especial do Matchcast para a Unilever. 

Na Unilever, você pode usar a sua carreira para melhorar o mundo. Mas o que isso significa na prática? Para responder a essa e outras perguntas, convidamos Aline Siqueira, Vinícius Araújo, Ana Martins e Ana Franzoti. Continue com a gente. O papo vai ser incrível!

A Unilever busca construir uma empresa na qual as pessoas se sintam pertencentes e tenham acesso a todas as ferramentas das quais precisam para crescer e se sentirem acolhidas, dentro e fora do trabalho. Através de dois pilares, que é bem estar e aprendizado, buscamos desenvolver nossas pessoas para que se tornem as melhores versões de si mesmas e construam carreiras baseadas em propósito e voltadas para o futuro - futuro esse que pode ser seu!

Para contar para gente tudo sobre a experiência de trabalhar na Unilever, convidamos quatro lideranças inspiradoras. Se apresentem, gente! 

01:27

[Vinícius Araújo] Muito bem, eu vou pegar daqui. Eu sou o Vini, Vinícius Araújo. Eu sou uma pessoa negra, tenho barba e cabelo curto. Hoje não estou usando óculos. Eu sou cria da Baixada Fluminense, do Rio de Janeiro e líder de Employer Brand, marca empregadora, na Unilever. 

01:45

[Aline Siqueira] Vou seguir aqui na sequência do Vini. Sou Aline Siqueira, trabalho há um ano e alguma coisa - um ano e dois meses, indo para três - aqui na Unilever, sou gerente de comunicação externa. Sou uma mulher negra, cabelos cacheados na altura do pescoço. Meus cabelos são castanhos, como dizem que as mulheres vão ficando mais velhas e vão ficando loiras, eu estou um pouco platinada. E sou do ABC Paulista. Nasci no ABC Paulista, morei por um período na capital e agora voltei aqui para as minhas raízes. 

02:20

[Ana Martins] Eu sou a Ana Martins, trabalho aqui na equipe de recrutamento e seleção da Unilever há três anos. Sou uma mulher branca, de cabelos castanhos um pouco abaixo do ombro, lisos. Sou a mãe, também, do Gabriel e da Duda. Moro em São Paulo. Sou cria daqui e morei sempre por aqui. 

02:42

[Ana Franzoti] Olá, eu sou a Ana Paula Franzoti, mais conhecida como Ana Franzoti. Eu sou uma mulher branca, de cabelos curtos, escuros, cacheados e uso óculos. Eu sou cria também do ABC paulista. Eu comecei a minha carreira como estagiária, sou psicóloga e hoje eu estou como diretora de desenvolvimento organizacional e cultura e trabalho aqui na Unilever há onze anos - quase onze anos.

Me defino como “gentóloga”. Gosto de gente, das histórias. Sou uma agente de transformação na agenda de inclusão produtiva de jovens. E um dos papéis que eu mais amo exercer nessa vida é de ser a tia Titi, do meu sobrinho de seis anos. 

03:26

[Caique Bessa] Que legal, gente. Muito prazer receber vocês aqui hoje. Obrigado por terem aceito nosso convite, tenho certeza que tudo aquilo que vocês trarão vai ser muito colaborativo para as nossas pessoas candidatas.

Com isso, vamos iniciar, então, o nosso bate papo. A primeira pergunta é sobre o seu propósito enquanto pessoa e enquanto profissional. Como isso pode ser colocado em prática na Unilever? Sintam-se à vontade para dar vários exemplos. 

03:56

[Ana Franzoti] Na verdade, essa discussão de propósito, ela tem muito a ver com quem a gente é no mundo, que oferta que a gente faz para o mundo. E essa é uma reflexão muito importante na nossa trajetória de vida mesmo, independente do trabalho, porque a gente traz quem somos para o trabalho, é uma única coisa. Então, essa reflexão eu comecei a fazer mais fortemente em 2016 e hoje eu tenho muito claro, assim, até na Unilever a gente tem um programa onde a gente escreve o nosso propósito, e o meu é efetivamente ajudar as pessoas a escreverem boas histórias para contar.

E eu vivo isso na Unilever a todo tempo. Poder, através do meu trabalho, impactar e transformar a vida de tantos jovens. Eu, que também fui uma jovem oriunda da escola pública. Comecei a trabalhar com 15 anos, filha de metalúrgico, de dona de casa e poder usar o meu trabalho para poder impactar a vida de jovens, assim como eu fui impactada também pela minha empresa, tem um valor imenso para mim. Eu me considero meio Unilover mesmo por poder fazer isso, poder transformar e tocar a vida de tantas pessoas. 

05:12

[Vinícius Araújo] Bem, eu exerço o meu propósito todos os dias. Eu estava fazendo uma reflexão recente e eu notei que desde o meu primeiro trabalho, ou do meu primeiro momento que me voluntaria fazer algo para o mundo, tinha um propósito.

E hoje, refletindo e acompanhando o meu dia a dia aqui na Unilever, eu entendo que há um match. Eu consigo exercer o meu propósito em ações do meu dia a dia e o meu propósito é trabalhar para deixar nenhum para trás, especialmente aquelas pessoas que historicamente ficam para trás. Essas pessoas, sabemos, têm gênero, raça e classe. É para isso que eu trabalho todos os dias.

Aqui na Unilever, eu tenho a oportunidade - inclusive junto com Ana Paula Franzoti, Aninha Martins e Aline -, de tocar projetos de impacto positivo que tem a intenção de melhorar a vida e incluir jovens nesses espaços de trabalho, provocando e levando ao desenvolvimento. 

06:19

[Aline Siqueira] Acho que complementando aqui a resposta do Vinícius e da Ana - na verdade não complementando, mas me somando a eles -, a gente tem a oportunidade de colocar crenças e propósitos nas nossas atividades.

Quando a gente fala em propósito, é algo mais angular, o ângulo que você tem de vida, de percepção, que carrega muito dos seus valores, mas tem outras tantas crenças que a gente tem no dia a dia, que a gente tem na nossa vida e que a gente vai somando aí, conforme a gente conhece as pessoas. Eu vejo formas de colocar isso no trabalho todos os dias. Eu vejo formas de colocar isso quando a gente pensa em pautas progressistas, em como a gente falava sobre sustentabilidade, quando o assunto não estava na moda, quando as empresas não falavam sobre isso. Quando a gente falava em equidade de gênero, mulheres na alta liderança, quando outras empresas não olhavam, não miravam os esforços para isso. Eu vejo muito do propósito e das crenças quando a gente fala em intersecção e não olhar só para as mulheres, mas olhar para as mulheres, as mulheres negras, mulheres negras PCD e por aí vai.

Quando a gente olha para a diversidade de maneira 360. Acho que é uma empresa que está muito à frente das pautas mesmo, sabe? Quando a sociedade está olhando para um lado, a sensação que me dá é que a gente está mirando para além, e isso para um comunicador é muito legal. Estou falando aqui no papel de comunicadora mesmo. Você colocar as suas crenças e o seu propósito para além é muito legal. É muito desafiador e muito bacana. 

08:10

[Ana Martins] Meio como até trazendo um pouquinho do que a Aninha disse, que a gente aqui na Unilever, nós fazemos um bate papo quando a gente entra, para encontrarmos o nosso propósito. Nesse bate papo, a gente sai normalmente com um olhar que vai nos guiar.

E aqui o meu foi experienciar conexões e impactar pessoas. E é incrível como a gente pode fazer isso - como eu posso fazer isso - todos os dias na Unilever. Acho que a Unilever me dá a possibilidade, a oportunidade de ter esse olhar para o outro, de ter essas conexões com diversas pessoas, de diversas personalidades, culturas. E aí, se eu for juntar ainda com a área que eu atuo, de recrutamento e seleção, eu tenho a chance de impactar e mudar muitas vidas.

A gente trabalha com isso dia a dia. Então, eu tenho uma grande sorte de trabalhar numa empresa em que eu vivo o meu propósito todos os dias. 

09:07

[Caique Bessa] Perfeito, gente! Que legal que vocês conseguem colocar o propósito pessoal, as crenças, valores, os sonhos de vocês de encontro com os propósitos da companhia. Isso, com certeza, gera não só impacto na sociedade, mas principalmente pertencimento e orgulho pelo trabalho que é feito todos os dias.

Parabéns! Bom, vamos então para a pergunta dois, que é: como a Unilever construiu uma cultura que prioriza o bem-estar dessas pessoas e entende que ela é multidimensional? Quais são as principais ações realizadas para que isso aconteça? 

09:44

[Ana Franzoti] Olha, é interessante esse tema, porque eu lembro que eu entrei na Unilever em 2011 e a Unilever já tinha, há alguns anos, por exemplo, home office. Nenhuma empresa falava de home office e nós já tínhamos home office naquela época. Nós já tínhamos aqueles espaços integrativos, de café… porque naquela época, dez anos atrás, onze anos atrás, bem-estar era isso nas organizações. Era você ofertar atividade física e você ter um espaço integrativo dentro do teu espaço físico. Isso tanto em fábricas regionais de vendas e no escritório.

Em 2017, 2018, a gente reescreve a nossa estratégia de bem-estar, trazendo oficialmente quatro pilares que nós atuamos. Então, a gente tem a saúde física, a saúde mental, a saúde emocional e a sua conexão com o propósito. Porque a gente acredita, realmente, que uma pessoa que tem conexão com seu propósito no dia a dia, ela faz o que ela gosta, ela vê essas habilidades sendo desenvolvida, ela prospera. E ela prosperando, a organização também prospera. 

Então, esses são os grandes pilares. E para isso, a gente oferece programas específicos: atendimento psicológico, biofeedback, sessões de mindfulness, enfim, convênios com academia, benefícios flexíveis, tem uma série de projetos e ações, iniciativas que nós temos, que garantam que o nosso… a pessoa que trabalha com a gente, ela possa efetivamente desempenhar ou potencializar, ao máximo, o profissional que é. E que ela possa, através desse trabalho, realizar os seus sonhos, se desenvolver, poder fazer carreiras diferentes.

Então, sem dúvida nenhuma, esse é um pilar super estratégico e importante para a organização. 

11:58

[Vinícius Araújo] Que bacana que eu posso trazer um exemplo do meu dia a dia. Como contei, sou do Rio de Janeiro, mas meu espaço de trabalho é em São Paulo. Eu sigo morando no Rio de Janeiro por meio do modelo de trabalho híbrido, o Híbridus, como chamamos aqui. Eu vou ao escritório em momentos que importam. Por exemplo, para estar com o time de RH uma vez no mês, para estar com a minha equipe em rituais, em dinâmicas com o time que eu lidero. Então, essa é uma ferramenta, uma oferta da Unilever, que possibilita bem-estar para minha vida. Afinal de contas, ter o mar pertinho faz bastante diferença e nesse momento da minha vida e no que eu vivo, imprescindível.

12:43

[Aline Siqueira] Um exemplo aqui também para colaborar: o que eu acredito de verdade, que reforça todos esses pontos aqui, que faz parte e está super intrínseco aqui na cultura da companhia é humanização da coisa toda. De todo relacionamento, sabe? É você enxergar potencialidades da pessoa, você enxergar os limites da pessoa, a gente trabalhar complementando um ao outro. Isso é muito claro para mim. E até a cultura de você não apontar o erro, né? A gente aqui é muito focado em “vamos resolver?”. Não importa quem errou. E o erro, ele vai te trazer aprendizado, ele é muito único para cada um tirar o aprendizado ali. A gente não ter a cultura do erro e ter essa cultura humana e todo mundo junto aí, remando pra chegar num objetivo, para mim, é muito importante na consolidação da cultura.

 

13:47

[Ana Franzoti] Um outro aspecto que é bem importante nessa jornada de bem-estar, de destravar o seu potencial, de você ser o seu melhor, é a gente respeitar as pessoas como elas são. Então, não basta a gente ter uma estratégia de diversidade, somente. A gente tem que rever os nossos processos para a gente ter pessoas se sentindo 100% incluídas. Eu acho que o respeito ao que cada pessoa é, o respeito à forma como a pessoa se veste, o respeito a de onde ela veio, às suas experiências. Isso é fundamental também numa cultura de bem-estar. Faz parte do nosso DNA o respeito. Tanto que uma pessoa que venha trabalhar na Unilever, ela tem que saber que o respeito é o valor primordial para você trabalhar aqui.

Então, se uma pessoa preconceituosa vem trabalhar na Unilever, provavelmente ela não aguenta, ela não fica, porque a gente respeita todas as pessoas do jeito que elas são. 

14:53

[Caique Bessa] Incrível, gente! Bom, Aline, muito obrigado, Vini, Ana Franzoni também, pela resposta de vocês. Eu achei muito interessante uma fala da Ana Franzoti sobre a visão de que o senso de bem-estar é algo que muda com o passar do tempo. Olha que legal! 

Sabemos que a Unilever, então, implementa essas mudanças com o passar dos anos e as ações também são refletidas nessas mudanças. Isso realmente faz a gente entender o contexto todo de que o bem estar não é apenas um projeto, dentro da companhia, mas sim um compromisso. 

Vamos, então, para nossa próxima pergunta. A Unilever oferece uma abordagem única de desenvolvimento para todas as pessoas. Vocês podem me explicar como funciona essa abordagem de desenvolvimento e por que ela é efetiva? 

15:45

[Ana Franzoti] Nós acreditamos que o desenvolvimento é feito todos os dias. Nós temos ferramentas, sem dúvida nenhuma, que ajudam a clarear o que precisa ser desenvolvido nas nossas pessoas empregadas. Mas, nós acreditamos muito no método 70-20-10 que é muito conhecido, onde 70% você se desenvolve fazendo.

Então nós temos a possibilidade de atuarmos em projetos que não necessariamente são da nossa área, através da plataforma flex. Então, se eu quero desenvolver uma habilidade que não é ligada diretamente à minha área, mas que pode vir a ser importante na minha área, eu busco projetos nessa plataforma, me inscrevo nesse grupo que faz parte do projeto e eu posso participar de projetos do mundo inteiro, não só da localidade em que você está inserido. Então, o 70 é muito voltado a você aprender fazendo, você se desenvolver fazendo. 

O 20, ele é muito conectado às experiências que você tem através de mentoria, através de coaching, através de conexão com líderes da companhia, com especialistas da companhia. Como que você pode aprender com o outro. Isso é muito forte também na nossa estratégia. 

E o último ponto são os 10%, que é a educação formal, que muitas vezes você realmente precisa de um programa formal de desenvolvimento, um curso, enfim, um participar de um congresso. Esse é parte dos 10%. 

Além disso, nós temos um método que se chama Future-Fit plan, onde você realmente tem uma conversa com a sua liderança, estruturada sobre aquilo que você é muito bom, os skills que você já tem desenvolvido, aquilo que você realmente gera impacto no seu dia a dia e na organização e, por outro lado, também o que você precisa desenvolver para fazer ainda melhor e para poder crescer na organização.

Isso é disponível para todas as pessoas, para que elas possam realmente ter essa auto-reflexão junto com a sua liderança e possa montar o seu plano de desenvolvimento atrelado àquilo que ela busca fazer na carreira dela, naquilo que possa contribuir para o crescimento dela dentro da organização. É um processo muito dinâmico e que também faz parte do DNA da companhia. 

Nós percebemos que a gente é bem conhecido sobre… As pessoas falam. Eu, por exemplo, se olhar minha carreira - minha carreira dentro da Unilever -, eu costumo dizer que eu mudei de empresa quatro vezes diferente dentro da própria empresa, porque eu fui exposta a experiências que me desafiaram e que me fizeram ser desenvolvida e que me fizeram crescer e poder aplicar o meu maior potencial, o meu melhor potencial para as coisas que eu faço.

Isso é super importante para nós, para o crescimento. A gente acredita totalmente que isso impacta diretamente os resultados do nosso negócio também. 

19:11

[Ana Martins] E se eu puder complementar a Aninha: como ela disse, a gente tem um Future-Fit plan, a gente tem toda essa parte do flex e a gente tem todo um olhar muito cuidadoso para as nossas pessoas colaboradoras e muitas movimentações internas.

E como a gente linka todo esse plano de desenvolvimento e de vontade de desenvolvimento de carreira, como nós fazemos isso linkando ao propósito. Então, a gente tem também essa possibilidade de movimentações internas diárias, praticamente, para que a gente link o propósito de cada um, potencial, vontade de crescimento, para que a gente possa desenvolver os nossos talentos. 

19:53

[Caique Bessa] Maravilha Ana, muito obrigado por complementar. Ana Franzoti também, muito obrigado por sua resposta. Com certeza o desenvolvimento é outro compromisso muito importante da Unilever com suas pessoas. Falamos sobre o Future-Fit plan no nosso último podcast e tudo isso ficou muito claro também durante a condução do processo seletivo do Programa de Estágio 2023, onde nós tivemos várias ações de desenvolvimento também, até para as pessoas candidatas do programa, com o CMOV, com as iniciativas de pílula de conhecimento. Então, só tenho a dizer parabéns! 

Vamos para nossa última pergunta, então. Eu quero questionar: se cada um de vocês pudesse resumir em um tweet, de que maneira as oportunidades e o desenvolvimento aos quais você teve acesso na Unilever fizeram a diferença na sua carreira? Como vocês responderiam? 

20:51

[Ana Franzoti] Uau! São tantas coisas. Eu acho que aí é uma via de mão dupla. Se eu parar para pensar na minha história com a Unilever, eu acho que é uma via de mão dupla. Eu acho que tem um lado nosso, que é de não perder as oportunidades. Que às vezes, até aquele trabalho que parece que não agrega valor nenhum, ele realmente pode te desenvolver. Ele pode te colocar em contato com pessoas que você não conhecia na organização. Então talvez eu pudesse em um tweet assim dizer: Olha, não perca as oportunidades, não se feche para as oportunidades que apareçam, porque elas vão aparecer. A Unilever, eu brinco e falo assim “Olha, cuidado com o que você pede, porque o que você pede acontece na Unilever”.

Então, assim, não perca as oportunidades. Todas as oportunidades são oportunidades de aprendizado, de você aumentar o seu leque de experiências. De você encher sua mochilinha de repertório emocional, sócio emocional e de repertório técnico também. Talvez essa seja a minha dica e meu aprendizado nesse tempo todo. 

22:00

[Vinícius Araújo] Olha, essa pergunta é ótima porque me faz olhar o tempo que eu estou aqui na companhia, que é, como a Aline, cerca de um ano e quatro meses. E o meu tweet é: Senso de realização. Durante esse tempo eu realizei tanto, tanto. E me bate num lugar de “Puxa, dentro de uma operação global. A minha posição. Eu, o Vini. Consigo fazer tanto: contribuir para esse negócio e contribuir para os nossos objetivos de desenvolvimento sustentável do negócio, da sociedade, do planeta. De alguma maneira, as ações que me deram ou que colaboro, entregam nesses objetivos.”

E se eu fosse fazer uma esteira do tempo, eu diria que seria incalculável, de tantas ações, desde as pequenas, pequeníssimas até as de grande impacto. E uma delas, de alguma maneira, vocês que estamos acompanhando, vivenciam, que é o programa de estágio da Unilever, que eu tenho o prazer de dividir - inclusive com essa turma aqui - esse grande projeto. E é um orgulho gigante.

 

Ultrapassei um tweet, né Caique, mas vamos lá. 

23:13

[Ana Martins] O tweet realmente é difícil, mas acho que a gente vivencia várias empresas, realmente, em uma. Então, essa oportunidade de conexões, de troca. E para mim também - estou há três anos na companhia -, fiz muitas coisas que eu não tinha tido oportunidade antes de fazer, como o programa de estágio, e ter essa possibilidade de estar em contato com os jovens talentos, olhar o potencial de cada um, para mim é incrível, foi apaixonante. Tanto é que me deram a oportunidade a primeira vez e não larguei. Mas para mim, esse foi um grande desenvolvimento. Trabalhar com esses jovens talentos tem sido encantador. 

23:58

[Aline Siqueira] Eu acredito muito, gente, no poder do aprendizado diário e aqui a gente tem possibilidade de interação com várias pessoas o dia inteiro.

Então o meu tweet e a minha dica é: Perguntem. Perguntem, perguntem, perguntem, esclareçam suas dúvidas, façam a interação com as áreas e com as pessoas da melhor maneira possível. 

24:25

[Caique Bessa] Maravilha, gente! Ultrapassamos um pouquinho um tweet sim, mas foram ótimas as respostas. Vocês foram super colaborativos. Tudo que vocês falaram foi muito propositivo e vai ajudar a elucidar dúvidas ou até mesmo sentimentos que as pessoas possam ter, sobre como é trabalhar na Unilever. Muito obrigado! 

Estamos chegando ao fim do nosso episódio. Fizemos esse podcast com o objetivo de vocês entenderem ainda mais como é participar da construção dessa indústria e desse ambiente de trabalho, o qual você quer fazer parte. Afinal, o programa de estágio é uma via de mão dupla. Qualquer processo seletivo é uma via de mão dupla, não é mesmo?

Esperamos que vocês tenham gostado e que estejam engajados para tornar-se novos Unilover. Boa sorte! 

Pessoal, Aline, Vinícius, Ana, Ana Franzoti: querem deixar uma mensagem final? 

25:27

[Vinícius Araújo] Eu quero deixar uma mensagem rápida. Para você que chegou a esse podcast somente pelos tocadores oficiais e ainda não segue as nossas páginas de carreira, siga! No Instagram, @carreirasunilever e no LinkedIn, Unilever.

Todos os dias compartilhamos mais do nosso fazer, do nosso propósito, especialmente pela voz das pessoas que realizam. 

25:50

[Ana Franzoti] Olha, quem está nos ouvindo, eu acho que esse podcast é o exemplo de como é importante pra gente compartilhar as vivências que nós temos como pessoas, pessoas comuns e que traz outras pessoas para a companhia. É super importante pra gente ter essa troca com todos. 

Reforço o pedido do Vini: nos acompanhem nas redes, acompanhem as pessoas que fazem parte da Unilever. Divirtam-se. Divirtam-se sempre. Isso é o mais importante. 

26:29

[Vinícius Araújo] Aliás, momento para reforçar o convite também para seguir a Ana Paula Franzoti, que é uma das pessoas que mais contam sobre o nosso dia a dia. Lá no LinkedIn tem sempre um conteúdo incrível. Estou sempre deixando meu coração lá.

26:41

[Ana Martins] E eu também, Vini. E se eu pudesse deixar um recado, acho que trabalhar em uma empresa que você pode viver seu propósito e ter quem você, é algo incrível. Então, acho que todo mundo tem que procurar esse lugar.

26:54

[Aline Siqueira] A minha dica final, a minha consideração final, é só um convite: Chega junto. 

27:00

[Caique Bessa] É isso mesmo, Aline. Bom, a consideração final é chega junto!

Então é isso, pessoal. Muito obrigado por nos ouvirem até aqui e fiquem ligados. Esse foi o quinto episódio de uma temporada inteira, dedicada totalmente para vocês. Em breve teremos mais podcasts.

Um abraço e até o próximo.

ABERTURA:

[09:21- 01:03]Lorena Fernandes

Olá! Eu sou Lorena Fernandes, Analista de Desenvolvimento Organizacional, e esse é o sexto episódio em edição especial do Matchcast para a Unilever.

Você já ouviu aquela frase “estagiário faz a tarefa que ninguém quer fazer”? Ou escutou aquela piadinha do “deve ter sido culpa do estagiário”? A verdade é que, na Unilever, o período de estágio é cheio de novas experiências, desafios e muito acolhimento. Diversas vezes, o estágio é a primeira experiência do talento no mercado de trabalho e assim, situações de erro passam a fazer parte dessa jornada  

Para compartilhar suas histórias de início de carreira e como podemos ressignificar os erros nesta fase, convidamos Ana Valentim, Gerente de Marketing, Camila Berteli, Gerente de Cultura e Alê Gomes, Gerente de Dados. 

Continue com a gente. O papo vai ser incrível!

[01:04- 02:11]Lorena Fernandes 

Para trilhar uma grande carreira, todo mundo precisa começar de algum lugar. É construindo conexões e conhecimentos que se adquire experiência, e tudo isso começa a partir de um difícil acontecimento: o erro.

Exercer seu propósito é criar impacto no mundo todo, a partir de tarefas tão desafiadoras quanto elas soam. Portanto, é natural que o caminho até posições de liderança não sejam isentas de falhas.

A Unilever entende as nuances dessa trajetória e está sempre pronta para oferecer o melhor apoio para que suas pessoas estagiárias evoluam e se sintam seguras. Afinal, por diversas vezes, o erro está associado à vontade de querer aprender, a proatividade e tantas outras características positivas. 

Por isso, hoje nós iremos falar sobre as situações mais difíceis de início de carreira, passadas por mulheres com carreiras consolidadas e que ajudam a Unilever a ser tudo o que ela é hoje. 

Ana, Berteli e Alê  é um prazer e uma alegria recebê-las. Por favor, se apresentem para a galera!

[02:12-02:45] Alê Gomes 

Oi pessoal! Eu sou a Alê Gomes, gerente de dados do Data Hub, que é a área que  transforma os dados em insights para transformar o nosso negócio. Eu sou uma mulher branca de cabelos pretos lisos, uso um óculos de grau da cor bege  e estou o meu quarto de casa para conversar com vocês e contar um pouco da minhas experiências na minha jornada de trabalho, os meus erros que  me fizeram chegar onde eu cheguei, que me tornaram aqui a pessoa que pode hoje contribuir e dividir com vocês um pouco desse aprendizado. Obrigada pelo convite, Tô muito feliz de estar aqui e espero poder contribuir com vocês. e que seja uma conversa divertida também!

[02:46- 03:17] Ana Valentim

Oi pessoal, eu sou a Aninha Valentim. Atualmente eu sou gerente de marketing digital de e-commerce aqui na Unilever, para as marcas de nutrição, sejam marcas de comidas, delícias que a gente tem aqui em casa. Trabalho aqui na Unilever há quase cinco anos e eu sou uma mulher preta. Hoje meus cabelos estão, armados em um grande black meio loiro, que ainda preciso fazer minha renovação da pintura. Eu uso óculos vermelhos e hoje estou vestindo uma blusa de bolinhas. É um prazer estar aqui!

[03:18-04:04]  Camila Berteli

Oi pessoal, Eu sou a Camila Bertelli, eu sou uma mulher branca de cabelos longos loiros. Hoje eu estou usando uma camiseta preta com uma foto da Mona Lisa, porque eu adoro arte.  E eu sou gerente de Cultura, Educação e Desenvolvimento aqui na Unilever,  eu sou, além da minha vida corporativa e também trabalho com algumas pesquisas. Me interesso muito pelos e pelo tema do feminino nas organizações e aprendizagem, e isso se conecta com o meu propósito, que é ser meio para que outras pessoas possam aprender.

Então é por isso que estar aqui hoje com vocês é um grande prazer e uma grande honra. E espero que eu possa compartilhar um pouco da minha jornada e que vocês aprendam através dela, por meio dela.

[04:05- 04:29 ]Lorena Fernandes

Demais,vai ser incrível escutá-las! Já estou animada para conhecer as histórias de vocês, então, justamente para começar, nós gostaríamos de ouvir um pouquinho de como foi esse início de trajetória, para vocês. E se vocês lembram de alguma história marcante sobre algum erro que fizeram, achar que era o fim da jornada, mesmo sendo apenas o início?

[04:30 - 07:09] Alê Gomes

Olha, o início da minha jornada foi bem engraçado, porque lembrando da minha vida de universitária, cada dia eu queria fazer uma coisa. Eu não tinha ideia do que eu queria fazer na vida. Primeiro foi uma dificuldade para conseguir escolher qual curso eu iria fazer, porque um dia era pedagogia, outro dia era biologia, outro dia era arquitetura, outro dia, engenharia civil, arquitetura, enfim. Minha mãe foi ótima porque ela me apoiou em todas as decisões e no fim eu acabei caindo em publicidade, porque eu acho que eu sou uma boa falante eu não pago para falar como todo mundo diz. Mas, enfim, consegui concluir minha faculdade, comecei meus estágios e eu lembro que quando eu estava já numa vaga de coordenadora de uma agência que eu trabalhei, eu estava já ali há um ano e meio já como coordenadora, e eu estava já competindo assim comigo mesmo, lógico, mas também pedindo muito para o meu gestor na época conseguir me colocar numa vaga de gerente. E eu ganhei um grande projeto, um enorme projeto da agência com cliente nosso e eu era responsável, era líder do projeto com os meus demais colegas da agência. Eu tinha que fazer o cronograma, o orçamento e pensar no budget e organizar todas as tarefas de todo mundo, até de lá das entregas. Enfim, e aí eu esqueci de um negócio, de uma tarefa que era extremamente importante, que era simplesmente mandar o filme para a agência, a produtora, no caso que ia mandar para o veículo.

  Gente, eu simplesmente suava. Não dormi aquela noite. Quando eu me dei conta que chegou o dia, não tinha colocado no cronograma. Eu tentei de todas as formas fazer sozinha, achar a solução e levar pra frente, não falar pra ninguém desse meu erro, porque ia ser uma catástrofe, porque tava paga a inserção no veículo para aparecer no dia e no horário certinho pra todo mundo ver o lançamento do produto. E eu não consegui resolver sozinha, eu fui pro banheiro, eu queria me afogar no banheiro, mas se não era possível, tinha que resolver o problema.

E aí eu contei para o meu chefe e ficou um climão na hora mas ele também focou em resolver o problema e a gente conseguiu resolver. Teve que pagar uma “multinha” lá porque teve que mudar o dia porque estava atrasado, não teve jeito, mas ele foi super compreensivo. O feedback todo não foi tão ruim por causa disso, mas eu acho que foi um misto de ansiedade, falta de experiência, nervosismo e, principalmente, o sentimento de que a gente não quer pedir ajuda, sabe? Porque a gente está com vergonha de assumir algum erro e acho que ali foi o momento que eu falei “Preciso pedir ajuda!”. 

ajuda 

[07:10 - 10:57] Camila Berteli

Muito bacana Alê! Acho que eu já vou emendar aqui minha história. Eu comecei a minha carreira como aprendiz, então acho que isso foi muito interessante porque comecei a trabalhar muito jovem. Eu tinha apenas 16 anos, além da minha primeira experiência, e aí depois eu trabalhei na universidade. Então eu fiz pesquisa, eu fui da empresa júnior e essa é a verdade, gente, é que eu me achava nessa fase eu falava “Gente, olha, eu sou muito esforçada. Eu vou e vou tentar fazer Eu vou arrasar!”. E essa fase de estágio eu considerava muito importante para mim, porque eu prestei para várias empresas e queria entrar em uma empresa muito legal, muito bacana.

No final, eu passei num processo, era uma empresa multinacional, assim como a Unilever. Tinha pessoas de vários países, um polo de aprendizagem mesmo. E isso no começo me assustou, claro, eu cheguei com aquela insegurança. O fato é que, quando eu estou insegura, a terapia me ajudou a descobrir isso, eu vou para a ação.  E se eu estou com medo de alguma coisa, eu vou tentar enfrentar aquele medo eu vou para a ação. E imagina, eu cheguei aquela estagiária nova não conhecia ninguém, mas eu cheguei com a energia muito alta e aí eu acho que o meu erro é que eu fui animada demais. Você fala assim “Como assim Ca, você foi animada demais?” Sim, eu estava insegura e por isso eu não fiz leituras de cenários. Estava em uma área enorme, que tinha gente de várias e várias áreas, várias formações, que tinha perfis completamente diferentes e cheguei com muita proatividade. Alguém falava assim “Precisamos fazer isso! Alguém quer se disponibilizar?”, eu levantava a mão, “Não, eu posso! Eu posso, eu posso tudo!”, para tudo eu me  disponibilizava. Teve gente que amou essa, essa minha proatividade insana, mas também teve gente que odiou e que interpretou isso como muito arrogância até da minha parte, de querer mostrar toda hora que eu estava ali e essa, essa minha incapacidade até de me conectar com as pessoas, com os estagiários que já eram da área, com os analistas, com os trainees que também estavam ali,  eu acabei ficando sozinha. Ao invés de eu criar alianças, eu criei anticorpos. Então esse foi o meu erro do começo e tomei feedbacks super duros da minha chefe na época que ela me falou assim, “Cá, vem aqui! Deixa eu te falar um pouco como as pessoas te percebem nesse ambiente, como você chegou?”. E eu acho que hoje a gente tem muita dificuldade de saber um pouco mais e trabalhar a nossa autoconfiança.

E eu trabalho a minha autoconfiança enquanto mulher, nesse ambiente executivo até hoje. E naquela época, essa necessidade de mostrar autoconfiança, na verdade, expunha muito mais a minha insegurança do que qualquer outra coisa. Então, a minha liderança também foi super importante em me chamar, me ajudar, trazer uma pessoa para me apoiar nesse período, então colocou um mentor para mim. Dar um pouco mais de caminhos de quem eu deveria conversar, como fazer melhor essa leitura de cenários e tatear.

E aí ela me falou uma coisa para passar para a colega, que é: “Quando você chega num lugar novo, você não chega,nessa casa, nesse lugar, já tirando o seu do seu sapato. Então assim, chega e dá uma observada, entra no lugar, conhece as pessoas e aí você vai entender quem são as pessoas, com quem você vai aprender mais, como você pode ajudá-las antes de tirar o sapato.” Acho que é um pouco esse meu exemplo.

[10:58– 17:32] Ana Valentim

Boa Cá! Pegando o gancho de lugar novo, eu sempre fui bastante assim como a Alê comentou, sempre fui bastante indecisa, não indecisa, porque eu gosto de fazer muitas coisas e chegar nessa fase que a gente tem que escolher qual profissão, tem aquele peso que parece que você tem que morrer com esse diploma na mão, só pode fazer uma coisa na vida, me bugava. Aí eu escolhi cursar Relações Públicas, porque era uma área que era meio a administração da comunicação. Então, como também eu era muito falante, as pessoas me viam nesse lugar da comunicação, mas eu não tinha nenhuma pista na escola! Eu ia bem mais ou menos em todas as matérias. Não contava ou era um fracasso em alguma matéria específica.

E aí eu gostei de RP, e falei vou fazer RP! E aí, nessa mesma tour que não essa ânsia de fazer coisas novas não cessou depois que eu entrei na faculdade. Um dia eu estava em uma palestra, gente do mercado de vai lá um dia falar como é a sua vida. O cara que estava lá fazendo essa palestra falou um negócio que plantou um triplex na minha cabeça, e falei “É isso!”, ele falou que ele usou a faculdade para fazer estágios. Ele fazia estágios de seis em seis meses e mudava de empresa, enquanto todo mundo dizia “Eu vou passar no processo, por exemplo da Unilever, vou ficar dois anos lá!”, e ele fala “Não! Eu gosto de pingar de empresa em empresa”, eu falei, “É isso!". Quero conhecer muitas pessoas, muitos lugares, muitas culturas diferentes. Não sei o que funciona comigo, dito e feito de ter feito, eu estagiei em seis lugares diferentes durante a faculdade. Quando eu estava naquele, (tipo assim terror do RH), quando eu estava naquela hora que a pessoa começa a se adaptar e já descobre as ferramentas todas, eu pulava.

E aí, porque eu estava muito ansiosa, queria fazer coisas diferentes e tal. E eu, os lugares que eu estava, talvez nem dêem a oportunidade de me mudarem de projeto, o que aqui estou há cinco anos quase na Unilever, essa ânsia não parou. Então faz parte da minha personalidade, eu pude mudar de projeto em projeto. Mas voltando do perrengue chique eu lembrei, na verdade, de dois... na verdade de vários! Em um específico, eu lembro que eu já estava lá na sexta empresa de estágio, ou seja, já era estagiário experiente. Eu era responsável pela festa, eu trabalhava na área de comunicação interna e marketing de recrutamento (que hoje a gente está chamando de marca empregadora), e eu era responsável pela fase da firma e era uma empresa de tecnologia. E aí, eu estava super animada. Eu amo festas. Quem me conhece, sabe, sou chamada de inimiga do fim. Eu falei “É isso!", vou fazendo, e fiz. Montei lá as planilhas, falei com a agência que na hora de pagar a festa que já tinha acontecido, eu descobri que a gente tinha contratado vários fornecedores que não estavam cadastrados na empresa. Pra mim, o cara fez o serviço bora, simbora é hora de pagar e aí era um ponto de eu não conhecer o processo todo.

 Eu estava muito envolvida com uma parte muito legal, mas não conhecia a parte do processo burocrático. E aí, tive que fazer aquele famoso “bypass”, que é pedir para uma pessoa sênior da companhia, lá na humilhação, dizer…”Concordo que fomos fora do processo. Isso não vai acontecer de novo. Foi um erro." Para mim, foi a morte eu também tentei resolver do meu jeito, e antes de alinhar com a minha gestora eu falei “Não vou, vou lá, vou explicar o que aconteceu. O serviço foi cumprido”. E aí eu decidi ir lá, era na época era presencial, como os incas faziam. Desci lá na salinha do time de compras e a gerente de compras era conhecida por ser muito brava. Tipo que o time dela tinha medo dela. E aí, eu tentei (falar) com um analista, tentei (falar) que o coordenador, super hierárquico o negócio. Falaram que você vai ter que falar com a fulana,  não vou dar o nome aqui porque vai que as pessoas conheçam ela! Beleza, fui eu com a pastinha com  todo o histórico, porque eu tinha envolvido time de compras, mas ninguém tinha me sinalizado que eu tinha esquecido dessa parte do cadastro dos fornecedores. E aí eu levei um esporro, mais assim um esporro! "Como é que é possível?” “Cadê o meu time, cade minha gerente?" E eu sempre fui muito de vamos resolver isso. Não tenho essa de escalar de chamar outra pessoa, eu tento resolver do meu jeito e nem me liguei que eu tinha que ter avisado a minha gestora e que eu tinha ido lá falar que eu tinha dado ruim, muito ruim! E aí ela chamou a minha gestora, ainda bem que ela era calma, desceu e ficou com aquela cara de tacho assim, muito blasé, poker face recebendo toda a bronca. Eu do lado, quase chorando, saímos (sala) e ela falou assim “Ana, duas coisas. Você fez errado porque você não conhecia o processo, porque era um negócio que você estava tocando. Eu deixei você que estava indo, você não me acionou. Então achei que as coisas estavam andando e de repente chego e tem essa bola de neve e essa pessoa aqui brigando com todo mundo. Então isso foi errado. A segunda é, não se preocupe que você errou, você errou e tentou resolver e foi lá, explicou seu ponto de vista. Então isso tá muito bacana. Não se preocupe com isso, porque erros vão acontecer”. Aí ela tirou um caminhão e meio das minhas costas, mas ainda sobraram 30, porque eu ficava me chibatando, porque eu tinha errado. E como que eu podia ter errado? Porque eu já era uma estagiária sênior. Afinal de contas, tinha passado por seis empresas e então isso foi o que muito me marcou porque,  todo dia eu lembro do poder da relação e do poder da gente alinhar coisas antes, combinar o jogo. Então se deu ruim. Vamos combinar o jogo aqui a gente vai lá e fala deu ruim, como é que a gente pode resolver? Mas você ir sozinho, muitas vezes não é efetivo. Então combinar o jogo com seu time, independente do seu nível hierárquico,  se você é estagiário, se você é diretor, se você é dono da empresa é super  necessário.

[17:33- 18:33] Lorena Fernandes

Eu simplesmente amei que Ana já deu um gancho para nossa próxima pergunta, porque ela foi além da história. Eu acho que ela já trouxe o ponto de aprendizado, que tudo isso trouxe. E eu simplesmente amei que todas as pessoas que estão escutando esse episódio vão conseguir se identificar, ou com a história da Alê, ou com com a história da Berteli ou com a história da Ana. 

Então acho isso também sensacional. A pluralidade de erros que podem acontecer durante essa fase da nossa vida. Então, trazendo esse ponto que a ANA mencionou, qual é a missão e os aprendizados que são tirados desses erros, desses fracassos, desses bad moments, que vocês passaram e como vocês aplicaram isso na vida de vocês profissionais. E como isso moldou também os próximos passos de carreira que vocês tomaram dali em diante?

[18:33:20– 21:13] - Camila Berteli

Bacana, bom, vou tentar responder. Essa é a primeira, que eu acho que a gente é ensinado na vida do trabalho e também até nas nossas e na nossa vida da universidade, que o nosso resultado é sempre individual. Então assim é a Lorena e eu vou ver o que a Lorena fez, mas quando a gente entra numa empresa, isso não é completamente verdade.

Os nossos resultados, aquilo que a gente conquista na maioria das vezes, são conquistados em time e a gente é parte de um time. Lógico que cada um vai ter a sua responsabilidade, entender ali a importância do seu conhecimento nesse todo é  super relevante, mas existe o todo. Então eu acho que esse foi o primeiro aprendizado mais relevante que eu levei dessa experiência, eu sofri tanto, gente, eu chorei, falei gente, ninguém gosta de mim e dessa empresa.

Eu fiquei muito magoada, sabe? Falei eu vou embora também. Então foi um processo, inclusive para recuperar a  minha autoestima. E agora também eu fui para o outro lado, ninguém me ama, ninguém me quer aqui neste lugar. Então eu fui tentar encontrar o equilíbrio, encontrar onde nesse lugar que eu estava, que eu tinha escolhido, que eu estava super orgulhosa de fazer parte, cabia todo o meu talento, aquilo que eu fazia de bom e como eu conseguia plugar tudo isso com as demais pessoas do time.

Então eu fui ouvir quem eram essas pessoas, o que elas faziam, qual era as histórias que elas tinham. E eu acho que hoje em dia eu como uma liderança, hoje as pessoas olham, falam nossa Bertelli, isso é o seu ponto forte. Você escuta você tentar ver o que as pessoas têm de talentos. Então esse início marcou como eu estabeleci as minhas relações em tudo que eu me proponho a fazer.

Então eu sempre vou, escuto, me conecto com as pessoas. Eu tento entender qual o talento que elas têm e aí como que o meu talento pode reforçar ou como essa pessoa pode me ensinar também o talento dela. Até brinco que eu acabei virando tão interessada nesse tema de talentos que virou a minha profissão, porque agora eu trabalho com isso e eu sou responsável em tentar ajudar as pessoas a encontrar o talento delas e fazer com que isso seja de muito brilho dentro das organizações e brilhe ainda mais quando a gente está no coletivo e eu levo isso até hoje na minha posição e identifico o que foi um começo turbulento, mas que fez a diferença, inclusive como a liderança que eu sou hoje. 

[21:14- 23:33] Ana Valentim

Super Cá! Acho que ainda nessa linha de auto estima, escutar nem todo mundo tá pronto, né? Nem todo mundo está com a terapia em dia, seja independente onde você está no nível hierárquico é qualquer tipo de empresa. E uma coisa que eu, que eu tenho muito, que eu aprendi não só dessa experiência, mas de muitas batidas de cabeça aí na vida.

É você explicar como é que você chegou naquele lugar, como é que você chegou naquela conclusão, naquele pensamento, naquela decisão. Isso te ajuda a fazer com que a pessoa acompanhe o seu caminho, entenda que você não tirou as coisas do nada. Você tem uma história, você tem um background, uma série de histórias que foram levando, e te deram um aprendizados que chegaram nesse ponto de vista e todo ponto de vista importante, eu super não acredito na hierarquia, do modo como é, no papel, no organograma e exercito isso no meu dia a dia, independente da minha função e hoje eu tomar posição de liderança. Mas mesmo antes eu não tinha medo de falar com alguém que tinha três cargos acima do meu, porque eu acredito que o meu ponto de vista sim é importante para aquela ação, quando eu tenho algo a agregar, então ajudar a pessoa, a entender como é que você chegou ali.

Muitas vezes te economiza um esporro gratuito ou ajuda a outra pessoa também a colocar as sandálias da humildade a ser empática. Porque, às vezes, nem todo mundo está com a terapia em dia. Então, eu tomei essa decisão porque eu entendi que era bom por conta disso.. disso..disso. E aí a pessoa para e pensa, verdade, às vezes ela nem estava considerando isso. Agora, se você chegar só com a resposta ou não explica, às vezes pode ser ruim assim você se calar depois, né? Então, às vezes, se no seu caso tivesse contado “Cara, eu estou muito animada. Eu acho que é importante aqui e animação para o time por conta disso e disso!” , as pessoas, ao invés de interpretar que você estava lá, sei lá, para puxar o tapete, sei lá o que elas acharam. Era tipo, “Pô, agora eu entendi que liga a está feliz aí às 06h00, na dinâmica de grupo que querer morrer, só querendo tomar meu café.”

[23:33- 26:30]  Alê Gomes

 Aí gente, muito boa essas histórias! Sensacional! Eu concordo muito com vocês e pegando o exemplo que eu trouxe antes do erro que eu cometi, de uma ansiedade e da falta de ter pedido ajuda, eu acho que esse aprendizado foi o principal para mim, que eu levei para o resto da minha carreira. Para tudo que eu passei, é justamente aceitar que eu não sei tudo que eu nunca vou saber tudo e aceitar que eu também não consigo fazer tudo sozinha.

A gente precisa trabalhar em conjunto com outras pessoas. Não existe um trabalho solitário mesmo para as meninas, para os homens que de alguma forma vão no salão de beleza fazer o cabelo, precisa de alguém pra ajudar a lavar o cabelo, alguém para marcar agenda, reservar o horário, enfim, não existe um trabalho solitário, então acho que aqui e ali, pra mim foi a chave de aprender que eu preciso pedir ajuda quando eu não sei, que eu preciso falar para as pessoas que me pedem alguma coisa, caso eu não saiba. Mas se eu tiver a atitude, a energia e a vontade de fazer aquilo, dar certo eu posso simplesmente dizer “Olha, eu não sei, mas eu vou atrás, eu vou descobrir e eu vou resolver. Eu vou ajudar.” E mesmo que eu precise de outras pessoas, eu vou achar essas pessoas pra isso fazer e dar certo. Então acho que para o resto da minha carreira, da minha vida, na verdade isso foi o que trilhou.

E foi por isso que eu troquei de emprego algumas vezes. Foi por isso que eu entrei na Unilever. Foi por isso que dentro da Unilever eu troquei de posições também por aceitar que algumas coisas não estavam legais para mim, eu não estava talvez tão mais disposta naquela função e fui atrás conversar com a minha liderança sobre trocar de posição, trocar de área, sair de uma posição, ir para outra, porque o que eu estava buscando para a minha carreira, então acho que aceitar que a gente precisa de ajuda, que a gente não sabe tudo, mas ter disposição, ter atitude de ir atrás é muito importante.

Mas isso só acontece quando a gente também está seguro sobre aquilo que a gente quer. E, de fato, isso às vezes pode levar algum tempo, porque a gente amadurece, as pessoas mudam, evoluem. Então não precisa escrever nada em pedra. Como eu falei lá atrás, eu queria engenharia, arquitetura, pedagogia e escolhi a publicidade. Mas depois eu fiz um outro curso de Administração, hoje eu faço outros cursos de inovação sobre futurismo, sobre visão analítica. Enfim, eu não paro de estudar. Então acho que isso aqui também é uma e uma dica sobre nunca parem de buscar atualizações, nunca parem de buscar informações e de se relacionar, porque a vida é feita em sociedade. O trabalho é feito por pessoas e vocês vão se relacionar sempre com todo mundo.

Então, acho que humildade é a fé de que as coisas também vão dar certo. Eu acho que é o que eu posso deixar aqui de dica, e que eu aprendi bastante na marra, no sangue e no suor.  

[26:31-27:23] Lorena Fernandes 

É muito interessante captar que todas vocês falaram sobre sentimentos muito comuns na juventude que justamente está entrando no mercado de trabalho. Questão da ansiedade, das expectativas, da insegurança, justamente porque é tudo novo.

Então essa próxima pergunta vai no sentido do papel que vocês exercem hoje como líderes. Como vocês enxergam o papel da liderança neste período de vida desse jovem que está iniciando a carreira? E justamente se vocês tiveram esse apoio, vocês já mencionaram algumas coisas durante as histórias. Mas se tiveram esse apoio e a confiança das pessoas gestoras para retomarem a confiança, a autoestima e começarem de novo.

[27:24 - 29:29] Ana Valentim

Posso começar respondendo a essa (pergunta)? Eu tive líderes muito legais que eu tenho como referência até hoje tenho contato até hoje, tive líderes mais ou menos também, porque faz parte e é uma coisa que eu me inspiro nessas pessoas que fizeram total sentido pra mim e que se conectam com o meu propósito, com a minha maneira de ser e que eu tento exercitar no meu dia a dia de liderança é justamente entender o contexto, entender o que está por trás. Muitas vezes, uma atitude de alguém, principalmente no início da carreira, diz muito mais sobre o que ela está passando e menos sobre o que ela quer fazer de fato. Então, às vezes, uma omissão. Às vezes uma pessoa não está num dia bom, tem uma situação complicada em casa ou às vezes ela está chegando muito atrasada e ela mora duas horas, pensando num contexto físico. É entender o que está por trás, me contar e criar essa relação com o time, com essa pessoa, principalmente no início de carreira, que está tudo bem dividir a vida pessoal com a gente, pra gente conseguir encaixar, fazer o tetris, porque a vida não é só trabalho, as coisas que acontecem na nossa vida, elas interferem também no dia do nosso trabalho.

E como a gente planeja o nosso trabalho, encaixando tudo e extraindo o nosso melhor e potencializando aquilo que a gente tem de melhor e minimizando os impactos daquilo que a gente não está tão bem ou que eles têm muito a desenvolver. E muitas vezes a gente tende a achar que é só técnico, porque eu fiz a faculdade, resolveu minha vida, não tem muitas habilidades, que a gente chama no mundo corporativo de soft skills, que a gente nunca termina de querer se desenvolver. E eu acho que é o papel do gestor, não é o papel da liderança, é justamente ajudar nesse processo e potencializar as histórias e as vivências das pessoas para além do trabalho, que a vida é muito mais que isso!

[29:30-32:10 ] Alê Gomes

É Aninha, muito bom! Você estava falando, eu estava pensando aqui sobre a minha trajetória e assim, eu tenho 42 anos, então talvez eu seja de uma geração em que as discussões sobre o papel da liderança, sobre a nova economia, sobre futuro do trabalho, elas não eram muito presentes né?

Então eu não tive muita felicidade assim com os meus gestores do passado, do começo da minha carreira. Eram as coisas muito tradicionais, muito do modelo antigo, né? Mas eu tive um apoio incrível da minha mãe, que eu brinco com ela até hoje, que ela devia ter sido psicóloga, porque ela foi um grande suporte para mim. Eu sou filha de mãe separada, de pais separados, tinha quatro anos, então a minha mãe foi realmente aquela coisa de fortaleza, o porto seguro.

Então eu tive muito apoio da minha mãe, porque ela, minha mãe, não sabia nada, nem entendia o que eu fazia na faculdade, porque eu sempre busquei coisas muito diferentes do que ela imaginava, do que era tradicional. Mas ela sempre me apoiou dizendo “Olha, se tiver feliz e segura, está no lugar certo”. Era o que ela sempre reforçava se estiver feliz e segura a sua escolha foi certa ou ela me dizia: “Mesmo que não esteja segura, vá, mas assuma as consequências. Saiba mapear as consequências das suas atitudes e escolhas”. E foi nesse pensamento, nessa orientação, nesse sentimento que eu acho que foi, que me fortaleceu, mesmo não tendo boas lideranças no passado. E acho que hoje eu, com tudo o que eu vivi, com o que eu aprendi e obviamente hoje tem lideranças muito mais humanas, se preocupando muito mais com as pessoas. Hoje eu como uma líder e vou usar o exemplo aqui de estagiário, porque eu vou receber daqui a pouco e já recebi vários também na minha vida, estagiários, mas eu sempre comento com as pessoas sobre “Olha, vocês vieram para aprender. A prioridade de vocês é a formação. Vocês vieram pra aprender?” Então não tem problema não saber nada. Não tem problema não saber abrir o Excel. Não tem problema não saber ligar o computador. Não tem problema, não saber, não tem problema! Porque a gente está aqui para ensinar você, porque vocês vão ser o futuro da companhia, o futuro da sociedade. A minha filha se inclui nessa história também. Então acho que, como líder, principalmente das pessoas estagiárias, eu quero deixar a mensagem de que busquem as lideranças e se aproximem de pessoas que vocês admiram e veem características daquelas que vocês não têm, porque é nelas que vocês vão se apoiar para ter uma formação que não é a formação acadêmica, mas é a formação da vida, porque tem muita coisa pra aprender que não está na faculdade, está na vida real mesmo, 

[00:32:12- 34:39] Camila Berteli

Muito legal, Alê! Uma coisa que eu sinto enquanto líder e na área de cultura e de pessoas, é que a gente está cada dia mais individualista. O mundo está tão agitado, tão rápido, tão veloz, que a gente acaba, em algumas circunstâncias, olhando numa perspectiva até mais individual do que coletiva. Eu acho que a pandemia também influenciou muito, muitas das pessoas estagiárias que estão chegando para essa próxima turma passaram uma boa parte da universidade, inclusive estudando, talvez a lidar suas casas com menor interação, muito pelo vídeo. Agora a gente aqui também usa a prática do trabalho híbrido, que é super potente. Mas eu acredito que, como eu líder, posso ajudar nesse desafio de alguém que está chegando em uma rede que já está formada a se integrar e se conectar. Então eu procuro dar apoio, dar espaço de segurança psicológica. E como faço isso? Integrando, trazendo a pessoa para essa conexão e não só deixando acontecer "Entra aí e  vamos ver o que acontece”, mas com intencionalidade. Então eu favoreço ali um momento de troca entre o time. Algumas vezes eu facilito, até por ter esse conhecimento, um pouco mais de autoconhecimento, das preferências do que eu gosto mais de fazer. Os acordos que eu faço com time sempre são em colaboração. Eu tento fazer com que o time fale, “Isso aqui funciona pra mim”, “Que dia que a gente vai conversar e vai ser só a nossa conversa”, “ Ai, eu preciso dessa conversa duas vezes por semana”, “Não preciso de uma (vez)!” Ah, eu preciso de alguém que já está mais tempo no time, que já tem uma rotina estabelecida, não precisa falar comigo toda semana, não me aguenta mais. Mas um estagiário recém chegado provavelmente vai querer mais atenção, quer mais uma troca.  Então isso é muito importante para que a gente receba essas pessoas. Lá no passado eu tive lideranças muito bacanas, tive umas não tão boas também, mas inclusive com elas a gente aprende o que não fazer, o que é bem importante, mas as boas práticas eu tento carregar e essa de conexão e estabelecer com a intenção momentos ali que o time possa se integrar acho que é uma que eu levo até hoje e tento promover ali na minha área.

[34:40- 35:28] Lorena Fernandes

Ual! Foi uma pergunta que trouxe muitas respostas enriquecedoras, a gente vai se encaminhando para o final do nosso bate papo. E honestamente, vocês já deram tantas dicas e tantos aprendizados que talvez a pergunta soe repetitiva. Mas acho importante a gente ter esse momento de síntese e que vocês falem como a Ana atrás em um tweet. Alguma dica que seja crucial pras pessoas estagiárias que estão entrando e que vão viver esses 11 meses de desenvolvimento, de experiências novas, de desafios? O que vocês podem dizer para que elas já cheguem aquecidas e mega dispostas a entrarem nesse mundo? Unilever 

[35:29- 36:35] Alê Gomes

Olha, a gente deu várias dicas mesmo, mas eu acho que pra fechar aqui a minha fala, a minha contribuição, eu acho que no relacionamento com pessoas, independente ser um líder, ser um par, se é um liderado, tenham em mente que é uma oportunidade de você se conectarem com as mais diversas pessoas, que talvez na rotina de vocês, da vida familiar, da faculdade ou da onde vocês moram, vocês não vão conseguir se relacionar. Uma grande empresa como a Unilever,  tem gente muito diferente aqui no podcast, mas mesmo somos pessoas completamente diferentes, de histórias diferentes e  olha quanta riqueza de troca que a gente teve aqui. Então, passando do tweet, eu quero dizer que aproveitem o espaço, o programa, o momento e busque conversar com todas as pessoas possíveis que vocês puderem. Tenha uma agenda, momentos para marcar um café, um almoço com essas pessoas. Isso é muito, muito enriquecedor. Vai trazer insights para vida de vocês, insights para o programa de estágio, enfim, é muito rico ter uma troca. Então fica essa dica procurem as pessoas que vocês puderem conhecer e ter uma troca.

[36:36- 37:36 Camila Berteli

Boa! A minha dica é acreditar no potencial que vocês têm. Vocês estão aqui, chegaram, passaram por um processo incrível, com muita dedicação e coragem. Então acredito em vocês, se abram para aprender como a Alê diz temos aqui um mundo de experiências, de pessoas, culturas, pluralidade. Isso é muito positivo. Diversidades. A gente tem pessoas muito diversas. Vocês são diversos. Então se abram pra aprender. E a minha dica final é também se deem a oportunidade de desaprender.

A gente está num mundo enlouquecido, insano e que é isso. E eu não olho isso com uma ótica negativa, pelo contrário, acho que é esse dinamismo, essa possibilidade de fazer diversas coisas, menos hierarquia, tentativa de trazer menos burocracia, é muito positivo. Então, se joguem, aprendam e desaprendam, é isso.

[37:37- 37:38] Ana Valentim

Bom, as meninas falaram tudo! Em um tuíte, minha dica tem quebrado em três, roubando a liberiana que quer e não quer escolher uma só.

Então, contatinho é tudo, que nem a Alê  falou. O RH não errou em contratar vocês como a Cá falou. E a minha última dica é sonhem alto e quando eu digo sonhem alto e que a gente tende a restringir o nosso sonho apenas a uma empresa. E apesar de eu estar na Unilever e gostar muito do meu trabalho, muito da companhia, estar  há muito tempo aqui, pretendo continuar.

Para mim, essa experiência de trabalhar em outros lugares me deu essa calma que eu não via nos meus outros colegas estagiários na época, porque a gente fica tão envolvido com tantos projetos legais, às vezes se culpando, né? Será que eu estou entregando? Será que não estou? Vai dar certo, não vai dar certo? E perde muito a oportunidade de aprender com as meninas já colocaram e a gente esquece que a vida é muito mais do que um CNPJ específico e que a gente pode mudar de carreira 500 milhões de vezes, como a Alê já comentou o que passou pelo marketing hoje ela está em dados. Tenho certeza que ela tinha 19 anos. Ela nem imaginava onde ela ia até hoje.

Então sonhem alto, não restrinjam o seu sonho a uma cadeira específica, uma empresa específica ou uma área específica. Tudo bem, foi mais que um tweet mal! 

[ 39:39-40:27] Alê Gomes

Amei! Simplesmente escutando novamente podcast ou anotar todas essas dicas de novo, porque acho que elas não são apenas para quem está começando a carreira, mas sim para todas essas pessoas que seguem em desenvolvimento, ou seja, qualquer profissional.

Como vocês falaram, o desenvolvimento não acaba nunca. Todo dia é uma nova descoberta. Então, obrigada pelas palavras, obrigada por estarem aqui e a gente vai chegando ao fim do nosso episódio. Fizemos esse bate papo maravilhoso com o objetivo de mostrar que o começo de carreira é uma fase repleta de novidades e descobertas. E algumas delas nem sempre são fáceis, mas que a evolução e desenvolvimento também surgem de uma experiência de erro.

Inclusive eu, como pessoa estagiária da Unilever, que fui aprendi que o erro, na verdade é uma oportunidade de aprendizado, então a gente ressignifica essa palavra e o peso que ela traz muitas vezes para nossa trajetória. Esperamos que vocês tenham gostado e que estejam contando os minutos para conhecer ainda mais o universo da Unilever. Mulheres, vocês querem deixar uma mensagem final, talvez para aquele talento que não está entrando agora no programa de estágio, mas que está se descobrindo, está descobrindo o que quer para a sua vida profissional.

Está descobrindo o seu propósito? O que vocês falam para essas pessoas? 

[40:28- 40:54]Camila Berteli

Bom, eu vou dizer que estou à disposição caso alguém queira conversar, bater papo, tenham dúvida de carreira. Tudo bem que é parte do meu escopo aqui na Unilever mesmo, né? Mas eu não vou procurar ninguém. Então, se quiserem bater um papo comigo, me procurem. Minha agenda está aberta.Será um prazer poder colaborar com a carreira de vocês. Minha mensagem final é essa

[40:55- 41:42] Ana Valentim

Bom, eu para as pessoas, estagiárias que estão entrando nessa leva de 2023, eu também me coloco à disposição aqui no teems, ou no corredor sou a Aninha Valentin. Faço de me encontrar, só digitar Valentim, ali já vai aparecer minha carinha. E para as pessoas que não passaram nesse processo específico, eu tenho um recado bomba. Agora eu, Ana, em sei lá quantos anos atrás, que a gente não vai revelar, vamos deixar abaixo. Mas eu não passei no processo de estágio da Unilever e não passei no processo de trainee da Unilever e estou aqui trabalhando na Unilever. Então é assim a vida, a gente, ela dá voltas, ela capota. Então não desistam. Seguem a jornada, seguem o seu coração. Continuem aprendendo que é isso a gente se encontra logo, logo!

[41:43- 42:08] Alê Gomes

Ela é maravilhosa Aninha. E é isso aí, gente! Acho que as meninas falaram tudo e a minha contribuição aqui é super agradecer a oportunidade de poder dividir a minha vida, minha jornada. Espero poder ter contribuído com vocês e é isso. Não desistam nunca dos sonhos de vocês. Do que vocês acreditam para a carreira de vocês. Contem comigo também estou super à disposição e obrigada por fazer parte desse momento de vocês e poder construir um futuro melhor. 

[42:09- 42:36] Lorena Fernandes

Sensacional! Então é isso, pessoal! Muito obrigada por nos ouvirem até aqui. Acompanhem as nossas redes sociais @carreirasunilever. A gente vai contar a história da nova turma do estádio por lá. Esse foi o sexto episódio, mas ainda nós temos muitas surpresas nessa temporada, que está sendo dedicada totalmente aos talentos e às pessoas que querem construir um mundo melhor.

Um abraço e até o próximo episódio.

ABERTURA

00:14

[Lorena Fernandes] Olá. Eu sou Lorena Fernandes, analista de Cultura e Desenvolvimento Organizacional e esse é o sétimo episódio do MatchCast em edição especial para a Unilever. 

Após um processo seletivo intenso e desafiador, finalmente chega o momento mais desejado pelos talentos: a aprovação. Passar pelo processo de admissão, onboarding - em outras palavras, a nossa integração - em primeiros passos como pessoa estagiária na Unilever, começa a aparecer um sonho se tornando realidade.

Para falar de tudo o que vocês precisam saber sobre o início da jornada das nossas pessoas estagiárias na Unilever e a importância de um onboarding intencional e bem estruturado, convidamos Larissa Vieira, líder do programa de estágio; Karen Ota, estagiária de Recursos Humanos; Alexandre Barreto, gerente de inteligência de mercado para América Latina em Unilever Food Solutions, e pessoa gestora engajada na agenda de desenvolvimento; e Beatriz Almeida, analista de marketing, efetivada a partir do nosso programa de estágio. 

Continue com a gente. O papo vai ser incrível!

Desde o início de qualquer processo seletivo, toda pessoa candidata tem um objetivo em mente: a aprovação. Quando esse objetivo é atingido após uma jornada de entregas e autoconhecimento, tudo parece um grande sonho. A partir daí, cada experiência - o processo de admissão, o período de onboarding, as primeiras capacitações e formações - traz uma sensação de empolgação e altas expectativas.

Por isso, a Unilever faz questão que cada passo inicial na jornada da nova pessoa estagiária seja pensado e executado com cuidado, para garantir que essas expectativas criadas sejam atendidas e superadas. 

Hoje nós iremos conversar sobre os diferenciais do início do nosso programa de estágio e entender como a Unilever faz o sonho se tornar realidade, criando um período de estágio com muito desenvolvimento, segurança e pertencimento.

Time, boas vindas!

02:27

[Karen Ota] Oi, pessoal, tudo bem? Aqui é a Karen, eu sou uma mulher asiática, uso óculos de grau, tenho cabelos na altura do peito, estou com moletom preto e fones de ouvido com detalhes vermelhos. Como a Lore me apresentou, sou estagiária de recursos humanos aqui, oficialmente completando meu primeiro ano de estágio da Unilever hoje, na gravação desse podcast, e estou muito feliz para contribuir com vocês, contando um pouco da minha história e da minha vivência como estagiária aqui nessa empresa incrível.

02:55

[Beatriz Almeida] Oi, pessoal, tudo bem? Meu nome é Beatriz, podem me chamar de Bia. Eu sou uma mulher branca, de cabelos curtos, escuros e lisos, uso óculos de grau, assim como a Karen e estou com brincos verdes. Eu sou analista de marketing aqui na Unilever. Hoje em dia eu cuido da marca Baby Dove e entrei em julho de 2021 na Unilever como estagiária. Animada para contar para vocês um pouquinho dessa minha jornada nessa empresa que eu amo tanto!

03:23

[Alexandre Barreto] Aqui é o Alexandre Barreto, Alê Barreto para quem já me conhece, eu estou à frente da área de inteligência de mercado da Unilever Food Solutions. Eu sou homem branco, posso considerar que de poucos cabelos, baixinho, castanho, tenho uma pequena cicatriz da boca de uma travessura de criança, também uso óculos - e quem não usa no dia vai usar. E eu adoro usar tons monocromáticos, quem me vê acha que eu só tenho a mesma camiseta. É sempre um cinza, um chumbo e é assim que eu estou no meu dia a dia aqui dentro da Unilever. Vai ser um prazer estar aqui com vocês no dia de hoje, compartilhando um pouquinho da minha experiência. Eu fui estagiário lá em 2009 - sim, eu já tive os mesmos 20, 21 anos de vocês. A vida passa. E eu vou compartilhar com vocês esses meus anos aqui na empresa.

04:13

[Larissa Vieira] Olá, pessoal, meu nome é Larissa Vieira. Eu sou uma mulher negra, tenho cabelos trançados, longos e pretos. Estou vestindo uma blusa de bolinha creme e um fundo preto e eu sou líder de nosso programa de estágio e também faço parte da agenda de aprendizagem da Unilever Brasil.

04:32

[Lorena Fernandes] Demais! Muito feliz em receber vocês aqui e já quero começar o nosso bate papo perguntando quais são os aspectos e as descobertas mais empolgantes do período de admissão que vocês tiveram na Unilever? 

04:49

[Beatriz Almeida] Bom, logo falando por mim, eu acho que o momento mais impactante foi, na verdade, descobrir quantas diferentes Unilevers existem dentro da Unilever Brasil que a gente conhece, sabe? Realmente, são muitas categorias, muitas áreas, muita gente, muitas pessoas. Então, acho que a parte mais empolgante foi tentar traçar esse meu caminho em meio a tantas categorias, tantas coisas ali que existem, tantas marcas também - e marcas incríveis que a gente trabalha. Então, acho que entender como isso tudo funciona e o universo que a gente considera a Unilever, digamos assim, foi surreal.

05:30

[Alexandre Barreto] É verdade, Bia. Eu brinco que quem entra na Unilever precisa de uns seis meses, primeiro para entender as siglas. A gente tem um site de siglas. Então, já começa por aí como cada área tem uma sigla que quer dizer uma coisa e é uma jornada muito gostosa. Essa jornada inicial, quando a gente sai do estágio e ganha uma responsabilidade, seja como analista, seja como assistente, seja como trainee, é um momento muito feliz, mas é um momento também de um pouquinho de ansiedade, porque você fala “agora o jogo virou”. 

Então, agora eu ganho novas responsabilidades, eu ganho um espaço para dizer que é meu, responsabilidades que eu vou ser cobrado por isso, mas que todo mundo que já passou por isso ou tem em quem se apoiar costuma ajudar quem está chegando nesse momento inicial do estágio, para uma efetivação dentro da empresa. 

06:23

[Karen Ota] Nossa, com certeza, né? Eu lembro quando eu entrei, eu já deixei salvo esse dicionário da Unilever, que eu sempre consultava, porque eu nunca vi tanta a palavra nova, tanta sigla e às vezes a mesma sigla para coisas diferentes em áreas distintas.

E isso me assustou muito no começo. Mas a Unilever tem muitos materiais que nos dão apoio, para a gente contar nesse começo, na ansiedade. Tem muita gente que também está 100% disposta a ajudar. Eu acho que esse foi realmente o aspecto que mais me brilhou o olho quando eu entrei, porque você vê no processo seletivo muitas falas positivas das empresas e tudo mais. E eu vi muita gente falando de quebrar a cara, de não encontrar isso quando entrava na empresa, mas na Unilever eu sempre que encontrei isso, sempre encontrei gente muito parceira, muito disponível para ajudar. Sempre, realmente, do seu lado para fazer acontecer, independente de hierarquia, independente de ser liderança ou não, ou da área do time. Foi sempre bom ter esse apoio, principalmente para lidar com essa ansiedade e com o tanto de novidade que chega quando você entra numa nova área, em um novo cargo. É muito bom isso.

07:30

[Lorena Fernandes] Eu adorei que vocês trazem esses aspectos misturados com os desafios, porque é isso: um novo momento da vida. Para maioria dos talentos, muitas vezes é a primeira experiência profissional dessas pessoas, desses talentos que estão chegando. Quando eu entrei na Unilever, era minha primeira experiência, a Unilever é a minha primeira casa profissional. Então, muitas vezes, esses elementos que deixam a gente animados e felizes é um desafio também.

Vocês já trouxeram a questão das siglas e do universo que é essa organização. Então, perguntando para a Bia e para a Karen, que entraram mais recentemente na nossa organização, quais foram os desafios de adaptação iniciais? Vocês já mencionaram alguns, mas como vocês encontraram caminhos para minimizar eles, para construir conexões? Como foram as descobertas desse começo?

08:36

[Karen Ota] Bom, Lore, a minha resposta a essa pergunta é muito parecida com a da outra, no sentido de que o principal desafio que eu senti da adaptação foi realmente eu entrar nesse primeiro trabalho que eu estava tendo. Também foi minha primeira experiência de trabalho aqui na Unilever, então, como eu me portava, como seria o processo de adaptação, como eu falava com as pessoas por e-mail, por mensagem e tudo mais: no começo eu era super formal. E eu fui percebendo com as pessoas que estavam no meu time, com as pessoas que eu fui interagindo, que eu não precisava dessas barreiras, que a gente tem e que a gente traz, assim, de bagagem mesmo do mercado, digamos. 

E foi muito bom ter essas pessoas do meu lado, poder contar, fazer amizade com os outros estagiários para desabafar mesmo, nesse começo, e ir criando esses relacionamentos que foram me deixando cada vez mais confortável na Unilever. E assim: em três, seis meses, eu já estava super tranquila, super mais ambientada com o meu time, com as pessoas, com a área e já podia falar do meu jeitinho. Já não respondia os e-mails só com “atenciosamente”, já mandava abraços, beijos, até mais, obrigada.

E acho que isso é o meu jeitinho de ser e é bom poder ser do meu jeito aqui dentro da Unilever. 

09:46

[Beatriz Almeida] Karen, concordo 100% com você. Acho que quando a gente entra nesse universo novo, ainda mais sendo primeira experiência profissional - no meu caso também foi isso - é tudo muito diferente, né? É tudo que você falou: gente, como é que eu escrevo um e-mail formal aqui pra alguém dentro da Unilever, sabe?

Então, acho que esse período inicial é muito diferente. São muitos desafios novos que a gente acaba se impondo, na verdade. Uma das coisas que eu mais me recordo desse início é que é tudo uma questão de curva de aprendizado. Aqui na Unilever a gente fala de curva de aprendizado em todos os momentos. Então, acho que é muito você respeitar o seu tempo e respeitar o tempo das pessoas ao seu redor também, porque, querendo ou não, uma pessoa estagiária de um mês não vai saber tudo que uma pessoa já com vários meses de Unilever sabe e tem que fazer, etc.

Acho que é muito você também entender que, com o tempo, você vai pegando o que você tem que fazer, todas as suas tarefas. Eu sempre brinquei que o início é você primeiro entender o que você tem que fazer e depois você acaba aperfeiçoando cada um desses seus movimentos. 

Então, acho que um desses principais desafios, no meu caso, foi entender realmente essa curva de aprendizado e aí contar com as pessoas ao meu redor para ir evoluindo nas etapas dessa curva de aprendizado. Então, como você falou, Karen, todo mundo aqui na Unilever é super aberto, marcava integração “que nem” uma doida toda semana, com todas as áreas possíveis, imagináveis.

Então, todo mundo está sempre muito aberto para ajudar a gente, fazer com que a gente evolua. Acho que isso torna todo esse processo inicial, digamos assim, muito mais fácil e muito mais prazeroso também. 

11:35

[Alexandre Barreto] O que você chama de curva de aprendizado eu talvez agregaria que é um ponto também de aprender a ler as pessoas, porque cada um tem o jeito que gosta de ser tocado, tem quem gosta que você ligue, tem quem gosta de marcar um café - que agora a gente está no híbrido, é uma das poucas empresas que faz um híbrido muito bem. Tem gente que prefere que você mande um e-mail. Então, esse começo entre saber a forma como cada um gosta de ser tocado e traz a melhor resposta e retorno, para mim, é um dos grandes desafios também saber qual canal de comunicação você utiliza para atingir cada um dos seus novos stakeholders.

Para mim, quando eu estava no meu período de estágio e eu tive também no meu processo de onboarding, em que a Lari vai comentar um pouco, foi uma das coisas que eu tive, no meu ponto de vista, que aprender mais rápido: como cada um me respondia no tempo que eu precisava. Eu tive que aprender a ler rapidamente as pessoas.

12:34

[Lorena Fernandes] Demais! Eu gosto muito dos elementos que vocês trazem, porque eu acho que fala muito sobre como a Unilever respeita a individualidade, como o Alê traz. A gente entende como cada pessoa gosta de ser tratada e prefere estabelecer essa ponte. E, ao mesmo tempo, a Unilever é muito coletiva. Então, a gente consegue fazer esses grupos, essas integrações que a Bia mencionou, justamente porque somos uma empresa muito relacional e isso é um ótimo ponto.

O Alê trouxe a questão do início de carreira dele e agora, já puxando para o momento, pela posição que ele está hoje como pessoa gestora. Como você vê a sua trilha carreira, a sua posição atual e qual é o seu papel nesse momento de mentorar e de liderar jovens talentos que estão ingressando no mercado de trabalho e também - já vou emendar outra -,, como não sobrecarregar esses jovens talentos com essa enxurrada de novidades que o estágio traz para a pessoa? 

13:43

[Alexandre Barreto] Bom, vamos lá. Muitas perguntas. Vou ver se eu lembro de todas, senão você vai me recordando, tá? Como eu comentei com vocês, eu entrei como estagiário da Unilever em 2009 e vou contar rapidamente aqui. Naquele ano, eu fui indicado ao Trainee e não passei. Então, isso tinha um peso diferente lá atrás, algo que hoje tem outro significado e uma das coisas que eu gosto sempre de dizer em relação a esse processo: a Unilever de hoje não é a Unilever de três anos atrás, não é a Unilever de seis anos atrás, não é a Unilever de nove anos atrás. No tempo que eu estou aqui, nesses 14 anos contando o estágio, eu já passei por umas cinco, seis Unilever.

E uma das coisas que pra mim sempre foi super importante aqui dentro foi a oportunidade de rotacionar. Eu entrei como estagiário de controladoria, gente, hard finance. Fazia ali os meus fechamentos, tinha várias atribuições de entender onde a gente poderia ter melhorias no processo de fechamento que, de longe, não é o que é hoje, que está muito melhor. E nesse processo de controladoria, depois que eu fui efetivado como analista, fiquei ainda mais três anos em controladoria e dentro da própria controladoria eu rodei em duas áreas, na época. 

Depois eu comecei a ter contato com outras pessoas, me comunicar com áreas fora de controladoria - porque tem muito stakeholder em controladoria  e me apaixonei por inteligência de mercado. Na época, pelo que a gente chama de competitors intelligence dentro da Unilever hoje, eu fiquei nessa área. Olha como são os ganchos aí. 

Eu fiquei nessa área por aproximadamente um ano e meio. Dois sem gestor, porque era uma cadeira já de Latinoamérica. E esse gestor que me contratou, ele acabou saindo da companhia para uma outra oportunidade. E aí eu comecei a ter contato com pessoas de marketing. Depois rotacionei para marketing. Depois de marketing, eu fiquei um ano, basicamente, e aí rotacionei pra customer. Aí eu fui construindo a minha cadeira ao longo do tempo.

Essa é uma das outras grandes vantagens que eu sou apaixonado na Unilever: você faz a sua cadeira. No lado bom e ruim, a gente não tem um job description travado. Então, obviamente, quem gosta de uma coisa mais fixa vai dar uma sofridinha no começo, até entender que essa flexibilidade é o que é legal do jogo, porque te permite aprender muita coisa diferente. Mas o começo, às vezes, é um pouquinho caótico. 

Depois de fazer todas essas rotações, chegou um momento em que eu já gostava muito de dados, mas eu era apaixonado - sou apaixonado - por negócio e eu uso os dados para explicar as coisas de negócio. É sempre o negócio em primeiro lugar. Eu sempre falo isso para os estagiários, falo isso para o meu time: o negócio vem primeiro e aí a gente usa a tecnologia, os dados, para apoiar o que seja necessário.

Dito isso, eu fui convidado pelo diretor, na época, para fazer a primeira área de inteligência de mercado em retail. E foi crescendo. Eu mais um recurso, depois eu mais duas pessoas -  amigos meus até hoje - e depois com três, quatro, cinco, seis, sete. Quando eu saí da área, isso lá em setembro 20, que aí eu vim como gerente para Food Solutions. Essa área já estava muito maior e hoje cresceu ainda mais.

E as pessoas que começaram comigo nessa área, hoje também já são gerentes. Então esse puxa puxa faz com que todo mundo vá subindo a régua, vá crescendo e o crescimento da empresa, no meu ponto de vista, ele só é válido quando a gente cresce junto. A Barra tem que crescer junto, empresa e profissional. Uma vez que isso é possível, você consegue enxergar o que a gente está fazendo aí no mercado: pessoas crescendo, empresa crescendo. E aí você me fala “Alê, com tudo isso que está me falando, qual é o seu papel hoje como gestor?”

A gente tinha um estagiário no ano passado e esse estagiário - na verdade, é uma estagiária, a Manu. Ela foi efetivada em retail. Fez um belo de um pitch, para quem conhece do processo de estágio, foi para as cabeças, fez um baita projetão e foi contratada em retail. E a história dela é muito bonita, porque a Manu eu contratei com 38 anos. Ela aceitou ser estagiária. Eu falei “Cara, se a Manu aceita ser estagiária com 38 anos e deixar boa parte da história que ela construiu pra trás, porque ela quer fazer uma mudança de carreira, eu tenho que apoiar”. E foi nisso que ela deu até um depoimento muito lindo, que depois de dez anos ela conseguiu ser ela mesma no mercado de trabalho. Eu sempre me emociono quando eu falo da Manu e vice versa, porque foi realmente uma troca ali, foi um acreditando no outro. Ela aprendendo, trocando de carreira, tendo as dificuldades o time apoiando e o gestor direto dela apoiando também, para que ela aprendesse todas as partes técnicas que tem dentro da área de inteligência.

E ela galgou o lugar dela. E hoje ela é analista em retail, o que é uma alegria absurda para a gente. Então, qual é o papel do gestor? É criar novos gestores. É criar caminho para que as pessoas subam. A minha alegria é ver a promoção do meu time. Independente de ser estagiário, analista ou coordenador. Não importa. O que hoje é o meu combustível, é a promoção do meu time.

Eu me sinto parte disso e às vezes até brinco: tenham ambição. Eu gosto de ser incomodado, me incomoda. Eu sou o gestor de vocês, eu vou abrigar, eu vou atrás, mas eu quero ver essa ambição. E não é uma ambição no mau sentido, é uma ambição de desenvolvimento, de buscar, de fazer a cadeira, de ter realmente um porquê que você está fazendo aquilo. Então eu vejo hoje o meu papel como um grande destravador de pessoas e destravador de caminhos, para que essas pessoas também possam caminhar e crescer ao longo da sua jornada. Seja crescer na carreira, seja crescer na frente com o que elas querem para sua vida. Pode não ser como a Manu dentro da nossa área, mas deixar preparado ou preparada a pessoa para que ela cresça na área que ela tem interesse.

Falei bastante, mas acho que é o que o meu coração pediu para dizer para vocês. E o mais importante para quem está entrando agora como estagiário, eu aprendi isso lá em 2009 e eu não esqueci até hoje: numa palestra, me disseram “carreira na mão”. Só tem uma pessoa que é responsável pela sua carreira: você mesmo. 

20:01

[Lorena Fernandes] Uau. Muito emocionada de escutar sobre a história da Manu, eu acho que mostra o quanto a gente acredita na força dos talentos e não coloca limitadores, barreiras nisso. Muito feliz que você dividiu isso com a gente. 

Chamando a Lari, líder do programa, para a jogada - que conhece a Manu, também -, quer escutar de você, Lari. Nesse período de integração, como tudo é planejado, como as ações são tomadas para que essa turma seja acolhida da melhor forma possível e que mais histórias como a da Manu aconteçam ao longo dessa jornada? E esses encontros entre as pessoas gestoras e jovens talentos acontecem nesse caminho. 

20:53

[Larissa Vieira] Fico muito feliz ouvindo a fala do Alê. Conheço Manu, uma pessoa incrível, inclusive a gente é amiga pessoal também. Encontrei ela nos corredores da Unilever e ela me contou a efetivação, estava muito feliz. Eu acho que o programa é isso mesmo. Essas histórias que a gente quer contar, são essas oportunidades que a gente quer dar para a juventude e também para novas pessoas co-construírem histórias com a Unilever.

Bom, para que tudo isso aconteça, tem todo um trâmite feito nos bastidores, para que a gente possa receber bem as turmas - e aqui na Unilever, nada feito de última hora. Então, tem várias pessoas envolvidas em todos os projetos e a preparação para a chegada das novas pessoas estagiárias não é diferente. Então, como todo o processo de estágio, na Unilever ou no mercado, a gente tem uma jornada desde o momento da atração, que é o momento da campanha, onde muita gente é impactada, até o momento da admissão, ou seja, o momento da chegada.

Então, existe um fluxo para a gente receber bem a nova turma. Primeiro,  a gente conta com vários parceiros e fornecedores aí pra ajudar a gente com toda a comunicação com esses jovens, o time de marca empregadora prepara todo um repertório para que a gente possa se comunicar de uma maneira muito clara e objetiva com esses jovens, uma vez que eles entram em massa, em uma grande quantidade, então, a gente precisa passar a mesma informação para todos e garantir que todos eles estejam alinhados com o processo.

No paralelo, a gente tem um hub também - um time - que cuida de recursos humanos, trabalhando nas partes mais burocráticas, para que ele chegue na companhia da maneira correta, com todos os meios legais. Então, é um momento que a gente está lidando ali com contrato, com a instituição e também com o próprio indivíduo. E esse é um momento muito delicado, que a gente precisa ter atenção e garantir que todos tenham os meios legais para começar de forma legal também na companhia.

Depois, é um momento que a gente começa aí, muito divertido, desenhar o que é a pré-integração e a semana de integração. Sim, gente. É uma semana de integração, tá? O que é essa pré-integração, que a gente chama: basicamente, é um esquenta que a gente faz com a turma, para eles já ficarem mais aquecidos e muito animados pra semana de integração que vem.

E aí, a gente vem então para o momento da admissão, que é um momento da semana de integração, que é quando a gente dá um banho de loja sobre Unilever para eles. Vocês ouviram já muito falar que a Unilever é um universo à parte, uma companhia que tem muitas camadas, muita coisa pra gente aprender, de fato, uma escola. E aí, nessa semana a gente dá, realmente, um banho de loja neles, sobre a nossa gigante companhia, sobre a Unilever como um todo. 

É muito legal, tem muito conteúdo, tem muito repertório, é uma semana muito especial para eles, que estão chegando, mas para gente também, que desenha, pra gente que está lá no dia a dia. É um marco, assim, realmente, para mim, que cuido do programa, de ver todos os rostinhos animados, de ver essa vontade realmente da pessoa aprender e de começar a carreira - muitos começam a carreira, outros estão recomeçando, como é o caso da Manu - mas de ter essa galera muito animada para trazer inovação, para conhecer, para aprender e se desenvolver. 

Então, a semana de integração é um dos momentos mais importantes, assim, para mim, quando eu olho para o ciclo de jornada de estágio. Foi importante para mim quando eu era estagiária - porque eu também fui estagiária na Unilever - e é muito importante pra mim continuar participando da semana, já são quatro anos fazendo isso e é um dos momentos - enfim, para não chover no molhado aqui, só pra eu falar de novo -, um dos momentos mais marcantes que a gente tem durante a jornada do programa. 

E é muito legal, porque depois eu converso com eles em cada fim de ciclo e eles falam “nossa, Lari, lembrei da minha semana de integração. Lembrei quando o kit chegou na minha casa, quando eu coloquei nas redes sociais, quando eu celebrei com minha família, com os meus amigos.” Então é muito, muito especial. É um início aí da jornada, dessa construção, dessa história da Unilever com os jovens talentos, mas também é muito especial pra gente aqui que está nos bastidores, ver que a gente está proporcionando isso através da Unilever. É um novo começo ou recomeço para esses jovens talentos 

25:24

[Lorena Fernandes] Incrível, Lari! Deu uma mega visão de como tudo acontece nos bastidores. E ela trabalha muito, viu, gente?! Ô mulher que trabalha para fazer tudo dar certo e tudo acontecer da forma planejada. É tudo feito com muita intenção e com muito cuidado. A Karen participou de uma das sessões do onboarding e queria que ela falasse sobre a experiência dela, de ter preparado uma mega sessão para a turma que chegou e também de participar desses bastidores. A Karen faz parte do squad do programa de estágio, então como ela vê esse movimento de ter sido impactada ano passado e de hoje impactar esses jovens talentos? 

26:11

[Karen Ota] Boa, bora lá. Eu peguei o bonde meio andando no squad, na verdade, tinha outra pessoa fazendo um papel e fui pegando um pouco do que ela estava fazendo que precisava fazer e fui tapando alguns buraquinhos que apareceu no caminho para apoiar o time.

Mas acho que o mais legal que eu tirei do squad é, realmente, ver o comprometimento de muita gente com essa agenda, como é complicado, porque quando a gente é o candidato, a gente vê os posts, tudo muito lindo, site lindo e a gente consegue fluir bem lá, ver os rostos das pessoas, as histórias inspiradoras. Brilha o olho, só fica apaixonado pela empresa.

E aí, quando você vem para esse lado do squad, você fala “caramba, realmente dá muito trabalho, o pessoal está muito engajado para fazer isso acontecer”. Então tem muita gente, tem um time de recrutamento que está por trás, um time que a gente chama de hub, que também ajuda. Tem muitas pessoas do time de OD, desenvolvimento organizacional, com a Lari, os kits todo, muitos detalhes pensados ponto a ponto, junto com a agência também, da Matchbox, para alinhar tudo para cada um dos estagiários terem a melhor experiência. 

Eu acho que aqui na Unilever a gente foca muito nisso: a experiência que as pessoas vão ter passando por nós, trabalhando com a gente. E aí, quando a Lari fez esse convite para nós, todas as estags que RH, participarem junto no primeiro dia dos nossos novos estagiários apresentar pra eles como funciona o RH, a gente ficou muito nessa dúvida “o que a gente fala? O que a gente como um ano atrás queria saber, que era importante conhecer do nosso RH?”. E aí a gente foi fazendo essa apresentação, tudo muito mais descontraído também, comemorando o primeiro ano de todo mundo estava lá, todos juntos, falando “gente, a gente já esteve aí, a gente sabe da ansiedade que vocês estão sentindo, a gente sabe como funciona, mas isso não diminui em nada o sentimento de vocês. Sintam isso, aproveitem isso, se conheçam.” 

Fazer essa troca é muito gostoso, você fala “caramba, já passou um ano que eu estava desse outro lado da tela e agora estou do lado da tela que compartilha a apresentação e puxa a frente e que consegue explicar pra ele’. Então, assim, você olha pra trás e fica até emocionada de pensar em tudo que passou, até chegar por aqui.

Então, você vê o trabalho das pessoas por trás, das pessoas que estão na frente, dos rostinhos brilhando, dos novos estagiários. Tem tudo isso por aqui. Inclusive, os próprios gestores super engajados para saber “quando vão entrar meus estagiários, quando eu vou poder falar com eles”. Tem de tudo isso aqui na Unilever. 

28:47

[Lorena Fernandes] Demais! É incrível escutar vocês. Eu sinto muito também essa emoção, que hoje eu também estou nos bastidores, e eu fui impactada dois anos atrás com a semana de onboarding. Então, eu não imaginava realmente que tudo era tão especial e parecia fluir tão bem. Parecia mágica, né? E hoje a gente vê que tem muito trabalho por trás. 

A gente vai se encaminhando para o final do nosso bate papo e aí eu quero deixar uma última pergunta para vocês: de forma bem prática, o que vocês acreditam ser o mais importante para aprender logo no início do estágio aqui na Unilever? E qual é a importância do onboarding para isso? 

29:34

[Beatriz Almeida] Bom, Lore, eu acho que esses primeiros momentos, assim, o que é importante tem muito do que a gente já falou bastante sobre essa questão de pessoas, até como o Alê comentou, de como você entender cada um, como se comunica e como falar com determinada pessoa. 

Então, acho que nesse primeiro momento, é crucial você primeiro aprender a mão, para as pessoas te guiarem, sabe. Querendo ou não, todos os gestores, coordenadores, etc. já viveram tudo que você está passando. Todos nós já fomos estagiários ou pessoas estagiárias, assistentes. Todos nós já entramos em alguma empresa diferente com as pessoas que estamos vivendo agora. 

Então, acho que é muito questão de deixar com que as pessoas te guiem também e te auxiliem nesse início, justamente para você saber com quem eu falo, como funciona determinado processo e como eu consigo determinado acesso a uma plataforma que a gente sabe que isso também tem de monte aqui na Unilever.

Então, acho que se eu tivesse que dar uma dica logo nesse início, seria justamente buscar essas conexões que te ajudem também levantar a mão quando você precisar que alguém efetivamente te diga com quem falar, por exemplo. E nesse ponto, essa semana de onboarding é super importante. 

Eu lembro que logo no início eu já tinha uma listinha de pessoas que haviam falado e apresentado no onboarding. Então eu já sabia que determinado assunto, pelo menos, tinha uma pessoa da área que poderia me ajudar e me guiar em relação ao que eu deveria fazer ou quem procurar. Então acho que tentar primeiro traçar essas conexões, digamos assim. Aquelas várias mensagens no Teams falando “oi, você não me conhece, sou estagiário de tal coisa, muito prazer”. Essas primeiras conexões são super importantes e fazem a maior diferença também no futuro

31:33

[Karen Ota] Super faz sentido e a gente fica com aquela vergonha de chamar a pessoa com “oi, desculpa, sou estagiária aqui, nova, não conheço”, mas acho que a gente não precisa ter isso aqui na Unilever. Então minha dica um é: vai com medo mesmo, vai com vergonha mesmo, manda mensagem, vai sozinho. Se precisar de apoio, pede ajuda, levanta a mão, porque realmente aqui tem um timaço de pessoas que estão do seu lado pra te apoiar, para te apoiar, pra te dar todo o auxílio que você precisa e não só do seu time.

Então, os estagiários se você falar “Gente, eu não tive uma resposta” ou algo assim ou “o que eu respondo aqui?” os estags podem te ajudar. Mesmo que todo mundo chegou junto, vai todo mundo se ajudando com o que puder, o que conseguir contribuir. E eu reforcei a dica do Alê, que na verdade, para mim, veio em outras palavras, que você falou em “carreira na mão”, para mim falar assim: “Ka, a cadeira de estagiário ou qualquer cadeira que você fizer aqui na Unilever é do tamanho que você quiser.” Então, se você quiser fazer a sua cadeira com o impacto de uma analista, você consegue fazer essa cadeira com impacto de uma analista. Se você quiser fazer uma cadeira direcionada para frente de diversidade com direcional para fazer uma transição de carreira, você consegue. 

Aqui na Unilever, o que não falta é oportunidade para traçar seu caminho, traçar a sua carreira, direcionar realmente o caminho que você quer seguir, o futuro que você almeja. E assim, e como o Alê mesmo trouxe de exemplo, não tem uma rota certa, não tem o caminho perfeito para seguir. Tem o seu caminho. E a Unilever super te dá ferramentas para seguir o seu caminho e te apoia nesse desenho também.

E você pode ir para maketing e sair de vendas e depois sair de marketing, voltar para vendas porque não gostou, e está tudo bem também. Ninguém guarda mágoas aqui nesse processo. 

Então, prestem muita atenção no onboarding, anotem tudo, anotem as pessoas, se conheçam, se permitam. Peçam ajuda e cuidem da sua carreira. Só todos esses conselhos.

33:48

[Alexandre Barreto] Acho que é importante falar do onboarding. Eu brinco que a gente  lembra das brincadeiras onboarding. Ele é uma semana ali. Hoje tá incrível. Na minha época era bem diferente. Até poucos anos atrás era bem diferente. Hoje as coisas estão bem mastigadas, acho que até para ajudar nesse processo de ansiedade inicial, as pessoas já são apresentadas inicialmente nesse processo de onboarding para saber “pô, pelo menos eu tô aqui, sei para quem eu vou responder ou qual é a expectativa da empresa e tudo mais”.

Se eu pudesse dar uma dica de onboarding: anote os nomes. Anote o nome das pessoas com quem está que estão do seu lado. Faça parte da comunidade de estagiários que se ajuda, que se puxa. Quem está no mesmo curso de faculdade costuma se ajudar até nas provas. Então acho que o poder da comunidade, ele é super importante. Apoie-se nisso.

Ninguém cresce sozinho. “Ah se eu fizer, se eu falar o que eu sei, se eu…”.Galera, é contributivo. Quanto mais você fala, quanto mais você traz pra mesa, quanto mais você propõe, mais vira gancho. Ideia traz ideia. Então esse ponto de achar que se eu falar o que eu sei ou se eu estiver errado no que eu estou falando, isso é punitivo, lógico que vai te punir: você não está aprendendo. A principal punição é para você, não é para o processo, não é para as pessoas. 

Então, permita-se errar, permita-se aprender, permita-se questionar. Esse processo inicial, para mim, de coração, minha minha carreira é um eterno onboarding. Pergunto mesmo, tenho dúvida, eu falo. “Ah, mas essa pergunta…” não tem pergunta básica, avançada, intermediária, chatGPT, Harvard Business Review, não, você tem que sair entendendo, tem que sair crente que aquilo faz sentido para você.

A dica que eu dou nesse processo inicial de onboarding, aproxime-se das pessoas. Tá todo mundo para crescer. Tem espaço para todo mundo, principalmente pra quem tem vontade. Nada substitui a vontade. A pessoa pode não ter conhecimento, conhecimento se adquire, agora a vontade é individual. 

[Larissa Vieira] Boa, gente. Estou até sem palavras do que o Alê disse, vou pegar para mim também - apesar que eu já passei da fase de ser uma pessoa estagiária. Mas o meu conselho, só para complementar tudo que as pessoas disseram, é para você se colocar nesse lugar realmente de aprendiz. Essa foi a melhor coisa que eu fiz quando eu estava nessa fase, eu não tinha realmente o conhecimento, mas eu tive a vontade, como o Alê disse. Eu fui mesmo aprendiz.

O meu maior conselho é: seja essa esponjinha. Não tenha medo de perguntar porque a fase de errar é agora. Você não vai querer errar quando você tem mais poder na mão. E agora é que você está realmente nessa fase de aprendizagem, saindo e terminando a fase de estudante para uma fase profissional. Então aprenda, pergunte e seja essa esponja.

Na Unilever - falando especialmente da Unilever, né? Tem muita gente disponível e com vontade também de ajudar vocês a se desenvolverem na carreira. E eu acho que o onboarding é o melhor momento para você sentar, de fato, nessa cadeira de aprendiz e querer sugar tudo que essa companhia tem e que as pessoas também ao redor de você tem para oferecer.

37:23

[Lorena Fernandes] É simplesmente tudo isso, sem nada a mais a dizer. Já vou encaminhando para os nossos agradecimentos. Nós fizemos esse podcast com o objetivo de falar ainda mais sobre o universo da Unilever e como se adaptar melhor a ele nesse início incrível de jornada. Esperamos que vocês tenham gostado e que vocês estejam ainda mais empolgados para trilhar cada passo como novos Unilovers.

Pessoal, vocês querem deixar uma mensagem final? 

37:59

[Alexandre Barreto] Vou deixar uma mensagem para todos que estão nos ouvindo agora. Você estagiário ou que vai entrar em um processo de estágio na empresa na qual você se identifica: não existe cargo. Estagiário é algo que as empresas é algo que as empresas precisam dentro da sua estrutura como um nome. Existe você.

Você não é um estagiário, você não é um analista. Você está. Então, acredite em você, acredite no seu desenvolvimento. Acredite que o segredo está em compartilhar o que se sabe e permaneça com muita fome. Muita fome. Fome de aprender, fome de ensinar. Fome de querer o melhor para você e para os seus. Só assim você vai conseguir garantir que ,dia após dia, a sua evolução ela vai ser visível a todos e principalmente pra você.

É muito legal fazer pelos outros, mas faça por você. Tudo vai reverberar. Grande abraço. Obrigado pela oportunidade. E para quem quiser me seguir, Alexandre Barreto, ou quem estiver dentro da própria Unilever que quiser trocar uma ideia é alexandre.barreto, também no nosso teams. 

39:04

[Karen Ota] O Alê é muito inspirador, né. Dá até medo de falar depois dele, mas eu já até chamei ele aqui no teams, inclusive. Mas para aproveitar para se despedir também deixo canal super aberto para falar comigo, karen.ota@unilever.com, fica super disponível para falar com vocês e queria muito desejar, principalmente, para os novos estagiários: boas vindas, boa sorte nessa jornada. Vai ser brilhante, vai ser incrível, se vocês quiserem ser brilhantes e incríveis, porque depende muito do quanto vocês se engajam, se envolvem nisso, porque por parte da Unilever ela vai estar engajada, envolvida e dedicada para fazer isso acontecer.

Como todos nós que estamos aqui nesse podcast, todo mundo que ajudou no programa de estágio como um todo, vão estar te apoiando na carreira nos próximos passos também. E agradecer também todo mundo que está aqui. Foi muito bom esse momento de troca que a gente teve, o convite, eu me senti uma superstar, uma celebridade de participar no podcast. Uma honra e é isso, pessoal, muito obrigado.

40:13

[Beatriz Almeida] Assim como a Karen, também estou me sentindo aqui uma superstar da Unilever, incrível. Mas gente, eu também estou super aberta. Me chamem no teams se vocês quiserem bater um papo. Eu adoro conhecer essas novas pessoas estagiárias, acho super gostoso essa troca que a gente teve um pouco aqui nesse podcast também, trocas que a gente pode fazer futuramente. Então, beatriz.almeida, por favor chamem, fiquem à vontade e mais uma vez, sejam bem-vindos, né?

Acho que como a Karen falou, a Unilever está de portas e coração aberto para todos vocês. Engajem, como o Alê falou, sejam curiosos porque é aquilo. Unilever é um universo. Então, com certeza você vai encontrar alguma coisa em que vocês se identificam, alguma coisa que você gosta. Tem vários grupos, várias categorias, várias áreas, essa é a possibilidade de você trilhar o seu caminho.

Você fazer alguns projetos em diferentes categorias, então seja curioso, porque com certeza tem alguma coisa que você goste, que você vai encontrar pessoas maravilhosas também, para te ajudar, te acompanhar. E é isso. Aproveitem muito cada segundinho. Acho que todo mundo fala isso, mas passa rápido, querendo ou não, e aprendam bastante, porque é uma grande escola. 

41:36

[Larissa Vieira] Bom, a mensagem que eu deixo para vocês pra gente se despedir é: independente se você está na Unilever ou começando ainda uma fase de pessoa estagiária em outra empresa, aproveitem esse momento de integração.

 

Seja um repetir de novo, seja um esponjinha das pessoas que estão dispostas a trazer mais conteúdo para vocês e trazer repertório sobre essa fase e esse início de carreira. E se divirtam, pessoal. Acho que essa é uma das coisas mais legais durante a nossa fase de carreira, estar em uma posição que nos permite errar nos dá o aval para errar, de sermos aprendizes.

E a jornada, ela pode ser divertida também. Parabéns para aqueles que passaram no processo. Parabéns para aqueles que estão começando como pessoas estagiárias em outras empresas, em grandes empresas, e eu espero que nós consigamos ter uma jornada muito significativa e muito poderosa, entendendo que vocês são o futuro da Unilever e o futuro do trabalho no Brasil e que nós estaremos em boas mãos.

Acho que é isso, um beijo, fico por aqui. 

42:51

[Lorena Fernandes] Muito obrigada por estarem com a gente, por escutarem esse incrível bate papo que rolou, e acompanhem as nossas redes sociais no Instagram @carreirasunilever e no LinkedIn Unilever. 

Esse foi o sétimo episódio e ainda temos mais surpresas nesta temporada. Um abraço e até o próximo.




ABERTURA

00:10

[Lorena Fernandes] Olá, pessoal! Eu sou a Lorena Fernandes, analista de Cultura e Desenvolvimento Organizacional e esse é o oitavo e último episódio do MatchCast em edição especial para a Unilever. Depois de um onboarding incrível, com diversos ensinamentos e contato com a cultura Unilever, é natural que a curiosidade sobre cada passo até o fim da jornada de estágio tenha apenas aumentado. Como a trilha de desenvolvimento foi desenhada? Quais as iniciativas que farão parte do programa de estágio e, especialmente, quais são as possibilidades e oportunidades para o que vem depois dessa jornada? 

Para responder a essas e outras perguntas e compartilhar spoilers sobre o que 2023 reserva para vocês, convidamos Ana Paula Franzoti, diretora de Cultura, Equidade, Diversidade e Inclusão, Neide António, estagiária de Recursos Humanos e ex jovem aprendiz da organização, Cecília Varanda, gerente de inovação e líder da garagem e Laís Franco, coordenadora de desenvolvimento organizacional e uma das lideranças na agenda de talentos. Continue com a gente. O papo vai ser incrível. 

O objetivo de construir um programa de estágio é desenvolver as pessoas estagiárias e integrá-las à cultura da empresa, para que elas se tornem suas melhores versões e exerçam seu propósito em busca de um mundo melhor.

Diversas ações incríveis são desenhadas e executadas com isso em mente, desde o momento de entrada na empresa, o foco no aprendizado contínuo, até o grande sonho no fim dessa jornada: a efetivação. Pensando no impacto positivo que cada uma das novas pessoas estagiárias pode causar na sociedade, a Unilever cria uma trilha de desenvolvimento completa, com diversas iniciativas de suporte e combustível para uma evolução incrível.

Nesse último episódio, nós vamos falar sobre cada ação que foi pensada para impulsionar o talento singular de cada pessoa e tudo que nos espera em 2023. Deu tudo certo. O sonho está se tornando realidade. 

Bem-vindas Ciça, Neide, Laís e Ana, prazer tê-las com a gente nesse momento. 

02:35

[Ana Paula Franzoti] Olá! Super feliz de estar aqui com vocês participando do nosso podcast. Finalmente chegou o momento de felicidade. Deu certo, então vamos falar sobre isso. Eu sou Anna Franzoni, tenho cabelos pretos curtos, cacheados. Estou usando um óculos vermelho e um blazer branco com uma blusa azul claro. Estou muito feliz de estar aqui. 

02:59

[Laís Franco] Pessoal, eu sou a Laís. Estou estreando aqui no podcast, que é o meu primeiro podcast. Então, estou entendendo como funciona. Eu sou uma mulher branca, de cabelos longos e pretos e estou usando uma blusa verde.

03:13

[Cecília Varanda] Olá, pessoal! Eu sou a Ciça Varanda. Eu sou uma mulher branca, de cabelos longos e ruivos - não no meu DNA, mas eu pago por eles, então são meus mesmo. Eu estou numa salinha que no fundo tem um tijolinhos, que é na casa Mãe Terra, que talvez alguns de vocês vão conhecer. Estou com um batom vermelho e uma regata branca e preta. É um prazer enorme estar aqui. Estou feliz! Também acho que é um dos meus primeiros podcasts, então bora lá pra ver o que vai acontecer. 

03:44

[Neide António] Muito obrigada pelo convite. Estou muito feliz de estar aqui, participar desse podcast, o último do programa de estágio. Eu sou a Neide António. Eu sou uma mulher negra, de origem africana, natural de Angola. Eu tenho cabelos crespos e eu estou usando tranças longas. Estou vestindo uma blusa preta. 

04:06

[Lorena Fernandes] Demais. Incrível tê-las com a gente e celebrar já com esse gostinho de saudade da nossa temporada do Chega Junto. Quero começar perguntando para a Ana, líder da nossa agenda de juventude, como a gente consegue manter o sentimento de encantamento desse início de estágio ao longo de toda a jornada? Como cultivar o brilho nos olhos das pessoas estagiárias?

04:36

[Ana Paula Franzoti] Uau! Eu posso te dizer que é uma responsabilidade imensa, isso eu posso te dizer. Mas eu acho que é um trabalho muito em conjunto com o próprio estagiário, com o gestor do estagiário e com a nossa área. Então, não tem uma única pessoa liderando sozinho todo o processo. Nossa área, ela é responsável por criar toda a agenda de desenvolvimento e por garantir que o estagiário está vivendo a experiência proposta para o estágio. O que é a experiência proposta? É muito simples. É ele colocar na prática aquilo que ele vê na teoria, na faculdade, nas universidades e nos seus cursos. 

Para colocar na prática, ele precisa estar o tempo inteiro aprendendo. Gente, vamos combinar, né? Quando a gente está aprendendo e se desenvolvendo, só por isso, a gente já mantém o nosso brilho no olhar constante. Então, propiciar experiências que possam deixar o estagiário aprendendo e se desenvolvendo durante todo o período de estágio, esse é o grande barato da entrega do programa de estágio, porque lá no final tem um fechamento de ciclo muito significativo da vida adulta. É a primeira vez que o estagiário - é tipo uma passagem, é um portal de passagem - ele deixa de ser universitário e passa a ser profissional porque ele pode até fazer pós graduação depois e etc. mas ele não é mais universitário, ele não é mais estudante. Ele passa a ser profissional. 

Então, a experiência dele durante o período de estágio cuida também de como ele vai atravessar esse portal, de como ele administra a vida dele, de como ele não entra em desespero, embora ele entre em desespero com o TCC da faculdade, as provas, o projeto da Unilever, as atividades que ele está aprendendo. Então, ele vai pirar o cabeção, né? Mas a gente precisa, sem dúvida nenhuma, dar suporte pra ele passar por essa experiência e por esse portal de uma maneira segura. De uma maneira tranquila, porque a vida dele muda para sempre depois desse período. Então, a gente tem muita ciência da nossa responsabilidade como companhia que, junto com os líderes e junto com os estagiários, de fazer essa experiência melhor possível.

Por que eu falo que o estagiário é importante? Porque quem vive a jornada é ele. A gente pode fazer o que quiser, mas quem vive a jornada é ele. Então, ele também tem que aproveitar a jornada. Ele também tem que se divertir com a jornada. Ele também tem que pedir ajuda. Ele também tem que se dedicar ao desenvolvimento, e isso é fundamental.

Então, quando a gente fala protagonismo, é menos sobre ser o melhor de todos, ser o “the best”, ser o todo poderoso. Mas é ser protagonista deste período, ou seja, ele estar presente nas atividades, sentir quando ele precisa de ajuda. A gente sabe que as pesquisas ligadas à juventude dizem que os jovens, hoje a grande maioria, mais da metade dos jovens brasileiros estudantes sofrem de ansiedade, de depressão, de algum tipo de sintoma de saúde mental.

Então, é bem importante ele também ser protagonista dessa história junto com a gente. Então, acho que é uma junção de fatores, sabe?, Lore? Acho que não tem uma receita de bolo fechada. A experiência vai ser individual para cada um. Para alguns, vai ser a descoberta de que era tudo o que eu queria na minha vida. Para outros, vai ser “nossa, eu nem imaginava que eu seria, que eu ia gostar de fazer isso, e eu estou gostando”. E para outros vai ser “nossa, isso não tem nada a ver comigo”. 

Então, é um período de descoberta super importante, mas que tem protagonistas que atuam de maneira conjunta para que isso aconteça e para que, no final do estágio, aconteça o que você disse, a tão sonhada efetivação, efetivação na Unilever e efetivação em qualquer lugar, porque você passa a ser profissional.

Então, acho que é um pouco desse pensamento que a gente tem. 

09:02

[Lorena Fernandes] Demais, e eu posso trazer que a Unilever realmente está preocupada com a autenticidade e a singularidade de cada talento. Quando eu entrei aqui no Programa de Estágio 2021, eu falei que eu ia aprender o que eu quero e o que eu não quero para minha vida.

Então seria positivo de uma forma ou de outra. Eu tive a felicidade de ser incrivelmente positivo e de encontrar o meu propósito. Enfim, então a Unilever dá autonomia e esse protagonismo que não é solidão, né? Porque tem toda essa rede de apoio para que a gente viva essa jornada e ultrapasse esse portal. A Neide está começando essa jornada, né?

A Neide foi de jovem aprendiz na Unilever e foi uma das pessoas aprovadas no Programa de Estágio 2023. Antes de tudo, a gente pode dizer que a gente está muito feliz pela sua conquista e a gente quer escutar como foi essa jornada do processo seletivo. E por que você escolheu novamente a Unilever para construir a sua carreira?

10:08

[Neide António] Uau, Lore. Muito obrigada. Eu também fiquei muito feliz com a notícia, eu pulei, gritei e contei para minha família e foi muito bom mesmo. Eu entrei na Unilever como aprendiz do mercado corporativo e não sabia o que fazer, qual era o meu escopo e eu estava com aquela insegurança do começo, né? 

Quando eu entrei, foi no time de OD, no time da Ana, então a Ana minha foi a minha líder. Durante o programa de aprendizagem, a Unilever me pegou na mão e me ensinou, me orientou e aos poucos eu fui me desenvolvendo. E eu sou muito grata a todas as pessoas que fizeram parte desse desenvolvimento, a Ana, o time de OD, a Lorena também é do meu time.

Eu fiquei mais ou menos 1 ano como aprendiz, e como eu queria continuar desenvolvendo aqui, com os profissionais qualificados, eu me inscrevi no programa de estágio - que é um programa completíssimo e bem preparado para dar todo o suporte que o estagiário precisa. Para começar, a Unilever ofereceu um curso de carreira para as pessoas candidatas. Tenho para mim porque me proporcionou um pouco mais de tranquilidade durante o processo seletivo. 

Para as pessoas aprendizes, o processo seletivo funciona de forma diferente. Nós somos avaliados durante o processo de aprendizagem, então a gente está aqui como jovem aprendiz e o nosso gestor nos dá todo o suporte que a gente precisa, leva na mão. “Você não sabe, eu te ensino” e funciona assim, dar feedback onde você deve melhorar. E tudo isso foi fundamental durante o processo de aprendizagem.

Quando a campanha de estágio começa, os nossos gestores eles dão um feedback e falam se indicariam ou não para o programa de estágio. Inclusive, eu fui descobrir isso só no final do programa de aprendizagem, que a minha gestora me indicou e ela falou muito bem de mim. E eu fiquei muito feliz porque, de fato, eu me empenhei e me esforcei durante esse período e foi um ponto positivo.

O diferencial desse programa é que ele é bastante inclusivo e diverso também, e acredito que ele foi pensado para todo tipo de pessoa - tanto que o Chega Junto foi um convite às pessoas que buscam gerar impacto positivo e acreditam na força do coletivo. Então, como sua história se conecta com o seu propósito e como seu propósito se conecta com a Unilever?

Essa foi basicamente a essência desse programa, que é falar sobre propósito, nada mais, nada menos do que aquilo que te move. Por este motivo, eu quis continuar minha carreira aqui na Unilever. E eu falo sempre que quando eu cheguei na Unilever, eu era uma semente e ela serviu como adubo, uma terra fértil me deu nutrientes para que eu pudesse me desenvolver e que eu começasse a crescer.

Hoje, ela é um meio para que eu consiga exercer o meu propósito de impactar a vida dos jovens com a minha história e mostrando que tudo é possível para aquele que cresce. Então, fazer parte dessa companhia é muito bom para mim. 

13:55

[Lorena Fernandes] Ciça e Laís, vocês começaram suas carreiras na Unilever como estagiárias. Então, a gente quer escutar um pouquinho de como foi esse período para vocês. E hoje, Ciça, você sendo uma pessoa gestora e Laís, uma das lideranças na agenda de talentos, Como a experiência que vocês viveram impacta na decisão que vocês tomam neste cargo, nesta posição que vocês assumem hoje? 

14:21

[Laís Franco] Eu entrei para estagiar em 2016, então, fazem sete anos. Muita coisa mudou desde então, mas eu acho que uma coisa que não muda e que eu vejo até hoje, é o brilho no olhar das pessoas quando elas recebem a notícia de que passaram na Unilever. E comigo não foi diferente. Eu lembro que eu chorei bastante, inclusive abracei minha mãe e falei “Mãe, eu passei”, porque, de verdade, acho que a Unilever tem uma presença no mercado e tem um lugar quase que de sonho. É o lugar que você quer conquistar e o estágio é o primeiro passo para isso.

Então, a gente enxerga no estágio uma possibilidade de crescer na carreira, de virar um executivo, como a Aninha falou. Então, eu acho que vai muito além de um programa de estágio. É um marco na vida. Eu lembro da minha vida pré Unilever e pós Unilever, porque muita coisa muda, de fato. E eu lembro que eu cheguei, assim como a Neide trouxe, não tendo nenhuma vivência no mundo corporativo e estar no escritório, estar com as pessoas, entender como funcionavam os rituais, as reuniões.

Então, foi muito uma escola. Foi muito entender o que é esse mundo corporativo e como eu, como pessoa estagiária, tinha o meu espaço, o meu lugar. E eu lembro de uma frase que me falaram que eu carrego comigo até hoje, que é a seguinte: a cadeira é do tamanho que você faz. O que isso significava na prática?

A Unilever vai, sim, te ensinar muita coisa. A Unilever vai sim te exigir muita coisa. Mas tem uma parte que é muito nossa, individual, de como a gente vai trilhar a nossa própria carreira. E isso não era menor para um estagiário. Então, desde o começo me foi dito que a cadeira era do tamanho que eu quisesse que ela fosse, ou seja, o nível de senioridade, as minhas interfaces, o tipo de projeto em que eu estaria incluída.

Tudo isso seria parte de uma escolha do formato que eu gostaria que fosse. Então, eu acho que é muito legal essa dualidade entre, sim, você entender que você está num papel de aprendiz e de ser uma esponja e de capturar e de absorver tudo, mas também saber que esse protagonismo, ele é necessário e é um protagonismo, Lo, que você trouxe que não é solitário. A gente tem uma rede de apoio, de suporte, muito presente para criar esse terreno fértil para você crescer como estagiário. 

Então, acho que me estendi um pouco mas era mais para falar que eu realmente sinto que o estagiário na Unilever ele tem quase que um apego pessoal com a marca, com a empresa, com as submarcas. Então, assim, a gente de fato se sente um pouco dono da empresa. A gente nunca mais volta para o supermercado e olha os produtos de uma forma como a gente fazia antes. Então, acho que isso é uma coisa bem interessante e que a gente de fato vivencia na Unilever todos os dias.

17:27

[Cecília Varanda] Ai, gente, que incrível o depoimento da La. E eu vou ter que falar que eu entrei como estagiária dez anos antes, eu entrei em 2006, gente. Estou aqui chorando. Mas olha, deu tudo certo em 2006 também. Estou aqui até hoje,muito feliz. E eu acho que, como vocês que escolheram estar aqui, eu sou apaixonada por essa empresa e pela nossa missão. Então, a primeira coisa que eu tenho que falar para vocês é: aproveitem, gente, é de longe a melhor época. Eu tenho muita saudade do meu tempo de estágio, que é bem diferente, mas já era muito legal e eu vou pegar um link do que a Ana trouxe sobre esse momento.

É um momento muito turbulento da vida esse marco, né? Entre ser jovem, ser adulto, entre ser um estudante, ser um profissional. E eu usei esse momento para descobrir aquilo que eu gostava e, principalmente, o que eu não gostava. Então, pra contar rapidinho a minha história, eu fiz engenharia de alimentos. Eu decidi fazer inscrição no vestibular porque eu vi uma palestra de uma pessoa que era mestre em queijos e eu achei super legal e falei “bom, vou fazer esse negócio e vou virar mestre em queijos também, porque eu adoro comer queijo” faz todo sentido, né, decidir uma profissão assim. Mas beleza, eu fui. 

Fiz o curso, super bacana e tal, e quando eu entrei no estágio eu entrei em uma vaga que não tinha nada a ver com essa formação tradicional, com alimentos e tudo mais, tanto que eu estava na fábrica de sabonetes, né? Definitivamente, a gente não quer comer sabonetes. Depois, no meu segundo ano de estágio, eu falei “bom, eu vou trabalhar com engenharia de alimentos, afinal, foi isso que eu trabalhei e foi isso que eu estudei, então vou tentar trabalhar com isso” e fui trabalhar em pesquisa e desenvolvimento. E eu descobri ali o que eu não gostava. Eu falei assim “nossa, acho que eu não sirvo para ficar dentro de um laboratório, para ficar fazendo formulações, pra ficar fazendo testes. Eu acho que os meus talentos podem ser aproveitados melhor em outro tipo de atividade.”

Então, os dois anos que eu fiz de estágio, eles foram cruciais para ver que eu gostava muito de supply chain, onde eu acabei construindo a minha carreira, e que eu não gostava tanto de estar no laboratório, de trabalhar com aquilo que eu tinha estudado. Então, isso talvez para tirar um pouco do peso que talvez alguns estejam sentindo. Tipo “ah, eu fiz essa formação, então foi isso que eu decidi, o resto da minha vida vai ser isso”. Não necessariamente, a gente está aqui justamente para protagonizar a nossa carreira, o nosso futuro. 

Então usem esse momento. Não tem problema nenhum se vocês chegarem a conclusão de que “nossa, acho que é isso que eu estou fazendo hoje, eu não gosto. Beleza. Uma coisa a menos que eu posso ter na minha listinha de oportunidades, vou passar para o próximo, ver aquilo que eu gosto”. 

E outra coisa que eu me lembro muito e que eu vejo muito - eu estou na garagem hoje, então eu tenho um contato com muitos estagiários e muitos jovens, eu falo que é a minha fonte da juventude - e eu me lembro muito da minha entrevista de estágio, que eu fui perguntada sobre uma ferramenta, uma habilidade técnica que eu não tinha. Na época, gente, não tinha tudo isso de linguagem, de programação, de dados. Era VBA do Excel, era saber fazer uma macro ali no excel e eu não sabia.

E eu achei de ir ali no sincerão e falei “não sei, mas gostaria de aprender”. E a minha gestora na época topou. Ela falou depois, conversando com ela, depois que ela tinha me contratado, ela falou “você me ganhou nesse momento, que eu senti que você foi sincera, mas vocês mostraram uma vontade enorme de aprender”. E eu comecei meu estágio, fui aprender sobre isso e o que eu entendi que eu tinha que fazer, já que eu estava naquela função eu precisava daquela habilidade e eu estava aprendendo a forma que eu conseguia retribuir, talvez, essa oportunidade com que eu consegui já trazer algum impacto no negócio foi trazer pequenas entregas. 

Então, eu aprendia um pouquinho ali, aprendia uma função nova. Eu ia lá, fazia alguma coisinha e mostrava para minha gestora, para mostrar um pouco dessa evolução. E é isso, ainda mais no mundo de hoje, que tudo é muito rápido. A gente vai aprender também, a gente tem que aprender nossa forma de aprender coisas e tirar muito proveito disso. Então, um pouquinho que a gente vai construindo de conhecimento ao longo do tempo, a gente já vai trazendo isso pra dentro de casa. 

Então, como eu falo na garagem, é menos do que a gente está entregando e aquele resultado no final. A gente fala muito de experimentação, mas é muito o como. Você tem vontade de aprender, você tem vontade de desenvolver alguma coisa, você vai atrás, você tem aquela vontade, aquela garra de “ai, deu errado, mas eu vou tentar de novo, de uma outra forma”. 

É isso, aproveitem bastante esse momento de estágio para experimentar, para saber o que vocês gostam, que vocês não gostam. Absorver conhecimento e já ir aplicando isso. A melhor forma de realmente se desenvolver é já começar a aplicar. Então, usem e busquem bastante essas oportunidades de experimentação e de construção de futuro. Vocês estão aqui, realmente, como o futuro da companhia ou do mundo, porque a gente sabe que a gente está hoje numa empresa, amanhã depois em outra e tudo bem.

E a ideia é que a gente tenha habilidades que possam ser usadas para a construção de um futuro melhor para todo mundo, independente da onde a gente está sentada. Então eu tenho muita saudade da minha época de estágio, Lo, tô aqui quase chorando já. 

22:49

[Lorena Fernandes] Eu sou uma pessoa saudosista também, então eu entendo o seu sentimento. Mas é incrível escutar vocês, porque eu acho que aqui a gente está pegando diferentes gerações da Unilever. Então é incrível entender como a história da companhia, por si, já impacta a agenda de desenvolvimento de juventudes. Isso não nasceu de agora. A gente tem um caminho bem consolidado nesta pauta em todas as iniciativas que a gente constrói. 

Então, nesse momento, falando sobre carreira e desenvolvimento, queremos spoilers. Então, pergunto para Ana e Ciça, o que 2023 está reservando para as nossas pessoas estagiárias? Então, como as pessoas, estagiárias podem participar da garagem e das iniciativas da garagem? E quais são os momentos que importam no plano de desenvolvimento? Que é pensado e estruturado para essa turma. Já trazendo aqui uns elementos, temos Pitch Day, temos EstagLev, queremos escutar tudo isso. 

23:58

[Cecília Varanda] Bom, vou começar então com spoilers da garagem. E aí a Aninha arremata com todo esse programa lindo. Gente, a Garagem Unilever é um hub de inovação. Ele nasceu em 2018 e a gente faz várias bagunças lá, que eu gosto de falar.

Então a gente tem desde programas de intraempreendedorismo - para quem não conhece essa expressão: pensa no empreendedor, alguém que está tocando o negócio, mas dentro de uma corporação. Então, dentro da Unilever, a gente tem muitas oportunidades de tocar projetos e nos sentirmos empreendedores. E a gente tem uma perninha de atuação e inovação aberta, todo esse universo de startups, tudo que a gente tenta colocar é abrir a janelinha, abrir a portinha para o ecossistema de inovação.

A gente tem essa atuação também na garagem. E tem uma atuação grande em cultura e aí, gente, fiquem de olho, porque a gente tem aí muito conteúdo, muitas atividades acontecendo. O propósito da garagem também é unir as pessoas e gerar conexão. A gente acredita que a inovação vem dos momento que a gente se conecta com pessoas diferentes. No momento que a gente faz conexões no nosso repertório, de maneiras inusitadas, isso que é inovação. A gente não precisa estar sempre criando coisas mirabolantes, a gente conecta as coisas de maneira diferente e a gente faz isso através de conversas, de networking, de se expor a uma experiência diferente ou um conteúdo diferente. 

Então, a gente tem muita coisa acontecendo na garagem, o convite aberto para que todos façam parte e contribuam também. Especificamente falando de estágio, gente, tem muitos spoilers. Mas o que eu posso dizer é que a gente está assim, muito juntinho, garagem e o time da Ana aqui, da Lo, todo o time de desenvolvimento, pensando o que a gente pode fazer,coisas cada vez mais diferentes. Em cada ano a gente coloca um elemento a mais ali de conexão. 

Então vocês vão ouvir muito falar de garagem e a gente está aqui sempre pensando em coisas diferentes e o que dá para a gente fazer, seja conversar mais com o público, seja trazer conteúdos diferentes.

E trazer soluções também inovadoras para o negócio. A Unilever é uma empresa centenária, gigante, tem marcas incríveis e a gente tem um foco em inovação, está no nosso DNA. A gente tem muitas inovações no mercado, e a garagem fala isso também e a gente tem sempre um foco no negócio. Então, tem uma ideia criativa. Quero testar alguma coisa ou estou aqui na reunião com meu time, posso dar uma ideia. 

Então, fica aí esse spoiler de que inovação é muito importante. Faz parte do nosso DNA e vocês vão ter muitas oportunidades de colocar a mão na massa com isso também. Aninha, tem mais spoilers?

26:46

[Ana Paula Franzoti] Olha, vocês sabem que eu tenho dificuldade com spoilers. Tenho que dizer isso. Eu nem tenho problema de ficar sabendo dos spoilers, mas eu tenho muito problema de dar.

Porque eu gosto de surpreender, porque eu acho que as coisas têm que fluir numa surpresa mesmo. Mas eu acho que o grande spoiler, realmente, é essa proximidade com a nossa garagem de inovação. Então, o quanto a gente consegue trazer, através de diferentes ações, essa mentalidade da curiosidade e da vontade de aprender, de pensar diferente, que a garagem de inovação é o grande laboratório para isso, então, o grande acelerador da organização para isso.

E esse ano a gente coloca realmente o programa de estágio no lugar onde a gente vai conectar mais a essa agenda de inovação. E é lógico que, na agenda de desenvolvimento, a gente vai deixar sim, sempre falar sobre as habilidades que são mais ligadas à forma como a gente trabalha e como é que a gente faz projeto.

Então, a gente sempre pensa em desenvolver - e aí eu não vou dizer como, que essa é a surpresa. Mas a gente sempre pensa em desenvolver os nossos jovens para que eles estejam prontos, efetivamente, na hora que termina o programa de estágio. Agora tem um recado que eu acho que é bem importante, assim: desenvolver dói, tá, gente? Deixar um recado bem dado sim, que não dá para ter vida simples quando a gente está sendo desenvolvido.

Então, é um ano que é um ano carregado de fortes emoções, né? Então, é um ano que a gente adoraria receber elogios, mas a gente só recebe que poderia ser feito de um jeito diferente. Vem sempre alguém e fala assim pra nós “olha, tá ótimo, mas numa próxima vez pensa nisso, nisso e nisso”. 

Não se sintam menores, não se sintam mal com isso. Na verdade, sejam profundamente gratos a quem fizer isso com vocês, porque desenvolvimento é isso. Acelerar o desenvolvimento é isso. É você dar a verdade rapidamente para a pessoa, para que a pessoa possa pegar aquela verdade e melhorar aquilo. Então, o nosso grande objetivo é que vocês sejam bons, muito bons rapidamente. 

Então não se sintam “ah, meu Deus, ninguém reconhece meu trabalho. Ah, nunca tá bom”. E isso também é uma característica nossa, como companhia, a gente é uma empresa relacional. Vocês vão ver isso. E a gente gosta de participar de tudo, então, assim, tirem a síndrome de tirar dez da cabeça de vocês desde agora. Desde antes de começar qualquer coisa, porque a síndrome de tirar dez, ela na verdade nos afeta emocionalmente.

Então, tirem isso da cabeça. É aprender. Aprender. Eu aprendo, não deu certo, remodelo e eu viro a página. Tem um conceito que é legal também de conhecer, que é o de antifragilidade. A gente ouve muito falar de resiliência. E resiliência ok, né. Que a resiliência é a nossa capacidade de ser esticado e voltar ali para a posição inicial e tocar em frente. 

A antifragilidade fala muito da nossa capacidade de aprender nesse momento de esticada. Então, eu estico a corda, mas eu aprendo também com esse processo. Então, eu nunca vou voltar a ser o que eu era quando a corda é solta ou quando a árvore é destombada, vamos dizer assim. Eu nunca vou voltar a ser o que eu era e, tenho certeza, vocês nunca mais vão voltar a ser o que vocês eram depois do programa de estágio. Para o bem e para o mal. E eu espero que seja só para o bem. 

30:58

[Lorena Fernandes] Olha, a minha experiência foi para o bem. E eu posso dizer que no momento que eu me libertei da síndrome de tirar dez, foi um momento que eu mais me conectei com a mentalidade ágil, com a questão do aprendizado que a garagem tanto fala.

Então, dá para ver como as agendas estão super conectadas. E eu fiquei mega feliz com esse spoiler e já vou vender meu peixe, se vocês querem acompanhar tudo que vai acontecer, sigam @carreirasunilever. É sobre isso. Agora, pensando no programa de desenvolvimento que é pensado para as pessoas estagiárias e como a área de cultura e desenvolvimento organizacional olha para isso… a gente sabe que o sonho de toda pessoa que está chegando no estágio é ser efetivado no final do programa. No programa de 2021, a gente alcançou a taxa de 55% de talentos efetivados. No último ano, foram 53% de talentos efetivados. O que vocês podem falar, Ana e Laís, sobre esse processo de efetivação e essas expectativas que são criadas para o fim do programa?

32:10

[Laís Franco] Olha, eu posso falar uma coisa que não é muito falada ,um pouco da visão do estagiário. Que de fato é um momento - igual a Aninha trouxe aqui - que tem muita coisa acontecendo. Tem a entrega do TCC, tem um projeto de estágio sendo apresentado para a empresa e a incerteza de se vou ser efetivado ou não. Mas eu lembro de uma coisa que me falaram quando eu estava nesse processo, que é o seguinte: não se preocupa com o que pode ou não ser.

Faça a sua parte. Em qual sentido? Se você aproveitar o seu programa de estágio para colocar o seu protagonismo em prática, para perguntar, para questionar, para sentir que você está num lugar seguro para testar, para aprender, tirar a síndrome do dez, que a Aninha falou. E de fato você mergulhar de cabeça nessa experiência, a efetivação vai ser uma consequência disso.

Você não vai precisar se preocupar se ela vai ou não acontecer, porque a sua preocupação e o seu tempo vai estar sendo investido naquilo que você realmente precisa investir, que é esse desenvolvimento. Então, se tem uma dica que eu posso dar, pensando na minha época de estagiária. E essa dica me ajudou muito, foi: não se preocupe nesse momento com o sim ou não, se preocupe em focar naquilo que você tem na manga, que é o seu desenvolvimento.

Talvez, se eu soubesse disso e tivesse colocado mais em prática, eu sofreria menos. E esse momento seria mais tranquilo e mais seguro. Então, acho que em relação à efetivação, se eu posso dar uma dica, é essa: se você se preocupar em se desenvolver, a efetivação ela vai vir. Como a Ciça falou, pode ser na Unilever, pode ser fora da Unilever, mas você vai estar sendo formado um profissional, um executivo para o mundo.

Pode ser dentro ou fora da Unilever. 

34:07

[Ana Paula Franzoti] A La disse tudo, né. É importante a gente ver a efetivação não como uma gratificação, mas como uma consequência de um ano excelente que eu tive como estagiário. Então, gente, isso é construído todos os dias em coisas muito simples e coisas do tipo assim: eu combinei uma data, eu cumpro data; eu combinei conversar com o fulano, eu cumpro conversar com o fulano; eu não sei fazer alguma coisa, eu digo não sei, ao invés de sei; eu tenho dificuldade, eu levanto a mão e falo “estou com dificuldade para administrar isso”. 

Se a gente todos os dias, não faz um pouquinho disso e a gente acha que é falando que eu sei fazer isso “não, pode deixar que eu faço, deixa comigo, tá tranquilo”. E aí eu não vou criando credibilidade. Eu tive um chefe que ele falava assim - vou usar um termo em inglês, mas vou explicar o que é. Ele falava que você tem que ter tracking record positivo. O que que é isso? É um conjunto de ações, de comportamentos que você tem, que vão chancelando a sua credibilidade. Então, se você fala que você vai entregar amanhã e você entrega amanhã com qualidade, etc., vai um pontinho lá para teu potinho de credibilidade, um pontinho positivo.

Se você fala que vai entregar amanhã, não entrega amanhã, não avisa a ninguém que não vai entregar amanhã e a pessoa pra quem você ia entregar ainda te cobra depois de amanhã “olha, cadê aquilo que você falou que ia me entregar ontem?” Isso vai para o teu potinho, vai para o potinho como um negativo e o negativo, ele geralmente é multiplicado em três.

Aí vem uma segunda vez você faz a mesma coisa. Pronto, aí já fala “olha aquele estagiário, aquela pessoa estagiária não está dando conta”. Ela não está por quê? Porque você também não pediu ajuda. Então, quando você fala assim, “olha, eu não vou conseguir entregar amanhã” antes, não cinco minutos antes de entregar, dias antes, porque você já sabe que não vai rolar. Seja sincero primeiro com você, porque quando você atrasa assim, você está se auto enganando o tempo inteiro. Seja sincero com você primeiro e depois com quem você combinou 

Então, essa credibilidade, a partir de agora, a partir do estágio, ela é uma credibilidade profissional. É como você vai construindo a sua imagem profissional. E é bom o que a Laís fala de que é assim, não se preocupe com o futuro, porque não é com o futuro que você tem que se preocupar mesmo, é com esse todos os dias. Como o que você faz em cada dia do seu programa de estágio, a construção da sua imagem profissional. 

Eu comecei como estagiária também, no nível técnico. Assim, três anos atrás, mais ou menos. E eu fiz administração e eu era estagiária de nível técnico do colegial. Nem é colegial agora mais, é ensino médio. E era muito interessante porque eu era estagiária, todo mundo achava que eu já era assistente. Eu não me comportava como estagiária, mas eu era assistente e todo mundo achava que eu já era analista. Eu era analista, todo mundo achava que eu era coordenadora, e isso foi até virar diretora. Eu era gerente e todo mundo achava que eu era diretora. Então, por quê? Porque isso é imagem profissional, a sua imagem e credibilidade, profissionais que começam com esse estágio. 

Então, a efetivação é uma consequência. Ela não é uma gratificação, é uma consequência natural desse processo. A gente tem tido muito êxito porque a média de mercado é de efetivação de 20%, mais ou menos, 22%. A gente efetivou o ano passado 55% e isso é sinal de que o estagiário, a parte do estagiário, ele está fazendo super bem.

É sinal de que o programa desenvolve realmente o estagiário para ele ser um profissional. Então, isso é uma excelente notícia. O reforço é: todos os dias você constrói seu programa de estágios. E toda vez que o bicho pegar, a gente está aqui para te ajudar. Então, venha, chore, “não estou dando conta”. A gente vai dar um jeito nisso, mas construa sua credibilidade profissional todos os dias um pouquinho, sem exceção, todo dia.

Então, uma última dica: vai ter dia bom, que merece ser celebrado, merece ser brindado e vai ter dia ruim. E vai ter dia muito ruim. O meu conselho é: nos dias ruins, espera uma noite de sono passar. Bem simples. Dorme, no outro dia, tudo que era ruim no dia anterior tomam outro formato e bola para frente, nem olha pra trás, bola pra frente.

Siga em frente sempre. A gente está aqui para atravessar a ponte junto com você. 

39:15

[Lorena Fernandes] Tem melhor forma de encerrar esse bate-papo? Neidoca, você foi jovem aprendiz na Unilever e hoje é uma das pessoas aprovadas no Programa de Estágio 2023. Antes de tudo, eu quero dizer que a gente está muito feliz pela sua conquista e a gente quer saber de você como foi a jornada do processo seletivo e por que você escolheu novamente a Unilever para construir a sua carreira?

39:42

[Neide António] Uau! Gente, imaginem um lugar onde você pode dar a vida ao seu propósito. Um lugar onde você pode aprender com líderes brilhantes e colegas inspiradores. Essa é a Unilever, gente. A minha meta era trabalhar em um lugar onde eu pudesse ter um plano de futuro e com certeza o sonho de todo estagiário é a efetivação. Mas eu entendo que é um processo e para esse ano eu tenho a expectativa de dar os meus primeiros frutos.

Lembra que eu falei que eu cheguei como uma semente, a Unilever me proporcionou essa terra fértil, esse nutriente para eu crescer e me desenvolver. E agora eu sinto que eu estou pronta para dar os meus primeiros frutos aqui no programa de estágio. E então, para esse ano, com toda certeza eu acredito que vai acontecer muitas surpresas, muito desenvolvimento estão me esperando aqui. E eu quero aproveitar ao máximo cada etapa, cada oportunidade e, claro, contribuir para a criação de uma sociedade mais sustentável e inovadora e também inspirar outros talentos a construírem um mundo melhor com a gente. Basicamente, são essas expectativas, e que a efetivação seja a consequência daquilo. Igual também a Ana falou, a gente focar bastante no presente, porque a gente tem que criar um ecossistema, uma credibilidade aqui dentro da Unilever.

Então, é muito importante a gente focar em cada dia, em cada passo, em cada etapa, aproveitar, que eu tenho certeza que o resto vai acontecer naturalmente, né? É uma consequência e eu estou bastante feliz. Estou bastante ansiosa por essa etapa para começar, porque eu sinto que eu tenho muita coisa a oferecer aqui na Unilever e é um ambiente propício para eu continuar crescendo e me desenvolvendo, profissional e pessoalmente também.

E eu espero que outros estagiários também aproveitem os conselhos dessas mulheres incríveis e experientes passaram aqui e que tirem proveito. Mergulhem nessas palavras que eu também vou fazer o mesmo, claro. Porque eu também preciso. E não deixem de aproveitar, gente, porque um dia a gente vai olhar para trás e sentir saudade, “poxa, era bom aquelas pessoas que eu conheci…”, a delícia de estar começando uma coisa nova, que eu estava muito ansiosa e tudo mais.

E eu espero que seja muito bom pra cada um de vocês que estão vendo aqui hoje, eu espero que vocês tenham gostado que eu trouxe pra vocês um pouquinho, não é muito, mas que vocês realmente tirem proveito disso, gente. 

42:41

[Lorena Fernandes] Acho que não, então vou me encaminhando aqui para o final dizer que foi um privilégio estar no bate papo de hoje. Em toda a temporada do nosso especial MatchCast, nós fizemos esse podcast para nos conectar ainda mais com os talentos que desejam transformar o mundo e tirar dúvidas sobre o nosso programa de estágio, sobre as vivências na Unilever e toda essa emocionante jornada que nós vivemos aqui dentro. Esperamos que vocês tenham gostado. Cada episódio foi preparado com muito carinho e nós desejamos muito sucesso para cada talento que acompanhou o nosso podcast. 

Mulheres, vocês querem deixar uma mensagem final? 

43:25

[Laís Franco] Acho que uma mensagem final, Lo, talvez seria para aproveitarem essa chance de ter um podcast. Na minha época não tinha isso. Eu acho que eu teria mergulhado de cabeça e escutado todos e ter buscado pessoas que estão na empresa para entender como é o cotidiano.

Porque, de fato, a jornada de vocês começa antes da entrada dentro da Unilever. É como vocês começam a exercitar esse protagonismo até um passo antes. Então, acho que a minha dica aqui é: comecem. Não vai ser perfeito, não vai ser o melhor do mundo, mas vai ser um começo, e a partir daí, a chance de dar muito certo é muito grande.

44:11

[Cecília Varanda] Bom, do lado de cá, além de como eu comecei falando, aproveitem muito, porque passa muito rápido e é muito, muito legal. Eu deixaria uma mensagem: o valor que vocês têm entrando nessa companhia gigante é muito além do que o que vocês imaginam. 

Pensem que somos muitas pessoas aqui dentro, de muitas gerações, com muitas histórias diferentes. E o valor que vocês trazem vindo, cada um com a sua história e cada um com a sua experiência, cada um com seu jeitinho, vocês contribuem para manter viva essa cultura e para a gente estar sempre se reinventando. 

Eu falo de novo, a garagem é minha fonte da juventude, porque, realmente, estar em contato com pessoas jovens e com ideias diferentes, com formas de pensar, de resolver problemas, formas de agir diferentes da nossa, é muito transformador e vocês têm esse papel aqui dentro também.

Então, sintam-se muito valorizados. O programa de estágio é uma das ferramentas mais incríveis que a gente tem dentro dessa companhia, para vocês e para a gente, para que essa reinvenção sempre aconteça. E na ansiedade que esse momento da vida traz, de se formar, de fazer o TCC, de que o que vai acontecer, vou ser efetivado ou não, tenham calma e empatia também. com as pessoas que estão em torno de vocês. É um excelente exercício que vocês vão precisar para a vida e para a carreira de vocês, que está cada um na sua jornada. A companhia como um todo está em uma jornada, então vocês vão lidar e conhecer as pessoas mais diversas possíveis, que são diferentes de vocês. E que bom que a gente tem várias pessoas diferentes e a gente vai trabalhar com cada uma delas.

Então, calma e empatia, vamos tentar entender a história de cada um, assim como todos nós temos a obrigação e a responsabilidade de entender a história de cada um de vocês. Curtam muito, aprendam muito, mergulhem sempre de cabeça, fiquem atentos às oportunidades que pingam. Bola está quicando? Está precisando de um dono, alguém para chutar para o gol. Seja essa pessoa. Como a Aninha trouxe brilhantemente, cada dia que vocês estiverem aqui, vocês podem conseguir uma história gigante e de muito sucesso. 

Então, vão em frente contem com a gente, contem com a garagem e muito sucesso para vocês. 

46:47

[Ana Paula Franzoti] Ai, elas já falaram tantas coisas lindas. Eu acho que o que eu falaria nesse momento de começo é: sintam-se muito orgulhosos de si mesmos, sintam-se muito felizes por estarem nessa oportunidade.

Celebrem e acho que é um momento de celebração, um marco importante para a vida. Aproveitem cada dia, até os dias ruins, gente, a gente cresce muito nos dias ruins e nos dias de alegria. Nos dias que a gente consegue marcar o gol, como a Ciça falou, super bem. Aprendam muito, sejam aplicados, sejam dedicados e divirtam-se, façam amigos, descubram coisas novas.

Eu acho que esse é o grande barato, assim. Viva coisas que vocês nunca viveram. Experimentem coisas que vocês nunca viveram e sejam muito felizes. A gente quer que vocês escrevam excelentes histórias para contar por aí. É isso que a gente busca, com um programa de estágio, com todo o cuidado que a gente faz o programa. Então, divirtam-se.

Quero ver vocês brilhando. Como diz uma grande amiga minha, quero ver vocês brilhando mais do que o sol durante o programa de estágio. Divirtam-se! 

48:11

[Neide António] Então, gente, agradeço mais uma vez pelo convite de estar aqui falando com vocês. E eu estou muito feliz nessa nova fase que eu estou iniciando. Super ansiosa para conhecer novas pessoas, novos profissionais e me inspirar cada dia mais.

E eu espero que vocês também aproveitem bastante essa nova fase. Um beijo pra vocês. 

48:39

[Lorena Fernandes] Eu vou encerrar com uma frase que eu aprendi na garagem, que é: é simplesmente tudo isso, não só isso, né? Muito obrigada por nos ouvirem até aqui e acompanhem as nossas redes sociais. Lá vocês podem conferir histórias inspiradoras, oportunidades para trabalhar em uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo.

Mais uma vez agradecemos a sua audiência e companhia. Desejamos muitas realizações em sua carreira. Um grande abraço.

Foto de duas mulheres, esquerda uma mulher branca sorrindo com um blazer azul, mulher da direita, negra, blusa roxa escura e clara. Ambas estão sorrindo.

💙 Somos uma gigante global com impacto positivo para o mundo

A Unilever é um lugar onde você pode colocar o seu propósito em prática no dia a dia, criando um negócio e um mundo melhores. Você vai trabalhar com marcas amadas por todas, todes e todos, além de melhorar a vida de nossos consumidores e comunidades que estão à nossa volta. 

Aqui, você exercerá o seu propósito tornando o nosso negócio mais sustentável, atuando em uma de nossas marcas mundialmente reconhecidas — como OMO, Dove e muitas outras — ou ajudando a impulsionar os nossos compromissos sociais. Suas ações terão impacto positivo na vida das pessoas.

O nosso propósito é tornar a vida sustentável algo comum. Apenas em 2022, a Unilever já alcançou diversas conquistas que dialogam com a nossa jornada diária em prol de um mundo melhor. Confira:

🏆 Destaque em inclusão étnico-racial e gênero na pesquisa Ethos/Época de Inclusão

🏆 Destaque em comprometimento racial, no pilar empregabilidade, no Prêmio Sim à Igualdade Racial do ID_BR

🏆 Líder da categoria Bens de Consumo no Ranking Responsabilidade ESG da Merco Brasil

🏆 Líder na agenda de sustentabilidade corporativa pelo Instituto SustainAbility

🏆 Destaque na premiação Best WorkPlaces pela InfoJobs

🏆 Destaque na categoria de atratividade de talentos pelo Prêmio Randstad 

🏆 Única empresa com duas marcas — OMO e Kibon — no ranking #NLS da eCGlobal

🏆 Prêmio WEPs (Women Empowerment PRinciples) ONU Mulheres - Categoria Diamante por duas edições consecutivas (2019 e 2021) 

Ainda ficou com dúvida?

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